E lá fomos nós a pedalar passando pelo novo túnel da Quinta do Conde direitinhos até à estação Fertagus de Coina para apanhar o comboio das 7.22 até ao Pragal.
Como podem comprovar dada a proximidade do Alentejo e o adiantado da hora (7.00) um dos CicloBeatos aproveitou para fazer o que de melhor sabe ... descansar.
Chegado o comboio acomodamos as nossas montadas no respectivo lugar indicado, e ai vamos nós para a estação do Pragal.
Após breve viagem, chegamos à estação do Pragal e iniciamos a pedalada para o Porto Brandão onde faríamos a ligação a Lisboa de Cacilheiro, foram poucos kilometros apenas com uma ligeira subida o resto foi sempre a descer até ao cais do Porto Brandão.
Neste local tivemos de aguardar pelo barco que só saía da Trafaria às 8.00 passando por aqui por volta das 8.08, compramos os bilhetes e ficamos sujeitos a lotação de 15 bicicletas para embarcar, ou seja se viessem 11 bicicletas da Trafaria um ficava em terra...
E eis que surgiu no horizonte o nosso meio de transporte, alguma incerteza ...
Afinal tudo correu como esperavámos não vinha nenhuma bike no barco e podemos embarcar rumo a Belém.
Como podem constatar os CicloBeatos dão-se ao luxo de terem dois fotográfos particulares de grande calibre, e distintos sendo um de cariz mais artístico e o outro mais jornalístico.
No barco houve tempo para algumas brincadeiras e fotos com o Tejo como pano de fundo.
Existe sempre um CicloBeato mais cauteloso e pronto para qualquer adversidade.
O passeio no Rio Tejo é de deixar qualquer um delíciado com a sua beleza.
Chegados a esta emblemática instituição nacional a funcionar desde 1837, tratamos logo de "matar o bicho" o melhor que sábiamos e podíamos.
Depois passamos por baixo das Avenidas da Índia e de Brasília através do túnel que as atravessa.
Os CicloBeatos na sua primeira experiência subterrânea a provarem que são para todo o tipo de terreno, faltando-nos a experiência aérea ... quem sabe esteja para breve... aceitam-se convites!
Após a travessia das avenidas fomos ao Padrão dos Descobrimentos e colocamos-nos no centro do globo terrestre.
Depois entramos na recém estreada (estreou dia 1 de Agosto) Ciclo Via que vêm de Belém até ao Cais do Sodré.
A seguir vira-mos no Campo das Cebolas e começamos a subida para o Castelo, pelo caminho paramos na Sé de Lisboa.
Finalmente chegamos ao Castelo de São Jorge, e a visita não poderia ter sido mais rápida pois acharam-nos com cara de "camones" e pediram-nos 5 Euros cada para visitar...
Achamos melhor gastar o dinheiro em ginjinha e descemos por becos e vielas com escadinhas à mistura e até um senhor de um restaurante nos deixou passar pelo meio da sua esplanada ... de salientar também que no meio destas vielas passamos por um Talibam que se preparava para detonar o seu dispositivo remoto (ganda susto! não foi Zé?).
E assim foi chegamos ao nosso objectivo a Ginjinha do Rossio, no Largo de São Domingos, segundo o nosso amigo Zé Vieitos parecia pólvora ...bela Ginjinha um Ex-Líbris Nacional, produzida à vários secúlos sempre com este sabor incúnfundivel e genial, ou seja ginjinha ímpar como esta não há igual ... à nossa ....
Subimos a Avenida da Liberdade e só paramos no Parque Eduardo VII para tirar fotos ...o Zé já olhava para o relógio...
" Lisboa é nossa!!! "
O Zé Vieitos já tinha recebido a chamada da praxe e olhava cada vez mais para o relógio ...
Para o Ano haverá mais! Esperamos levar mais CicloBeatos a provar ou a repetir tão delicioso Néctar Nacional.
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