Neste domingo fomos explorar caminhos alternativos na zona dos Areeiros da Herdade da Mesquita, aproveitando o facto de nestas últimas semanas ter chovido quase incessantemente e diariamente, e como todos os "betetistas" bem sabem, é do melhor para se ciclar, em terrenos arenosos, que em outras condições climatéricas do agrado de muitos, não seria possível trilhar.
No dia de hoje que novamente amanheceu chuvoso, apareceram para pedalar três CicloBeatos... Sim 3! Do quarto, já falaremos mais à frente, pois esse elemento só se juntou ao grupo nos últimos cinco quilômetros do percurso... Bem mas vamos ao que interessa realmente.
Começamos por pedalar em São Simão pelos campos traseiros à Quinta da Bassaqueira, atravessando a N10, passando pelo Casal de Bolinhos, contornando os Brejos de Azeitão e o Pinhal de Negreiros e voltando a passar uma linha de água, que deságua na Vala Real, desta feita, mais a montante, no sitio dos Carapuços, até à qual, tivemos companhia de um fiel amigo (do seu dono), de razoável tamanho, "King Size" e com um chocalho ao pescoço, que nos ajudou a pedalar um pouco mais céleres até esta passagem de água.
Depois atravessamos o Pinhal do General e nas Fontaínhas, voltamos a ver, e desta vez a documentar um Campo de Futebol à antiga, pelado e com alguma lama (da outra vez tinha muito mais), o que causou algum saudosismo, ao dois mais experientes elementos do trio, o Hipólito e o Fernando, outrora partilharam muitas experiências futebolisticas em terrenos similares e por vezes em condições mais adversas, o terceiro elemento, o Renato, também adepto e jogador, já desenvolveu as suas caracteristicas desportivas, em pisos de muito melhor condição, devido à sua juventude.
Nos Carvoeiros e já no final da estrada de terra batida, entramos na herdade da Mesquita e logo para baptismo passamos por um charco onde no final tivemos obrigatoriamente de molhar os pés, e só depois reparamos que poderiamos ter contornado a vedação ao nosso lado e evitado este pequeno e húmido contratempo.
Chegados ao Casal dos Ladrões, atravessamos a ribeira da brava e fomos paralelos à ribeira Apostiça ou da Pateira, onde viríamos a ser barrados por um portão repleto de avisos, e que nos impediu de ultrapassar pelo meio do local onde são extraidos os inertes, vulgarmente conhecido por areeiro.
Fazendo-nos contornar este local pela N378 no sentido Fogueteiro/Sesimbra, para alguns quilômetros de um tão nosso indesejável, amigo denominado alcatrão, chegados ao cruzamento, tão nosso conhecido, que vêm do Pinhal de Flandres atravessando a N378, os areeiros a sul, e a herdade da Mesquita, e nos leva na direcção das Zaroias.
Entretanto já o quarto (quase) elemento da expedição, o Mário Jesus, tinha acordado, nos tinha contactado e já se encontrava à nossa espera (ainda no escuro, como a foto em baixo documenta), no cruzamento do Casal do Tojo com a N379, nós, o trio, atravessamos a Quinta da Morgada e fomos ao encontro do nosso amigo tresmalhado, que, pelo que, nos relatou, padecia de uma dor aguda, num pedaço do corpo vulgarmente conhecido por ombro (copus nocturnus), que o levou a levantar mais tarde e a sair ao nosso encalço, atalhando um pouco (quase 30 km).
Todos juntos e o trio com a volta feita, resolvemos regressar à casa partida indo pela Aldeia da Piedade, visitando a falésia do Alambre para fotos do grupo a quatro, e descendo até ao Porto de Cambas, Aldeia de Irmãos, Oleiros e Vila Nogueira de Azeitão, de onde saímos pelas 8.15 e chegamos pelas 11.15, tendo realizado 33km, com 370 metros de altimetria (ená tantos!).
Quem tem medo do escuro!? |
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