AZEITÃO - ALGARVE 2009



1ª ETAPA


Vila Fresca de Azeitão - Parque de Campismo de São Torpes (São Torpez)
 
 
PARTE I
 
 
Olá meus amigos finalmente arranjei um tempinho para vós começar a relatar a nossa aventura, peço desculpa por ter de ser eu a conta-la pois o combinado seria o Simão Ricardo faze-lo diariamente mas confesso que não houve tempo para isso :-) nem disponibilidade...
 
Bem então cá vai, a nossa saga começou logo na quinta-feira à noite dia 18 com a preparação do material para o passeio, ainda me recordo de alguém dizer: " eu estou tão entusiasmado com isto que acho que não vou conseguir dormir esta noite".
 
Eram 4.30 da madrugada e estava uma noite de Verão espectacular com bastante calor, e ia eu (Fernando Oliveira "Nando") a descer a rua da casa da minha sogra (onde fiquei para estar mais perto do local de saída), pensando que aquela hora seria o primeiro a chegar, mas enganei-me redondamente pois já se encontrava o Simão Ricardo a dormir em cima do pequeno muro que separa o Largo, do Jardim, tinha-se enganado na hora e chegado uma hora mais cedo (tava excitadissimo). Depois chegou o "Besugo" e a seguir o Fernando Viegas, começamos a carregar a carrinha, que diga-se ficou completamente cheia nem cabia um palito, só faltava o Joaquim Vieira "o Quim" e o Miguel Beleza que chegaram logo de seguida já com cerca de 2 km nas pernas.
 
Tira-mos a foto de partida e arranca-mos a todos o gás para Setúbal eram 5.30 da matina com o sino da Igreja de São Simão a tocar e a abençoar-nos para a jornada.
 

Fomos tão rápido que o nosso CicloBeato do apoio (Francisco Almeida "o Besugo") só passou por nós à entrada de Setúbal e disse-nos: "eu a espera na descida das Necessidades e vocês já aqui, vocês são rápidos!"
 
Apanha-mos o primeiro Ferry-Boat para Tróia às 6.15 e antes das 7.00 já estávamos na estrada rumo à Comporta.
 



Como podem comprovar pelas fotos abaixo o astral era alto e existiram alguns puxanços e arrancadas (não se podem considerar fugas pois ninguém fugiu), as rectas extensas pedem mesmo isso que se passou e a adrenalina a subir a mil ...





 


Chegados à Comporta entramos no estradão junto à vala real que nos levou durante 10 km até ao Carvalhal como é lindo pedalar ao amanhecer por este local com as cegonhas a prepararem-se para o seu voo matinal.

 
 
 
 
 
 Chegados ao Casão nos arrozais do Carvalhal, paramos para meter e vazar águas, claro que também fomos a um café para nós abastecer ...de águas, claro estavam a pensar em que? Com cerca de 60 km para fazer.
 

 

 

Depois do abastecimento fizemo-nos a estrada rumo a Melides com passagem por um lugar onde ninguém queria estar, o estabelecimento prisional do Pinheiro da Cruz, tal era a sensação de liberdade que se vivia no grupo.

 

 
Passagem pelo cruzamento da Aberta Nova e como podem ver a moral era alta, infelizmente esta etapa teve muito alcatrão que não sendo a nossa especialidade nos soube tão bem...

 

Fomos sempre a rolar em asfalto até à entrada de Melides onde nos desviamos para a terra batida em direcção a moinho do Vau, atravessando o inicio da lagoa e seguidamente uma mata com alguma areia mas superável, que nos conduzio até a Aldeia de Brescos, aqui tive-mos um pequeno lapso GP "ésico" e fomos conduzidos por um pequeno terreno de muita areia, mas com o bom sentido de orientação que nós é conhecido lá regressamos à estrada e lá fomos nós até ao IC4 rumo a Santo André.

 

Nas bombas de gasolina de Santo André, fizemos a 2ª paragem para abastecimento de água e comer uns geladinhos que diga-se de passagem souberam a ginjas, o sentimento do pessoal era de etapa quase concluída, mal se sabia que ainda iria-mos ter uma pequena surpresa.







IC4 fora fomos até completar-mos 80 km, ai viramos para Este, por terra batida e alguma areia , atravessando o IP8, chegando perto de Bragada, ai vou confessar agora :-) enganei-me a traçar o percurso no Goole Earth e não reparei que era caminho de ferro, mas não me desmanchei para não baixar a moral do grupo, andamos cerca de 1 km na linha férrea, os primeiros metros a pé mas depois com nótavel espírito de adaptação ao meio, montamos as nossas montadas tal como Alexandre fez para conquistar grande parte da Ásia e ai fomos nós no caminho de ferro , digno de filme Hollywoodesco, ninguém pára os CicloBeatos era o sentimento, mesmo quando tivemos de pular uma cerca e subir um morro para regressar à estrada, o Miguel que o diga pois estava quase a cair e negou qualquer espécie de ajuda tal e qual forcado sozinho na arena .... COJONES HOMBRE.


Depois de voltarmos ao alcatrão, por pouco tempo pois tomamos o caminho do Bairro da Provenca Velha que era de terra batida com uma subidinha de alguns (poucos) metros só para não dizer-mos que a etapa era plana, a pressa de chegar era tanta que perto do fim nos voltamos a enganar e logo num acesso a estrada que liga São Torpes a Porto Covo fizemos mais 2 km, mas estávamos todos "fresquinhos", depois de 100km eram 13.12 h quando chegamos ao pé do nosso amigo Besugo que nós esperava pacientemente após ter tido o trabalho de montar o acampamento todo (ainda por cima houve uns tipos que lhe disseram que tinha posto a tenda ao sol) :-).

As partes ditas de descanso recuso-me a comentar ...até porque não me lembro de absolutamente nada.
 
Apenas mais uma coisinha que por acaso até me estou a lembrar, durante o almoço...
 
que belo almoço ... um moço local apareceu a fazer um pó do catano com um tractor a arrancar mato, nós convida mo-lo logo a partilhar o nosso repasto para ver se o rapazito parava com o pózito, eis quando para nosso espanto o moço agradeceu amavelmente, e desejou-nos num memorável dialecto franco-alentejano uma boa estadia no parque de campismo de "SÃO TORPEZ".
 
Gargalhada Geral ... até a carrinha se riu ...
 
dixit
 
 
2ª ETAPA

Parque de Campismo de São Torpes (São Torpes) - Parque de Campismo Serrão (Aljezur)
 
 
Bem meus amigos cá vai o relato da 2ªetapa, tudo começou na noite do dia 19 sexta-feira pelas 21.00 quando o Tiago Godinho me telefonou a confirmar a sua presença na expedição, na manhã seguinte, confesso que fiquei surpreendido, nunca pensei que ele arranja-se um tempinho para pedalar com os amigos, mas o moço arranjou mesmo, quase nem dormiu depois de uma noite nas marchas populares, (mais vale chegar tarde do que nunca chegar) ganda Tiago.
 



Eram sensivelmente 6.00 da manhã quando arranca-mos de São Torpes já com o Tiago na comitiva e com um CicloBeato em má forma , O Miguel, que não se preparou convenientemente para a nossa aventura, teve de férias em New-York o maroto, acusou o cansaço e os kilometros do dia anterior (100km), como a etapa deste dia era composta por 92 km essencialmente em terra batida, estradões e single-tracks nas falésias, achamos por bem alterar um pouco a etapa de modo a proporcionar uma etapa muito mais confortável para o Miguel (e para nós também), resolve-mos fazer mais estrada e menos falésias, decisão sábia, já veremos mais á frente.
 

E ai fomos nós estrada fora até Porto Covo, onde paramos para alguns CicloBeatos tomarem o Mata-Bicho, após alguns minutos de paragem regressamos a estrada e pusemo-nos a rolar na direcção Vila Nova de Milfontes, e já com 27 km nas perninhas fizemos uma paragem na ponte sobre o rio Mira, para retemperar as forças e comer umas barritas, o dia ia ser longo e o calor estava a fazer-se sentir mais do que no primeiro dia ...haha ...já me esquecia também telefona-mos para o Besugo para comprar umas mines pró almoço, ou prá chegada, o dia estava quente e a garganta sequinha...
 

Depois retoma-mos a marcha numa boa média e calminha de 24 km/hora sempre em alcatrão (infelizmente) até ao cruzamento de Cavaleiro, ai apanha-mos uma sombrinha e divertimos-nos um bocadinho assim como alivia-mos as azeitonas mudando-lhes a água.


Seguidamente chegamos a aldeia de Cavaleiro, procura-mos um mini-mercado onde compra-mos fruta e Red Bull para alguns, o escolhido foi um estabelecimento numa praçinha onde existe uma árvore muito peculiar, como podem constatar nas fotos.


Farnel no bolso e vai de pedalar até ao Farol do Cabo Sardão, onde tiramos umas fotos maravilhosas, pena a presença de alguns emplastros a estragar a paisagem.



Nesta zona pedalamos junto às falésias durante vários kilometros cumprindo o plano traçado, depois do Posto Fiscal do Sardão entramos numa ciclo via até a Zambujeira do Mar.


Chegados à Zambujeira dirijimo-nos ao miradouro sobre a praia onde tira-mos belas fotografias aos CicloBeatos e a fauna local, seguidamente arranja-mos águas fresquinhas e retoma-mos caminho fazendo duas subidas ingratas como a mer.... pois o piso nem era terra nem alcatrão e agarrava as rodas ao chão como o catano...


A seguir ao Carvalhal da Rocha o engano da praxe segui-mos o track GPS mas era só areia com uma vala de ...erda pelo meio, voltamos para trás e resolvemos retomar a estrada já que estava muito calor para andar-mos pela areia e porque a fadiga começava a apertar, e assim foi, fomos direitos ao Brejão para apanhar a estrada nacional de Odeceixe.

Após meia dúzia de kilometros Odeceixe e um desafio final a grande subida paralela à vila, que foi feita por alguns CicloBeatos como se não houvesse amanhã (ha Leões, vê-se mesmo que andam na Arrábida).
Ao chegar-mos ao topo tivemos de parar pois o Miguel estava maltratado apesar de ter sido bem defendido na subida por dois Ciclobeatos a trabalhar para ele (excelente sentido de entreajuda).


Pensando já estar tudo bem com o Miguel, resolvemos seguir em formação com o Miguel em segundo ou terceiro a aproveitar o cone de ar para se ir poupando, e caso se sentisse a quebrar aleviava o ritmo, erro crasso andamos durante vários kilometros na casa dos 30km/hora arrebentando o pobre Miguel por completo, que não quis abrandar o rendimento e vindo a desfalecer quase por completo a dois kilometros do objectivo, foi necessário ingestão de açucares e tudo, lá segui-mos os restantes dois kilometros até ao Parque Serrão chegando por volta das 13.36 após 88 km e demorando 7.48 horas.


Para animar as hostes a casa de banho dos homens não tinha água quente, então banhinho de água fresquinha para enrijar o pessoal, a seguir o fabuloso repasto aguardado à 24 horas e bem regado com o tinto da Quinta da Califórnia.


Após o almoço alguns encontros imediatos do 3º Grau, e descanso de alguns guerreiros.


À noite resolvemos ir jantar ao restaurante do parque e salvo alguns bagos de arroz ...na asa... tudo correu bem, mas as carinhas eram de sono e cansaço, também se resolveu que era melhor o Miguel não continuar visto não se encontrar nas melhores condições, e esta aventura era para ser recordada pelas coisas boas que aconteceram e não por algo de mal que pudesse por em risco a integridade física de algum atleta (preservar a saúde dos CicloBeatos é uma máxima a cumprir, o que seria de um CicloBeato sem outro Ciclobeato? .... ora ai está!). o próprio Miguel foi bastante sensato acatando o conselho dos seus amigos ... já o Fernando Oliveira"O Nando" prometeu comer mais arroz mas ...com cuidado.



 3ª ETAPA


Parque de Campismo Serrão (Aljezur) - Sagres


Dia 21 de Junho, 1º dia de Verão, e último dia da nossa grande aventura, tudo começou por volta das 7.07 quando saímos do Parque Serrão, já sem a companhia do nosso amigo Miguel que ficou a descansar acatando os nossos conselhos; ficou desapontado é claro, mas fizemos-lhe ver que o objectivo tinha sido conseguido pois tinha chegado ao Algarve (de notar que a partir da ponte de Odeceixe já é Algarve), e também lhe disse-mos, e é certamente verdade, que fez o que muitos mais novos ou com a idade dele nunca farão, ou só o farão em sonhos e fanfarronices... nota 20
Miguel, superaste-te a ti mesmo e não te faltou empenho e dedicação , mais do isso seria estupidez, e tu não me pareces estar nesse grupo, hávera outras oportunidades com certeza.

Bem, 7.07 arrancamos do parque para iniciar logo com uma descida que parecia não ter fim ...mau prenúncio... pois quando se desce muito ... e assim foi entramos em Aljezur e começamos logo a subir em direcção do seu castelo altaneiro ....bela subida e íamos tão empenhados a subir que desta vez o erro da praxe se deu logo no inicio da etapa e não viramos ao lado da Igreja, continuamos a subir até ao topo, mesmo até ao castelo.


Mas graças a um aparelhinho mágico lá conseguimos ir para o caminho certo e voltamos a descer muito, mesmo muito até ao fundo de um barranco ai encontramos uma linha de água e já a contar com o sobe e desce que nós iria esperar nesta etapa decidimos em grupo que o melhor era seguir o traçado previamente marcado no GPS, estávamos só a andar à 6 km e já andávamos á nora com tanta sobe e desce no meio dos montes, resolvemos pelo GPS e mais uma vez muito bem.

Mas claro grama-mos logo com uma parede enorme de cascalho solto, confesso que me estava a assustar um pouco, mas enfrentamos a subida como CicloBeatos que somos.



A recompensa de termos feito este inicio doloroso foi a de depois andarmos vários kilometros sempre por cima dos montes numa demonstração de que seguindo tracks publicados no GPSies e orientados com o meu OREGON 300 :-) os resultados são excelentes.

A próxima paragem foi o miradouro da praia da Pedra da Agulha, uma vista descumonal de fazer perder a razão ao mais céptico, depois uma grande descida até a praia lá bem em baixo e já a deitar o olho ao que nós esperava do outro lado da praia ... uma subida monstruosa de vários kilometros.








E assim foi quando começamos a subir até nós engasgamos, era mesmo muito inclinada nem parecia vista lá do alto, começamos logo a comparar com algumas subidas nossas conhecidas na nossa zona e chegamos a conclusão que o nível de inclinação era superior á Giboia na Baixa de Palmela, mas esta era em cascalho solto, e também muito mais longa, era do tipo, fazíamos uma curva e dizíamos baixando logo a cabeça; " ...ainda mais! "

Depois voltamos ao topo dos montes e novamente andamos assim durante largos Kilometros até que começamos a descer durante cerca de 3 km ganda descida e quase sempre a abrir, culminando a descida junto a uma linha de água (magnifica paisagem diga-se de passagem).

Segui-mos a linha de água que nos levou até ao alcatrão e consequentemente até a aldeia da Carrapateira, onde fizemos uma paragem para comprar águas e comida, paragem até longa demais (quase 1 hora), pois fomos a um café e o atendimento era feito de forma bastante lenta (Quase a passo de caracol), mas após muito sacrificio lá fomos atendidos e depois de abastecermos os cantis lá partimos.
 


Agora era alcatrão mas entre a Carrapateira e bem perto de Vila do Bispo era sempre a subir pelo menos uns 5km, depois perto de umas hélices de aproveitamento de energia aéolica desviamos para o mato, andando por lá alguns km para nosso gaúdio pareciamos uns garotos hora passavam uns, ora passavam outros era a "rush hour" estávamos próximos do objectivo.
Perto de Vila do Bispo cortamos para Oeste e andamos em terra batida em estradões largos e rápidos mas com muita trepidação (as nalgas que o digam).

Próximo da praia da Ponta Ruiva outro erro mas desta vez foi sabotagem... alguém tinha lavrado o caminho por onde se devia ter ido, lá acertamos com o caminho, e lá fomos nós novamente com a adrenalina a mil... Sagres já se via ao longe.
 

Apanhamos o alcatrão perto do Cabo de São Vicente e foi por ele que rolamos até ao nosso objectivo final, a fortaleza de Sagres onde chegamos às 12.04 após 58 km, e chegamos todos alinhados lado a lado como vencedores que fomos... e a nossa espera até estavam pessoas de Azeitão, o nosso CicloBeato de apoio "O Besugo" a dona Celestina e a filha Ana (que até é a namorada do nosso amigo Tiago) que nós deram uma salva de Palmas e tiraram fotografias.
 

Visto estarmos ali á espera do Miguel Silva e do António que ainda não tinham chegado, resolve-mos ir dentro da fortaleza pois a visita era gratuita, aproveitando para tirar fotos e ver a fauna local.
 

Apenas quero ressaltar o facto de pedir-mos a um rapaz para tirar a fotografia todos sentados num canhão .... mas quando o rapazito ia tirar a foto o patife do Simão disse em voz alta que este era o final da 1ª Concentração Gay em Sagres, e o rapazito atrapalhou-se tirou duas fotos de seguida e esticou-se todo para nos entregar a máquina fotográfica, como podem ver na 2ª foto a risota foi geral...
 


Também existem gajos muita malucos em Sagres que pescam em precipícios mas sempre na melhor companhia, a de uma bejeca fresquinha.
 


Entretanto chegou o António e o Miguel que nós levaram de regresso ao acampamento em Aljezur, foi tempo de tomar um banhinho fresquinho, e ir almoçar.
 




Depois de Almoço arrumamos a tralha toda e fizemos-nos ao caminho de regresso à nossa bela região de Azeitão, não sem antes ter-mos parado novamente em "São Torpez" para a foto de Família.
 


Para o ano esperamos que haja mais do mesmo ou de outra coisa parecida, não importa onde vamos o que importa sempre é o espírito que transportamos e fazemos prevalecer.

Adorei ter feito parte desta aventura na companhia destes excelentes amigos, nunca esquecerei estes momentos maravilhosos.


OS PROTAGONISTAS DA GRANDE AVENTURA AZEITÃO - ALGARVE 




FRANCISCO ALMEIDA "O BESUGO"



FERNANDO VIEGAS



MIGUEL BELEZA



JOAQUIM VIEIRA "O QUIM"



FERNANDO OLIVEIRA "O NANDO"



SIMÃO RICARDO



TIAGO GODINHO

 

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

ELECTRO NOITE E DIA

RUI AMADOR

MIGUEL SILVA

ANTÓNIO "TONINHO"


TALHOS VIEITOS

QUINTA DA CALIFÓRNIA

JOSÉ VIEITOS "O ZÉ"


CAFÉ/RESTAURANTE Ó MANEL

BERNARDETE SOUSA
 
 
NÚCLEO DE BTT DE VILA FRESCA


A TODOS OS MEMBROS DAS NOSSAS FAMÍLIAS QUE NÓS APOIARAM E SEM ELES NADA DISTO TERIA SIDO POSSÍVEL


EM MEMÓRIA DO LUÍS PEDRO "O FACAS" 1974-2009

 

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