1ª ETAPA
Vila Fresca de Azeitão - Parque de Campismo de
São Torpes (São Torpez)
PARTE I
Olá meus amigos finalmente arranjei um tempinho para vós começar a relatar
a nossa aventura, peço desculpa por ter de ser eu a conta-la pois o combinado
seria o Simão Ricardo faze-lo diariamente mas confesso que não houve tempo para
isso :-) nem disponibilidade...
Bem então cá vai, a nossa saga começou logo na quinta-feira à noite dia 18
com a preparação do material para o passeio, ainda me recordo de alguém dizer: "
eu estou tão entusiasmado com isto que acho que não vou conseguir dormir esta
noite".
Eram 4.30 da madrugada e estava uma noite de Verão espectacular com
bastante calor, e ia eu (Fernando Oliveira "Nando") a descer a rua da casa da
minha sogra (onde fiquei para estar mais perto do local de saída), pensando que
aquela hora seria o primeiro a chegar, mas enganei-me redondamente pois já se
encontrava o Simão Ricardo a dormir em cima do pequeno muro que separa o Largo,
do Jardim, tinha-se enganado na hora e chegado uma hora mais cedo (tava
excitadissimo). Depois chegou o "Besugo" e a seguir o Fernando Viegas, começamos
a carregar a carrinha, que diga-se ficou completamente cheia nem cabia um
palito, só faltava o Joaquim Vieira "o Quim" e o Miguel Beleza que chegaram logo
de seguida já com cerca de 2 km nas pernas.
Tira-mos a foto de partida e
arranca-mos a todos o gás para Setúbal eram 5.30 da matina com o sino da Igreja
de São Simão a tocar e a abençoar-nos para a jornada.
Fomos tão rápido que o nosso CicloBeato do apoio (Francisco Almeida "o
Besugo") só passou por nós à entrada de Setúbal e disse-nos: "eu a espera na
descida das Necessidades e vocês já aqui, vocês são rápidos!"
Apanha-mos o primeiro Ferry-Boat para Tróia às 6.15 e antes das 7.00 já
estávamos na estrada rumo à Comporta.
Como podem comprovar pelas fotos abaixo o astral era alto e
existiram alguns puxanços e arrancadas (não se podem considerar fugas pois
ninguém fugiu), as rectas extensas pedem mesmo isso que se passou e a adrenalina
a subir a mil ...
Chegados à Comporta
entramos no estradão junto à vala real que nos levou durante 10 km até ao
Carvalhal como é lindo pedalar ao amanhecer por este local com as cegonhas a
prepararem-se para o seu voo matinal.
Chegados ao Casão nos arrozais do Carvalhal, paramos para meter e vazar águas,
claro que também fomos a um café para nós abastecer ...de águas, claro estavam a
pensar em que? Com cerca de 60 km para fazer.
Depois do abastecimento fizemo-nos a estrada rumo a Melides com
passagem por um lugar onde ninguém queria estar, o estabelecimento prisional do
Pinheiro da Cruz, tal era a sensação de liberdade que se vivia no grupo.
Passagem pelo cruzamento da Aberta Nova e como podem ver a moral era alta,
infelizmente esta etapa teve muito alcatrão que não sendo a nossa especialidade
nos soube tão bem...
Fomos sempre a rolar em asfalto até à entrada de Melides onde nos
desviamos para a terra batida em direcção a moinho do Vau, atravessando o inicio
da lagoa e seguidamente uma mata com alguma areia mas superável, que nos
conduzio até a Aldeia de Brescos, aqui tive-mos um pequeno lapso GP "ésico" e
fomos conduzidos por um pequeno terreno de muita areia, mas com o bom sentido de
orientação que nós é conhecido lá regressamos à estrada e lá fomos nós até ao
IC4 rumo a Santo André.
Nas bombas de gasolina de Santo André, fizemos a 2ª paragem para
abastecimento de água e comer uns geladinhos que diga-se de passagem souberam a
ginjas, o sentimento do pessoal era de etapa quase concluída, mal se sabia que
ainda iria-mos ter uma pequena surpresa.
IC4 fora fomos até completar-mos 80 km, ai viramos para Este, por
terra batida e alguma areia , atravessando o IP8, chegando perto de Bragada, ai
vou confessar agora :-) enganei-me a traçar o percurso no Goole Earth e não
reparei que era caminho de ferro, mas não me desmanchei para não baixar a moral
do grupo, andamos cerca de 1 km na linha férrea, os primeiros metros a pé mas
depois com nótavel espírito de adaptação ao meio, montamos as nossas montadas
tal como Alexandre fez para conquistar grande parte da Ásia e ai fomos nós no
caminho de ferro , digno de filme Hollywoodesco, ninguém pára os CicloBeatos era
o sentimento, mesmo quando tivemos de pular uma cerca e subir um morro para
regressar à estrada, o Miguel que o diga pois estava quase a cair e negou
qualquer espécie de ajuda tal e qual forcado sozinho na arena .... COJONES
HOMBRE.
Depois de voltarmos ao alcatrão, por pouco tempo pois tomamos o caminho do Bairro da Provenca Velha que era de terra batida com uma subidinha de alguns (poucos) metros só para não dizer-mos que a etapa era plana, a pressa de chegar era tanta que perto do fim nos voltamos a enganar e logo num acesso a estrada que liga São Torpes a Porto Covo fizemos mais 2 km, mas estávamos todos "fresquinhos", depois de 100km eram 13.12 h quando chegamos ao pé do nosso amigo Besugo que nós esperava pacientemente após ter tido o trabalho de montar o acampamento todo (ainda por cima houve uns tipos que lhe disseram que tinha posto a tenda ao sol) :-).
As partes ditas de descanso recuso-me a comentar ...até porque não me lembro de absolutamente nada.
Apenas mais uma coisinha que por acaso até me estou a lembrar, durante o
almoço...
que belo almoço ... um moço local apareceu a fazer um pó do catano com um
tractor a arrancar mato, nós convida mo-lo logo a partilhar o nosso repasto para
ver se o rapazito parava com o pózito, eis quando para nosso espanto o moço
agradeceu amavelmente, e desejou-nos num memorável dialecto franco-alentejano
uma boa estadia no parque de campismo de "SÃO TORPEZ".
Gargalhada Geral ... até a carrinha se riu ...
dixit
2ª ETAPA
Parque de Campismo de São Torpes (São Torpes) - Parque de Campismo Serrão (Aljezur)
Bem meus amigos cá vai o relato da 2ªetapa, tudo começou na
noite do dia 19 sexta-feira pelas 21.00 quando o Tiago Godinho me telefonou a
confirmar a sua presença na expedição, na manhã seguinte, confesso que fiquei
surpreendido, nunca pensei que ele arranja-se um tempinho para pedalar com os
amigos, mas o moço arranjou mesmo, quase nem dormiu depois de uma noite nas
marchas populares, (mais vale chegar tarde do que nunca chegar) ganda
Tiago.
Eram sensivelmente 6.00 da manhã quando arranca-mos de São
Torpes já com o Tiago na comitiva e com um CicloBeato em má forma , O Miguel,
que não se preparou convenientemente para a nossa aventura, teve de férias em
New-York o maroto, acusou o cansaço e os kilometros do dia anterior (100km),
como a etapa deste dia era composta por 92 km essencialmente em terra batida,
estradões e single-tracks nas falésias, achamos por bem alterar um pouco a etapa
de modo a proporcionar uma etapa muito mais confortável para o Miguel (e para
nós também), resolve-mos fazer mais estrada e menos falésias, decisão sábia, já
veremos mais á frente.
E ai fomos nós estrada fora até Porto Covo, onde paramos para
alguns CicloBeatos tomarem o Mata-Bicho, após alguns minutos de paragem
regressamos a estrada e pusemo-nos a rolar na direcção Vila Nova de Milfontes, e
já com 27 km nas perninhas fizemos uma paragem na ponte sobre o rio Mira, para
retemperar as forças e comer umas barritas, o dia ia ser longo e o calor estava
a fazer-se sentir mais do que no primeiro dia ...haha ...já me esquecia também
telefona-mos para o Besugo para comprar umas mines pró almoço, ou prá chegada, o
dia estava quente e a garganta sequinha...
Depois retoma-mos a marcha numa boa média e calminha de 24
km/hora sempre em alcatrão (infelizmente) até ao cruzamento de Cavaleiro, ai
apanha-mos uma sombrinha e divertimos-nos um bocadinho assim como alivia-mos as
azeitonas mudando-lhes a água.
Seguidamente chegamos a aldeia de Cavaleiro, procura-mos um
mini-mercado onde compra-mos fruta e Red Bull para alguns, o escolhido foi um
estabelecimento numa praçinha onde existe uma árvore muito peculiar, como podem
constatar nas fotos.
Farnel no bolso e vai de pedalar até ao Farol do Cabo Sardão,
onde tiramos umas fotos maravilhosas, pena a presença de alguns emplastros a
estragar a paisagem.
Nesta zona pedalamos junto às falésias durante vários kilometros
cumprindo o plano traçado, depois do Posto Fiscal do Sardão entramos numa ciclo
via até a Zambujeira do Mar.
Chegados à Zambujeira dirijimo-nos ao miradouro sobre a praia
onde tira-mos belas fotografias aos CicloBeatos e a fauna local, seguidamente
arranja-mos águas fresquinhas e retoma-mos caminho fazendo duas subidas ingratas
como a mer.... pois o piso nem era terra nem alcatrão e agarrava as rodas ao
chão como o catano...
A seguir ao Carvalhal da Rocha o engano da praxe segui-mos o
track GPS mas era só areia com uma vala de ...erda pelo meio, voltamos para trás
e resolvemos retomar a estrada já que estava muito calor para andar-mos pela
areia e porque a fadiga começava a apertar, e assim foi, fomos direitos ao
Brejão para apanhar a estrada nacional de Odeceixe.
Após meia dúzia de kilometros Odeceixe e um desafio final a grande subida paralela à vila, que foi feita por alguns CicloBeatos como se não houvesse amanhã (ha Leões, vê-se mesmo que andam na Arrábida).
Ao chegar-mos ao topo tivemos de parar pois o Miguel estava maltratado apesar de ter sido bem defendido na subida por dois Ciclobeatos a trabalhar para ele (excelente sentido de entreajuda).
Após meia dúzia de kilometros Odeceixe e um desafio final a grande subida paralela à vila, que foi feita por alguns CicloBeatos como se não houvesse amanhã (ha Leões, vê-se mesmo que andam na Arrábida).
Ao chegar-mos ao topo tivemos de parar pois o Miguel estava maltratado apesar de ter sido bem defendido na subida por dois Ciclobeatos a trabalhar para ele (excelente sentido de entreajuda).
Pensando já estar tudo bem com o Miguel, resolvemos seguir em
formação com o Miguel em segundo ou terceiro a aproveitar o cone de ar para se
ir poupando, e caso se sentisse a quebrar aleviava o ritmo, erro crasso andamos
durante vários kilometros na casa dos 30km/hora arrebentando o pobre Miguel por
completo, que não quis abrandar o rendimento e vindo a desfalecer quase por
completo a dois kilometros do objectivo, foi necessário ingestão de açucares e
tudo, lá segui-mos os restantes dois kilometros até ao Parque Serrão chegando
por volta das 13.36 após 88 km e demorando 7.48 horas.
Para animar as hostes a casa de banho dos homens não tinha água
quente, então banhinho de água fresquinha para enrijar o pessoal, a seguir o
fabuloso repasto aguardado à 24 horas e bem regado com o tinto da Quinta da
Califórnia.

Após o almoço alguns encontros imediatos do 3º Grau, e descanso
de alguns guerreiros.
À noite resolvemos ir jantar ao restaurante do parque e salvo alguns bagos de arroz ...na asa... tudo correu bem, mas as carinhas eram de sono e cansaço, também se resolveu que era melhor o Miguel não continuar visto não se encontrar nas melhores condições, e esta aventura era para ser recordada pelas coisas boas que aconteceram e não por algo de mal que pudesse por em risco a integridade física de algum atleta (preservar a saúde dos CicloBeatos é uma máxima a cumprir, o que seria de um CicloBeato sem outro Ciclobeato? .... ora ai está!). o próprio Miguel foi bastante sensato acatando o conselho dos seus amigos ... já o Fernando Oliveira"O Nando" prometeu comer mais arroz mas ...com cuidado.
3ª ETAPA
Parque de Campismo Serrão (Aljezur) -
Sagres
Dia 21 de Junho, 1º dia de Verão, e último dia da nossa grande aventura, tudo começou por volta das 7.07 quando saímos do Parque Serrão, já sem a companhia do nosso amigo Miguel que ficou a descansar acatando os nossos conselhos; ficou desapontado é claro, mas fizemos-lhe ver que o objectivo tinha sido conseguido pois tinha chegado ao Algarve (de notar que a partir da ponte de Odeceixe já é Algarve), e também lhe disse-mos, e é certamente verdade, que fez o que muitos mais novos ou com a idade dele nunca farão, ou só o farão em sonhos e fanfarronices... nota 20
Miguel, superaste-te a ti mesmo e não te faltou empenho e dedicação , mais do isso seria estupidez, e tu não me pareces estar nesse grupo, hávera outras oportunidades com certeza.
Bem, 7.07 arrancamos do parque para iniciar logo com uma descida que parecia não ter fim ...mau prenúncio... pois quando se desce muito ... e assim foi entramos em Aljezur e começamos logo a subir em direcção do seu castelo altaneiro ....bela subida e íamos tão empenhados a subir que desta vez o erro da praxe se deu logo no inicio da etapa e não viramos ao lado da Igreja, continuamos a subir até ao topo, mesmo até ao castelo.
Dia 21 de Junho, 1º dia de Verão, e último dia da nossa grande aventura, tudo começou por volta das 7.07 quando saímos do Parque Serrão, já sem a companhia do nosso amigo Miguel que ficou a descansar acatando os nossos conselhos; ficou desapontado é claro, mas fizemos-lhe ver que o objectivo tinha sido conseguido pois tinha chegado ao Algarve (de notar que a partir da ponte de Odeceixe já é Algarve), e também lhe disse-mos, e é certamente verdade, que fez o que muitos mais novos ou com a idade dele nunca farão, ou só o farão em sonhos e fanfarronices... nota 20
Miguel, superaste-te a ti mesmo e não te faltou empenho e dedicação , mais do isso seria estupidez, e tu não me pareces estar nesse grupo, hávera outras oportunidades com certeza.
Bem, 7.07 arrancamos do parque para iniciar logo com uma descida que parecia não ter fim ...mau prenúncio... pois quando se desce muito ... e assim foi entramos em Aljezur e começamos logo a subir em direcção do seu castelo altaneiro ....bela subida e íamos tão empenhados a subir que desta vez o erro da praxe se deu logo no inicio da etapa e não viramos ao lado da Igreja, continuamos a subir até ao topo, mesmo até ao castelo.
Mas graças a um aparelhinho mágico lá conseguimos ir para o caminho certo e voltamos a descer muito, mesmo muito até ao fundo de um barranco ai encontramos uma linha de água e já a contar com o sobe e desce que nós iria esperar nesta etapa decidimos em grupo que o melhor era seguir o traçado previamente marcado no GPS, estávamos só a andar à 6 km e já andávamos á nora com tanta sobe e desce no meio dos montes, resolvemos pelo GPS e mais uma vez muito bem.
Mas claro grama-mos logo com uma parede enorme de cascalho solto, confesso que me estava a assustar um pouco, mas enfrentamos a subida como CicloBeatos que somos.
A
recompensa de termos feito este inicio doloroso foi a de depois andarmos vários
kilometros sempre por cima dos montes numa demonstração de que seguindo tracks
publicados no GPSies e orientados com o meu OREGON 300 :-) os resultados são
excelentes.
A próxima paragem foi o miradouro da praia da Pedra da Agulha, uma vista descumonal de fazer perder a razão ao mais céptico, depois uma grande descida até a praia lá bem em baixo e já a deitar o olho ao que nós esperava do outro lado da praia ... uma subida monstruosa de vários kilometros.
A próxima paragem foi o miradouro da praia da Pedra da Agulha, uma vista descumonal de fazer perder a razão ao mais céptico, depois uma grande descida até a praia lá bem em baixo e já a deitar o olho ao que nós esperava do outro lado da praia ... uma subida monstruosa de vários kilometros.
E assim foi quando começamos a subir até nós engasgamos, era mesmo muito
inclinada nem parecia vista lá do alto, começamos logo a comparar com algumas
subidas nossas conhecidas na nossa zona e chegamos a conclusão que o nível de
inclinação era superior á Giboia na Baixa de Palmela, mas esta era em cascalho
solto, e também muito mais longa, era do tipo, fazíamos uma curva e dizíamos
baixando logo a cabeça; " ...ainda mais! "
Depois voltamos ao topo dos montes e novamente andamos assim durante largos Kilometros até que começamos a descer durante cerca de 3 km ganda descida e quase sempre a abrir, culminando a descida junto a uma linha de água (magnifica paisagem diga-se de passagem).
Segui-mos a linha de água que nos levou até ao alcatrão e consequentemente até a aldeia da Carrapateira, onde fizemos uma paragem para comprar águas e comida, paragem até longa demais (quase 1 hora), pois fomos a um café e o atendimento era feito de forma bastante lenta (Quase a passo de caracol), mas após muito sacrificio lá fomos atendidos e depois de abastecermos os cantis lá partimos.
Depois voltamos ao topo dos montes e novamente andamos assim durante largos Kilometros até que começamos a descer durante cerca de 3 km ganda descida e quase sempre a abrir, culminando a descida junto a uma linha de água (magnifica paisagem diga-se de passagem).
Segui-mos a linha de água que nos levou até ao alcatrão e consequentemente até a aldeia da Carrapateira, onde fizemos uma paragem para comprar águas e comida, paragem até longa demais (quase 1 hora), pois fomos a um café e o atendimento era feito de forma bastante lenta (Quase a passo de caracol), mas após muito sacrificio lá fomos atendidos e depois de abastecermos os cantis lá partimos.
Agora era alcatrão mas entre a Carrapateira e bem perto de Vila do Bispo
era sempre a subir pelo menos uns 5km, depois perto de umas hélices de
aproveitamento de energia aéolica desviamos para o mato, andando por lá alguns
km para nosso gaúdio pareciamos uns garotos hora passavam uns, ora passavam
outros era a "rush hour" estávamos próximos do objectivo.
Perto de Vila do Bispo cortamos para Oeste e andamos em terra batida em estradões largos e rápidos mas com muita trepidação (as nalgas que o digam).
Próximo da praia da Ponta Ruiva outro erro mas desta vez foi sabotagem... alguém tinha lavrado o caminho por onde se devia ter ido, lá acertamos com o caminho, e lá fomos nós novamente com a adrenalina a mil... Sagres já se via ao longe.
Perto de Vila do Bispo cortamos para Oeste e andamos em terra batida em estradões largos e rápidos mas com muita trepidação (as nalgas que o digam).
Próximo da praia da Ponta Ruiva outro erro mas desta vez foi sabotagem... alguém tinha lavrado o caminho por onde se devia ter ido, lá acertamos com o caminho, e lá fomos nós novamente com a adrenalina a mil... Sagres já se via ao longe.
Apanhamos o alcatrão perto do Cabo de São Vicente e foi por ele que rolamos
até ao nosso objectivo final, a fortaleza de Sagres onde chegamos às 12.04 após
58 km, e chegamos todos alinhados lado a lado como vencedores que fomos... e a
nossa espera até estavam pessoas de Azeitão, o nosso CicloBeato de apoio "O
Besugo" a dona Celestina e a filha Ana (que até é a namorada do nosso amigo
Tiago) que nós deram uma salva de Palmas e tiraram fotografias.
Visto estarmos ali á espera do Miguel Silva e do António que ainda não
tinham chegado, resolve-mos ir dentro da fortaleza pois a visita era gratuita,
aproveitando para tirar fotos e ver a fauna local.
Apenas quero ressaltar o facto de pedir-mos a um rapaz para tirar a
fotografia todos sentados num canhão .... mas quando o rapazito ia tirar a foto
o patife do Simão disse em voz alta que este era o final da 1ª Concentração Gay
em Sagres, e o rapazito atrapalhou-se tirou duas fotos de seguida e esticou-se
todo para nos entregar a máquina fotográfica, como podem ver na 2ª foto a risota
foi geral...
Também existem gajos muita malucos em Sagres que pescam em precipícios mas
sempre na melhor companhia, a de uma bejeca fresquinha.
Entretanto chegou o António e o Miguel que nós levaram de regresso ao
acampamento em Aljezur, foi tempo de tomar um banhinho fresquinho, e ir almoçar.
Depois de Almoço arrumamos a tralha toda e fizemos-nos ao caminho de
regresso à nossa bela região de Azeitão, não sem antes ter-mos parado novamente
em "São Torpez" para a foto de Família.
Para o ano esperamos que haja mais do mesmo ou de outra coisa parecida, não importa onde vamos o que importa sempre é o espírito que transportamos e fazemos prevalecer.
Adorei ter feito parte desta aventura na companhia destes excelentes amigos, nunca esquecerei estes momentos maravilhosos.
Adorei ter feito parte desta aventura na companhia destes excelentes amigos, nunca esquecerei estes momentos maravilhosos.
OS PROTAGONISTAS DA GRANDE AVENTURA AZEITÃO - ALGARVE
FRANCISCO ALMEIDA "O
BESUGO"
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
ELECTRO NOITE E DIA
RUI AMADOR
MIGUEL SILVA
ANTÓNIO "TONINHO"
TALHOS VIEITOS
QUINTA DA CALIFÓRNIA
JOSÉ VIEITOS "O ZÉ"
CAFÉ/RESTAURANTE Ó MANEL
BERNARDETE SOUSA
NÚCLEO DE BTT DE VILA
FRESCA
A TODOS OS MEMBROS DAS NOSSAS FAMÍLIAS QUE NÓS APOIARAM E SEM ELES NADA DISTO TERIA SIDO POSSÍVEL
EM MEMÓRIA DO LUÍS PEDRO "O FACAS" 1974-2009
A TODOS OS MEMBROS DAS NOSSAS FAMÍLIAS QUE NÓS APOIARAM E SEM ELES NADA DISTO TERIA SIDO POSSÍVEL
EM MEMÓRIA DO LUÍS PEDRO "O FACAS" 1974-2009
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