segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2013 EM REVISTA


Que o ano de 2014 seja para todos vós tão bom ou melhor do que o de 2013.
É o que os CicloBeatos vos desejam.
Abraço e boas pedaladas.

domingo, 29 de dezembro de 2013

O FIEL CICLOBEATO


No que foi o último passeio de 2013, viria a acontecer mais uma daquelas lendas, que muitas vezes narro e em que os meus interlocutores, têm dificuldade em distinguir a ficção da realidade. Porém desta vez, tinha mais testemunhas e um artefacto para captar tão "sui generis" momento.
Inacreditável! Esta é mais uma daquelas histórias que me fazem querer sair aos domingos de manhã bem cedinho, para estar e pedalar com os meus amigos de aventuras. Ora vejam!

Começamos pelas 8.25 (mais 10 minutos de tolerância), a pedalar saíndo pela última vez neste ano de 2013, do local do costume. Na comitiva de encerramento anual, constavam as presenças do Hipólito, do Fernando, do Flávio e do Renato.
Numa gelada manhã, em terras de Azeitão, começamos por tomar a direcção dos Casais da Serra, fazendo o acesso por asfalto e aproveitando todos os poucos raios de sol, que timidamente se atravessavam no nosso gélido percurso matinal, para psicologicamente nos aquecermos.

Ao passarmos pelo café da localidade sobranceira à vertente poente da serra da Arrábida, dois cães, como habitualmente, saíram a correr e a ladrar no nosso encalço. Até aqui nada de novo, porém umas boas centenas de metros mais à frente reparamos que um dos animais continuava connosco, não na nossa perseguição, mais sim à cabeça do pequeno pelotão, e em tom de desafio, realizava ligeiras paragens e desvios, como se nos demonstra-se que nos éramos muito lentos para o seu andamento.

Achámos estranho o "bicho" ainda estar junto a nós, porém, pensamos que ao chegar à aldeia das Pedreiras certamente o canino, por lá ficaria.
Entretanto perto da dita aldeia, atravessou mesmo à nossa frente um enorme javali, que vinha dos lados da propriedade do Calhariz e que após passar por debaixo de uma vedação se encaminhou para terrenos das pedreiras do Risco. O nosso amigo de quatro patas, ao ver tal presa, não se fez rogado e encetou uma possível perseguição, que viria a ser gorada rapidamente, pois o canino não reparou por onde o animal de grande porte atravessou a rede e tomou outro destino, que lhe viria a ser fatal nos intentos da tentativa de captura, pois deparou-se com um portão pela frente.
Caçada abruptamente interrompida, pois lá quis a sorte, que o nosso amigo continua-se a sua jornada épica na nossa companhia.

Para nossa surpresa no cimo da aldeia das Pedreiras e apesar da velocidade que tomamos a descer, o animal continuou na nossa perseguição e acabou por entrar e atravessar Santana no nosso grupo.
No seio da comitiva começou a instalar-se a incredibilidade e o receio do animal vir a magoar-se ou a provocar um acidente, pois o atlético ser, quadrúpede, corria ora ao nosso lado, ora à frente, mas na faixa de rodagem contrária... Certamente tirou a licença de condução em algum país da "commonwealth".

Não!... O caso não estava para brincadeiras, apesar de no Zambujal o amigo "canito" ter literalmente invadido um quintal repleto de galináceos e afins, com penas. O que como podem imaginar para além da nossa preocupação pelo sucedido, nos levou quase às lágrimas de tanto rir. Ainda por cima a dona dos animais com penas, estava à porta incrédula a assistir à despreocupada evasão de propriedade.
Com direito a fazer voar enorme quantidade de plumas pelo ar... Só visto!
No entanto o nosso amigo Flávio com a calma que lhe é reconhecida. E imaginem... A pedalar... Perante o olhar da surpreendida senhora, pronuncio esta sábia e firme exclamação:
-Anda cá Bobi!

Desculpem!... Aí não, posso mais... Já estou em lágrimas outra vez!...

E foi neste frenesim constante que seguimos até à estrada do Facho da Azoia, onde ao seguirmos para o atalho dos Pinheirinhos e ao não vislumbrar-mos o nosso perseguidor, pensamos... Ele já não vêm!
Errado... Passados alguns segundos... Aí estava ele outra vez, em alta rotação.
Posto isto exclamámos em uníssono: -Vai connosco até ao Cabo!
E assim foi a pedalar... Desculpem! A correr com o grupo, e já com direito a nome de guerra "GPS", "GP" para os amigos. Acompanhou-nos até ao farol do Cabo Espichel.
Por entre encontros com outros canídeos e até equídeos, ao que o pastor de serviço no grupo, o Flávio, tratava sempre de o relembrar, com uns fortes assobios, que tinhámos como objectivo comum chegar ao Cabo. Lá continuamos a nossa epopeia matinal, e após duas horas. Pois baixámos a nossa rotação, para não estoirar o animal. Chegámos ao objectivo de fim de ano.

A partir daqui o nosso pensamento era transportar o "GPS" em segurança e regressar com ele ao local de onde nos tinha começado a acompanhar.
Ainda assim andamos nos trilhos das imediações da Foz e da Azoia com o nosso amigo, a acompanhar-nos sempre e a transpor connosco os inúmeros húmidos e enlameados obstáculos que se nos depararam pela frente.

A partir dos Fornos, voltámos ao asfalto e as nossas preocupações voltaram à tona, pois o "GPS", insistia por conduzir à maneira britânica.
O que o levou a estar bem perto de uma grave colhida na localidade da Aiana, pois a estupidez humana, e ainda por cima ao volante é imensurável... Enfim! Não vos vou maçar com retóricas, hoje era um dia feliz e continuou a sê-lo.

Sempre com a atenção à sua segurança no atravessar de localidades e de faixas de rodagem com mais movimento, lá atingimos, terrenos menos povoados e sem asfalto, porém faltava a prova final para o "GP".
Ao chegarmos a um pinhal perto da Carrasqueira, um Pastor Alemão resolveu fugir das imediações do seu dono e tentou atacar o nosso fiel amigo. Ao que o "GP" correspondeu com uma série de esquivas fantásticas, ao melhor estilo CR7, evitando o pior, por diversas vezes.
E levando o surpreendido e enorme cão à desistir de continuar os seus intentos... Ainda bem pois estava na iminência de levar com uma valente pedrada.

Continuámos. Não sem antes constatar-mos uns metros mais à frente que hoje deveria ser, o dia do cão para aqueles lados, pois passamos por várias pessoas, num espaço de 200 metros a passear os seus "Bobis", só que como Moisés separou as águas do Mar Vermelho, estes afastaram-se para deixar passar o "GP" e em forma de tributo lhe prestarem a devida homenagem em sentido.

Mais uns quilómetros à frente nos Areais, tivemos de abrandar bastante o ritmo à espera do "GP", que continuava a correr, mais lento, era uma realidade, mas em relativa boa forma, que foi sendo doseada ao longo do caminho com periódicos abastecimentos e arrefecimentos nas poças de água que encontrava.

Cerca das 13.00 horas chegamos a Azeitão. o Hipólito foi com o Flávio ao local de partida, onde se despediu deste último, e regressou à aldeia de Irmãos com a carrinha, onde eu e o Renato o aguardávamos com o "GP", evitando levar o nosso amigo para o centro de Vila Nogueira.
Metemos o "GP" na carrinha despedimo-nos do Renato, e lá fomos devolve-lo à procedência.
Chegados aos Casais da Serra, deixamos o nosso grande amigo e fiel CicloBeato, nas proximidades de onde tinha começado a perseguição, que acabou transformada numa maravilhosa e mágica manhã de aventuras, para o grupo.

Realizamos nós 55,8 km com cerca de 600 metros de altimetria e realizou o "GP" cerca de 50 km, o acumulado de subidas andou muito perto dos 600 metros também.
Dando uma lição a muitos pseudo-desportistas no geral e a nós.
Meus amigos na próxima reencarnação quero ser como o "GPS".
Até para o ano e boas aventuras, connosco, "sem nosco" ou com o "GP".













domingo, 22 de dezembro de 2013

JANTAR FINAL DE 2013


Realizou-se pelas 21 horas, do dia 21 de Dezembro, em Aires (Palmela), no restaurante "Casa do Mike", o tradicional jantar de final de ano dos CicloBeatos.
O evento contou com a presença de 10 elementos, (pela ordem da foto em cima publicada, e da esquerda para a direita) o Simão, o Fernando, o Hipólito, o Francisco, o Flávio, o António, o Daniel, o Viegas, o Mário e o José António, e claro a boa companhia do anfitrião e dono da casa o Miquelino (Mike para os amigos).
Durante este convívio, foi exibido o filme realizado sobre o passeio anual de aniversário, a nossa retrospectiva da Volta dos Zéis, evento realizado e superado em Junho deste ano.
Para o ano com certeza que haverá mais.
Os CicloBeatos desejam BOAS FESTAS a todos.








sábado, 21 de dezembro de 2013

MONSANTO SEMPRE AO CONTRÁRIO


Hoje na semana natalícia, fomos para Monsanto, partindo desde o restaurante dos Montes Claros.
Para o dia de hoje, estava previsto um passeio com vários CicloBeatos, no entanto apenas os "normais" dois de ultimamente, compareceram à partida.

No que inicialmente era para ser uma volta realizada ao contrário, do que normalmente costuma-mos realizar neste local, (o que não viria a suceder). Pois geralmente fazemos este percurso ao contrário do que a grande maioria dos utilizadores o realizam, ou seja. Para não variar, fazemos enfrentando inclinações extremas, apanhando pela frente paredes quase impossíveis de concluir a pedalar.

Já a volta ia perto dos cinco quilómetros, quando constatei que a estávamos a realizar do mesmo modo que habitualmente, ao contrário, ou seja. O que era para ser feito ao contrário foi mesmo ao contrário... Complicado!? Pois... Têm de pedalar com os CicloBeatos para poder compreender.

E foi isto que o  Pedro, que se cruzou connosco, quando ia a descer e reparou que estes dois rapazes gostam de contraria as leis da gravidade. Se juntou ao duo, exclamou:
Já vi que também gostam de subir. Se me permitem vou colar-me a vocês!
A partir daqui veio connosco no que se tornou mais uma amizade nascida no seio dos CicloBeatos.

A manhã de hoje foi passada, num excelente local para os praticantes de BTT, pois a abundância e a variedade de trilhos são expoentes máximos de um local de eleição para a pratica do nosso desporto, no nosso pais. Apesar de apelidado por muitos de citadino, não pode deixar de figurar entre os locais de "Top" para quem gosta de desporto e natureza.

Espero que o Pedro volte a pedalar connosco pois reparamos que é dos que gosta de subir e o faz muito bem. Além disto foi uma excelente e animada companhia ao longo dos 36 km realizados, com 1079 metros de acumulado em subidas.

Para a semana haverá mais. Certamente em Belas, e talvez com a companhia do Pedro (se ele entretanto me contactar, pois não tenho ainda o seu contacto), visto ser conhecedor do local, de certeza que saberá ser um óptimo anfitrião.
Quanto aos outros CicloBeatos que andam tresmalhados das lides "betetisticas", em jeito de incentivo lhe comunico que estão a ficar redondinhos...
Grande abraço de BOAS FESTAS e até para a semana.








segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS CICLOBEÁTICAS


Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon - sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objectos se impregnarão de espírito natalício, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao "flamboyant", núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o saguim ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afectuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre.

Ah! Seria óptimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.


Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço" 1972
Carlos Drummond de Andrade

domingo, 15 de dezembro de 2013

O DUETO DE ALCUBE


Desta vez saiu-nos o Vale de Alcube na rifa!... A volta de hoje foi feita praticamente, e na totalidade neste vale, sendo que tanto o acesso, como a retirada, foram feitos pelo asfalto, para sermos rápidos e objectivos, já que a orografia do local forçosamente nos iria obrigar a largas centenas de minutos passados nesta bela zona, e como sabem o tempo urge para o pessoal que vive mais perto da margem sul.

Para pedalar apenas os dois CicloBeatos do costume e de Almada, se apresentaram pelas 8.15 no sítio do costume, em outra manhã bem gelada bem digna da região, que tão bem nos tem acolhido ao longo destes anos de intensa actividade.

Realizamos hoje, 35,5 Km com 779 metros de acumulado em subidas, em quase 4 horas a pedalar por terras de Alcube.


Como ponto alto do dia e como, entre-aspas, à deslumbrante paisagem da zona em que decidimos privilegiar, no bonito e soalheiro dia de hoje, tivemos a adrenalina a subir, a mil, por motivos extra... Pois na zona da quinta do Carrascal, fomos atacados. Sim estão a ler bem! Fomos atacados por um cão que se encontrava fora do seu local habitual, a vedação da quinta, em que normalmente corre desalmadamente para nos demonstrar a sua soberania no local... Só que desta vez estava no nosso lado da realidade e não na inofensiva realidade habitual de canino.
Investiu contra nós e por pouco o Hipólito não foi mordido, sim desta vez escapei! Para nossa sorte calhou irmos a descer, o que como devem imaginar, até eu o fiz com alguma velocidade, largando o que não costumo largar... Os travões!

Ainda alertamos alguns ciclistas que passavam nas imediações, sendo que uns dos alertados inverteram marcha e acompanharam-nos na descida até à ribeira do vale.
Ora nós como somos CicloBeatos, e além de gostarmos de subir, queremos ter sempre o órgão vital do nosso corpo a "bombar" no limite. Tomamos o rumo, da longa subida do Rosmaninho/Carapuço e voltamos as imediações da quinta do Carrascal. E como somos mesmo "doidinhos", voltamos ao local do encontro com o gentil (porque não nos mordeu) canino.
Porém desta vez correu um pouco melhor do que a anterior passagem no local... O zangado cãozinho já não se encontrava nas imediações. E lá continuamos nós a nossa azafama digna de formigas, num frenético vai e vêm, acima e abaixo nas encostas do Vale de Alcube.

Outro momento digno de registo foi o de "dar de caras" com um novo trilho, tal e qual, o Cabral a caminho das terras de Vera Cruz, à cinco séculos atrás.
Andávamos nos a inventar, em terrenos já explorados no cabeço do Zimbral quando quase, e digo quase, porque o dia de hoje era mesmo para isto... Encontramos um rápido trilho na forma descendente que nos levou apressadamente ao rego de Água. Sim também desta vez leram bem e foi descendente que escrevi...
Para a próxima de certeza que escreverei ascendente. Prometo!














domingo, 8 de dezembro de 2013

DIA DE .....EIROS (GAZET)


Neste domingo frio e coberto de nevoeiro matinal com as temperaturas geladas a originarem a queda de neve em algumas regiões do nosso país.
Apenas o Hipólito saiu do aconchego do lar para pedalar, foi até ao local de reunião e partida, respeitou a tolerância e nada...

Os outros CicloBeatos ficaram no "borralho", pelas mais variadas razões... Mas desculpas à parte, a grande verdade é que estamos a ficar macios como o algodão... Qual será o próximo passo a seguir à fibra branca em que nos estamos a transformar... Fofinhos já estamos!...

Mudando agora o assunto para coisas mais rijas. O Hipólito voltou ao seu quintal de casa, na Costa de Caparica e realizou 46 km, sozinho... Pois este, ainda não está branquinho nem macio!

Tenham vergonha e ponham olhos no nosso duro em serviço, e para a semana levantem, os macios e branquinhos "rabiosques" da dita cuja e venham passear e divertir-se na companhia dos vossos amigos.

Beijinhos...



*Significado de .....eiro (Gazet)

s.m. Aquele que publica ou redige gazetas; jornalista.
Fig. Boateiro, mentiroso.
Diz-se do estudante que falta às aulas por vadiação.