Em mais um domingo soalheiro, fomos explorar terrenos, na cidade de Setúbal junto ao bairro do Viso, aproveitamos também para passar por alguns trilhos em que já não passávamos há muito e inspirados num antigo episódio de "Inspector Max" que na manhã de sábado passou na TV, fizemos um ligeiro desviou até a um dos vários moinhos que abundam nesta zona, e que na opinião de alguns dos participantes, tornou a nossa volta de hoje uma espécie de "National Geographic" com passagem e desbravamento de muito mato.
No dia de hoje voltaram a participar os únicos elementos que se irão aventurar nos Montes Hermínios, e por antiguidades passo a apresentar, o João, o Hipólito, o Machado, o Fernando, o Mário, o Flávio e o Renato.
Apesar do cariz lúdico da volta de hoje ainda somamos, 731 metros de acumulado em subidas, ao longo dos 35 km que integraram o passeio (para apenas 3 dos participantes), já que fomos distribuindo, perto de casa cada um dos elementos do grupo de exploração.
O desafio de final de ano CicloBeático, aproxima-se a passos largos (falta 1 mês) e como tal não convém forçar andamentos, apenas basta fazer manutenção e evitar algum percalço, que possa por em risco a participação em tão ambicioso desafio que se nos depara em terras de Viriato.
O que vou escrever nos próximos parágrafos, até pode ser considerado, conversa da treta ou politicamente incorrecto, mas os meus amigos que me conhecem bem, sabem quem e o que sou e que acima de tudo gosto das "coisas" claras e esclarecidas e que nada deixo passar sem uma justificação ou pelo menos deixar a minha insignificante e humilde opinião. Como tal aqui vai.
Como repararam eu escrevi no inicio do primeiro parágrafo "explorar" porque a palavra "descobrir" trilhos nesta região para além de abusiva poderá ser tarefa difícil a roçar o impossível, já que são terrenos praticamente urbanos e que já foram descobertos há muito tempo... Não havendo portanto lugar a tentativas ridículas de se passar por Vascos da Gama, Pedros Álvares Cabral e afins... Em relação a terrenos privados de facto até poderão existir "muitos" em que ninguém por lá passou (o que eu duvido), no entanto existe uma outra palavra difícil de entender para a maioria dos Portugueses e neste caso cada vez mais para uma classe da qual, faço parte, e que se encontra em crescendo (apenas em número infelizmente) os ditos "Betetistas", e a palavra para alguém mais desatento chama-se: RESPEITO.
E já agora por falar na tal palavra difícil de compreender... Ao longo destes seis anos de crónicas, sempre respeitei quem participa com comentários, e sempre dou resposta, apesar de algumas vezes discordar (não podemos gostar todos do mesmo). Em nenhuma situação deixei de dar atenção e de ter uma resposta o mais rápida possível e também nunca me escondi, lançando comentários indirectos a quem quer que fosse, evitando as devidas respostas.
O que nestas linhas escrevo e sempre escrevi, é claro e sempre dei direito de resposta a quem mencionei, assim como sempre publiquei e respondi a todos os comentários independentemente dos conteúdos.
No entanto e infelizmente, existe sempre quem age de forma diferente, não sei, nem sou ninguém para julgar, se será a forma certa ou errada de estar ou de o fazer, no entanto não me revejo nestas atitudes, pois estas ficam para quem as pratica... Eu fico com os meus amigos Ciclobeatos e continuaremos a saber dignificar os valores que nos passaram e que sempre tentamos transmitir da melhor maneira possível, errando muito e muitas vezes, pois humanos somos, no entanto sabemos muito bem aquilo que não somos.
O que escrevi neste dois últimos parágrafos não é indirecta para ninguém. É mesmo uma directa e ele sabe que é para ele, e apenas escrevi aqui no meu espaço já que não me foi dada a devida atenção no seu, como bom entendedor que sou, reparei que não sou bem vindo por lá, portanto aqui no meu local dou-lhe a devida resposta. No entanto no seu espaço que ao longo dos tempos me habituei a apreciar, não voltarei a participar pois fiquei a saber que não devo.
Fernando Oliveira
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