Começamos por nos dirigir para planalto do Alambre onde constatámos novamente que este se encontra repleto de avenidas, perdendo neste caso os amantes dos "singletracks" muito técnicos e maravilhosos que existiam no local. Até o que vinha desde o alto do Alambre na direcção do estradão do Parque de Campismo-Casais da Serra, acabou. Tornado-se numa larga e monótona avenida, onde só falta mesmo o asfalto... É melhor estar calado... Não vá o mafarrico tece-las!
No entanto hoje como choveu bastante durante a semana e continuava a chover, resolvemos ir até às terras do Risco para podermos pela primeira vez observar a Marmita do Gigante, cheia de água.
Os exploradores do dia foram o João, o Hipólito o Machado e o Fernando, que após a travessia de um enorme mar de água no planalto do Risco, desviaram o curso normal dos passeios naquele local para as imediações da dita Marmita.
A Marmita do Gigante é uma formação de origem fluvio-glaciar, que pode ter a forma de depressão em depósitos glaciares, mais ou menos circulares, e às vezes cheios de água ou de cavidade em leitos de rios pela acção das correntes fluviais.
De constatar que no local foi aberto um trilho bem mais largo, do que a última vez que por ali andámos, por entre a vegetação circundante, e que normalmente nos impedia de levar as montadas até perto da dita formação milenar. Desta vez foi bem diferente de todas as outras e chegámos até bem perto com as bicicletas, deixando-as a cerca de 20 metros do nosso objectivo.
Quando lá chegámos o visual era alucinante, como nunca nenhum dos presentes tinha vislumbrado anteriormente, pois a Marmita estava cheia e o riacho que a sustenta encontrava-se em plena actividade, pois a quantidade de água que vertia era imensa, o mesmo acontecendo do recipiente do grande homem, para o vale em baixo, formando uma cascata digna de ser observada e captada para a posteridade pela minha objectiva.
Apesar de ser este o ponto alto do dia ficou ainda a registar a subida das Pedreiras Sul, e a longa e excelente descida desde o alto da pedreira até ao interior da pedreira da Achada. Não sem antes, o regresso, a um local que antigamente visitávamos com alguma frequência, a varanda das Pedreiras e onde captámos uns belos momentos.
Depois seguimos pela radical e empedrada descida que nos conduz desde o Facho de Santana até ao Moinho da Fonte de Carvalho, em Sesimbra.
Após todos estes maravilhosos momentos do dia de hoje, regressamos a Vila Nogueira de Azeitão, terminando o passeio após 39 km, com 836 metros em acumulado positivo.
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