EL CARMEN - CONVENTO DA ARRÁBIDA (CAMINHO DAS CRUZES 2.0)

No dia dedicado a todas as Mães fomos dar uma volta diferente por caminhos que raramente pisamos, o Caminho das Cruzes é uma deles e depois de passarmos fica-nos na lembrança as vistas deslumbrantes mas também a dureza dos trilhos e a razão pela qual raramente o pessoal do BTT rola por estas bandas. Versão 2.0 porque em relação ao percorrido o ano passado, este caminho teve início na Quinta Del Cármen ao contrário do anterior em que subimos junto ás terras do risco.

Hoje em Vila Nogueira compareceram os suspeitos do costume, o Hipólito, o Nando, o Flávio, o Renato, um recruta novo de seu nome Luís Miguel que já tinha comparecido a semana passada e ficou a ser “idolatrado” por alguns de nós devido à sua profissão (ver no final da crónica), o Hugo Navarro que é meu vizinho e andava a prometer esta saída há várias semanas e eu Mário.

Arrancámos pela rua principal de Vila Nogueira em direcção às aldeias e depois de passar por Oleiros virámos á esquerda pela Rua da Escola que nos leva até ao alto do Vesugo. 

Depois de passarmos por uma descida complicada tanto de bicicleta como a pé, um fotografo até foi abalroado, seguimos pelo Alambre até ao estradão que nos levaria aos Casais da Serra.

Enquanto tentávamos decidir qual o caminho a tomar devido à presença de dois elementos novos, eu e o Nando sugerimos o Caminho das Cruzes, mas com a minha ideia de fazê-lo na integra ou seja desde a Quinta Del Cármen até ao Convento da Arrábida. 

E assim foi, subimos até á casa da Quinta Del Cármen e depois tomámos o trilho que nos leva até ao Convento. 

Pelas fotos podem aferir a beleza da paisagem que vista destes sítios parece adquirir uma luz diferente, talvez porque só passamos por aqui uma vez por ano!

Após mil e um saltos nas pedras e pedrinhas e rochas e companhia e de muito Pétt, lá chegámos À entrada do Convento da Arrábida. 

Aqui mais um ponto de situação, mais pelas horas que já eram, e decidimos subir às antenas para depois rolar até Vila Nogueira por alcatrão. 

Ainda mal tínhamos começado a subir e quando olho para trás vejo o Hugo à procura de algo?!? Pois era o elo da corrente que se tinha partido e depois de conferenciarmos e do próprio Hugo telefonar a pedir “reboque”, telefonei eu ao SR. Renato que já estava junto à rampa do parapente com o SR. Luís Miguel, já que tinham “fugido” do pelotão. 

Quando já estávamos todos solidários com o Hugo e iríamos rolar com ele até casa, empurrando-o onde fosse necessário, eis que o Renato diz que têm um elo de engate rápido. 

Tempo de eu sujar as mãos e colocar o dito elo na corrente do Hugo e ala que se faz tarde até casa.

E o trabalho do Luís Miguel perguntam vocês... 

VENDEDOR DA SAGRES :-) 

Mas que grande amizade que está a ser construída...