domingo, 16 de agosto de 2009

A ESPLANADA DO CASTELO DE PALMELA

Hoje como é habitual aos domingos arrancamos às 8.00 e o destino era incerto, mas logo chegamos a acordo que desta vez seria para os lados do Castelo de Palmela, mais propriamente descer junto à sua esplanada.
E assim foi, pés nos pedais e lá fomos nós primeiro por alcatrão até perto do cemitério da Quinta do Anjo, ai entramos em terra batida pelo meio das vinhas onde passamos por uma mina de água (Fonte dos Amores e dos Sofrimentos) que se tornou com certeza romagem para alguns pares de namorados há uns tempos atrás e quem sabe também hoje em dia ...

Seguidamente e após ter-mos subido bastante até aos moinhos da serra de Palmela, sendo a vista daí, magnifica sobre o Vale de Barris



Depois foi só pedalar mais um pouco através do Castro de Chibanes atravessar a Vila de Palmela a Subir é claro e junto ao Castelo dirigimos-nos a Esplanada espaço que dispõe de um Anfiteatro para os mais variados espectáculos e ainda bastante vegetação tornado este local um sitio bastante agradável para permanecer em dias de calor.

Depois deste momento de Lazer começamos a descida da encosta do Castelo de Palmela até a Estrada da Cobra tendo como companhia a bela paisagem do Vale de Barris e a seguir da Cidade de Setúbal a Sul.

A seguir pedalamos pela estrada da Lagartixa e quase final no Sanona levou-nos por um caminho a explorar mais vezes pelos CicloBeatos, foi divertido e acima de tudo novidade ...apenas faltou ser um pouco maior... mas temos de lá ir explorar outras vias.

Depois para fazer a vontade ao incorrigivel, Simão, viemos pela estrada dos Barris e descemos até perto da Quinta de Alcube, mas não bebemos nada ...apenas passamos ao lado... houve quem fica-se triste ...muito triste.

Depois o CicloBeato Renato teve dois furos seguidos, (não deixou o mestre Simão mexer na bicla logo à primeira e deu nisto), para mim acho que foi praga de alguém por não ter-mos parado na Quinta de Alcube.

Seguimos caminho atravessando a Aldeia Grande e atravessamos a ribeira da estrada da Rasca rumo a estrada dos Picheleiros, virando na Quinta do Paraíso e preparamo-nos para subir o sempre complicado Fim do Mundo ainda mais por volta das 11.00 com o calor a apertar, mas correu tudo bem e acabou em bem em Vila Fresca com a mini da praxe para alguns CicloBeatos incorrigiveis e temporários... após 40 km soube a ginjas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

AZEITÃO - GINJINHA DO ROSSIO

Foi neste Domingo passado, dia 9 de Agosto que adiciona-mos à nossa rota de passeios a Clássica Azeitão-Ginjinha do Rossio, tudo começou às 6.30 em Vila Nogueira de Azeitão de onde partiram os CicloBeatos, José Vieitos, Simão Ricardo e o Miguel Beleza, tendo na Brejoeira se juntado a este grupo o Mário Jesus (CicloBeato que têm andado arredado destas lides... devido a compromissos paternais) e o Fernando Oliveira.

E lá fomos nós a pedalar passando pelo novo túnel da Quinta do Conde direitinhos até à estação Fertagus de Coina para apanhar o comboio das 7.22 até ao Pragal.


Como podem comprovar dada a proximidade do Alentejo e o adiantado da hora (7.00) um dos CicloBeatos aproveitou para fazer o que de melhor sabe ... descansar.


Os restantes membros distraíram-se a tirar fotos e a incentivar o CicloBeato Dorminhoco.



Chegado o comboio acomodamos as nossas montadas no respectivo lugar indicado, e ai vamos nós para a estação do Pragal.


Após breve viagem, chegamos à estação do Pragal e iniciamos a pedalada para o Porto Brandão onde faríamos a ligação a Lisboa de Cacilheiro, foram poucos kilometros apenas com uma ligeira subida o resto foi sempre a descer até ao cais do Porto Brandão.

Neste local tivemos de aguardar pelo barco que só saía da Trafaria às 8.00 passando por aqui por volta das 8.08, compramos os bilhetes e ficamos sujeitos a lotação de 15 bicicletas para embarcar, ou seja se viessem 11 bicicletas da Trafaria um ficava em terra...



E eis que surgiu no horizonte o nosso meio de transporte, alguma incerteza ...

Afinal tudo correu como esperavámos não vinha nenhuma bike no barco e podemos embarcar rumo a Belém.

Como podem constatar os CicloBeatos dão-se ao luxo de terem dois fotográfos particulares de grande calibre, e distintos sendo um de cariz mais artístico e o outro mais jornalístico.



No barco houve tempo para algumas brincadeiras e fotos com o Tejo como pano de fundo.

Existe sempre um CicloBeato mais cauteloso e pronto para qualquer adversidade.


O passeio no Rio Tejo é de deixar qualquer um delíciado com a sua beleza.

Chegados a Belém por volta das 8.25 foi só pedalar até ao pequeno almoço na mítica Casa dos pastéis de Belém.



Chegados a esta emblemática instituição nacional a funcionar desde 1837, tratamos logo de "matar o bicho" o melhor que sábiamos e podíamos.

Estando ali tão perto não podíamos deixar de passar pelo belo Mosteiro dos Jerónimos.


Depois passamos por baixo das Avenidas da Índia e de Brasília através do túnel que as atravessa.



Os CicloBeatos na sua primeira experiência subterrânea a provarem que são para todo o tipo de terreno, faltando-nos a experiência aérea ... quem sabe esteja para breve... aceitam-se convites!


Após a travessia das avenidas fomos ao Padrão dos Descobrimentos e colocamos-nos no centro do globo terrestre.


Depois entramos na recém estreada (estreou dia 1 de Agosto) Ciclo Via que vêm de Belém até ao Cais do Sodré.

Onde o Ciclista pode pedalar "quase"em segurança e ao mesmo tempo desfrutar da presença do Tejo sempre como companhia.

Esperamos que esta via se prolongue e com certeza cá estaremos para usufruir dela.


Na Praça do Comercio visitamos as reçém recolocadas Colunas (A Praça continua em obras) e como não podia falhar tiramos a foto da praxe no Cais das Colunas.




A seguir vira-mos no Campo das Cebolas e começamos a subida para o Castelo, pelo caminho paramos na Sé de Lisboa.


Finalmente chegamos ao Castelo de São Jorge, e a visita não poderia ter sido mais rápida pois acharam-nos com cara de "camones" e pediram-nos 5 Euros cada para visitar...

Achamos melhor gastar o dinheiro em ginjinha e descemos por becos e vielas com escadinhas à mistura e até um senhor de um restaurante nos deixou passar pelo meio da sua esplanada ... de salientar também que no meio destas vielas passamos por um Talibam que se preparava para detonar o seu dispositivo remoto (ganda susto! não foi Zé?).

E assim foi chegamos ao nosso objectivo a Ginjinha do Rossio, no Largo de São Domingos, segundo o nosso amigo Zé Vieitos parecia pólvora ...bela Ginjinha um Ex-Líbris Nacional, produzida à vários secúlos sempre com este sabor incúnfundivel e genial, ou seja ginjinha ímpar como esta não há igual ... à nossa ....

Subimos a Avenida da Liberdade e só paramos no Parque Eduardo VII para tirar fotos ...o Zé já olhava para o relógio...



" Lisboa é nossa!!! "



Pedalámos mais um pouco até a Estação Fertagus de Campolide, comprámos os titulos de transporte e preparámo-nos para regressar a Azeitão.


O Zé Vieitos já tinha recebido a chamada da praxe e olhava cada vez mais para o relógio ...

o Simão queria ir á boleia do Comboio para casa e queria dar algo em troca ...



E ai vamos nós de regresso.

Mas ainda pedalamos mais um pouco da estação de Coina até às nossas casas.

Para o Ano haverá mais! Esperamos levar mais CicloBeatos a provar ou a repetir tão delicioso Néctar Nacional.