domingo, 25 de maio de 2014

100 KM À CICLOBEATO


Hoje realizamos o ensaio geral para o nosso passeio anual de aniversário. E nada melhor para realizar o treino adequado, do que voltarmos a fazer a nossa volta CicloBeatos 100KM, realizada quase exclusivamente dentro do Parque Natural da Arrábida.
O inicio do treino estava previsto para as 7.00 no entanto existiram imprevistos de última hora e só arrancamos pelas 7.35, no grupo que contava com todos os CicloBeatos que irão pedalar por terras de Viriato e cujos nomes passo a relembrar, o João, o Hipólito, o Machado, o Fernando, o Mário, o Flávio e o Renato.

Como é óbvio não me vou debruçar sobre a descrição pormenorizada, do percurso realizado por nós neste dia de ensaio, até porque este é um dos poucos percursos que partilhamos aqui no nosso espaço, apenas, hoje realizei algumas alterações de pequeno mote e que tornaram este percurso com extensão de 99,9 km num de 101,1 Km.

O que vós posso dizer é que saímos de Azeitão, fomos a Palmela, descemos para Setúbal, contornamos a Serra de São Luís, deslocámos-nos até perto dos Casal da Figueiras e dos moinhos de São Filipe, paramos na Comenda para reabastecer com o precioso liquido, pedalamos pelo Vale da Rasca, Picheleiros. Pelos Casais da Serra subimos em asfalto até termos acesso ao planalto do Risco o qual atravessamos na direcção dos Casais de Calhariz, subimos até à aldeia das Pedreiras, passamos pelo Facho de Santana, e voltamos a fazer uma ligeira paragem na Corredoura, onde mata-mos o bicho.
Zambujal à fora descemos até ao Sentrão, subimos para a pedreira do Galo, depois Pinheirinhos, Azoia e Cabo de Espichel onde degustamos a "bela da bifana" e a revigorante Stout preta. De regresso à "bike" descemos pelas Aguncheiras até à praia da Foz, Bicas, aldeia do Meco com passagem pelos Fornos, Aiana de Cima e Caixas.
Depois o já tradicional regresso por locais tão bem, nossos conhecidos, como a Carrasqueira, Areeiros, Perú, Canais, Aldeia de Irmãos e chegada ao mítico local de partida dos CicloBeatos em Vila Nogueira de Azeitão, eram já 15 horas e 48 minutos, após 101 km com 1758 metros de acumulado em subidas, realizados em 7 horas e 19 minutos a pedalar, porém estivemos parados em abastecimentos 54 minutos, o que deu uma boa média de 13,8 km/hora.

Como palavras finais não posso deixar de enaltecer, sem me surpreender, o enorme espírito de grupo e companheirismo evidenciado por todos os elementos participantes, e que nos momentos mais delicados estiveram sempre atentos e juntos, apoiando um colega mais necessitado, e até nas decisões importantes durante este treino, fomos sábios e unânimes, de facto, volto a frisar sem me surpreender... Fantástico!

Em jeito de "sprint" final, não necessariamente para o nosso grupo, mas para todos, escrevo estas ultimas palavras.

O espírito de equipa é elemento essencial para a união e força de uma equipa. É algo que se ganha quando cada elemento da equipa sente que faz parte de um grupo de pessoas que partilham dos mesmos objectivos, e quando se sente vontade de fazer o melhor a favor do conjunto.

Uma das formas de alcançar o bom espírito de equipa é sem dúvida a forte amizade que é o sentimento mais forte e mais comum que se pode encontrar num grupo. Sem ela não poderíamos considerar quaisquer dos nossos objectivos.
Amizade essa que nasce na partilha de aventuras e vida em conjunto.


















domingo, 18 de maio de 2014

PÔR-NOS AO FRESCO


Tal como a maior parte das "ditas" cabeças pensantes, deste país, o melhor que poderíamos fazer neste dia de sol e calor era pôr-nos ao fresco... E foi mesmo o que fizémos, optando por uma volta no coração das serras de Alcube.

O grupo de hoje foi composto por sete ciclistas. Não desculpem! Foram oito, pois quase a meio da volta houve uma substituição em que o Flávio foi rendido pelo Mário, junto à estrada do Rego de Água. Mas não pensem que o nosso suplente vinha "fresquinho", pois teve de ir rapidamente até à ponte de Alcube e depois fazer a subida do Rosmaninho/Carapuço até ao encontro com o restante grupo, que viria a acontecer junto ao Tanque do Rego de Água. De facto o aquecimento para a substituição foi muito bem feito.

Os restantes jogadores... Desculpem!... CicloBeatos. Foram o João, o Hipólito, o Machado, o Fernando, o Renato e o Jorge, este último que nos voltou a acompanhar, e desta vez não nos trouxe chuva como das últimas vezes em que tivemos o prazer da sua companhia.

No que foi, mais uma manhã muito bem passada e em que houve como sempre, espaço para muitas brincadeiras, ainda tivemos um pouco de tempo para fazer BTT, já que realizamos 33 km, com 943 metros de acumulado, em apenas 3 horas e 10 minutos a pedalar, o que dá uma óptima média de 10,5 km/hora.
Caso para dizer que para a semana certamente faremos um ensaio geral e a seguir entraremos em estágio para a nossa aventura anual de aniversário, este ano como sabem na cúpula de Portugal continental, os Montes Hermínios.

Nova profissão do Renato!?...

O grupo inicial no fio-dental...







O rasto do Flávio

O nosso recreio do dia...


Snorkeling...

Banho à Javali

A nossa quinta...

...E o maioral de guarda ao tesouro


Já tão madurinhas!!! As Nêspegas!


domingo, 11 de maio de 2014

DIRETOS À DESCOBERTA


Em mais um domingo soalheiro, fomos explorar terrenos, na cidade de Setúbal junto ao bairro do Viso, aproveitamos também para passar por alguns trilhos em que já não passávamos há muito e inspirados num antigo episódio de "Inspector Max" que na manhã de sábado passou na TV, fizemos um ligeiro desviou até a um dos vários moinhos que abundam nesta zona, e que na opinião de alguns dos participantes, tornou a nossa volta de hoje uma espécie de "National Geographic" com passagem e desbravamento de muito mato.

No dia de hoje voltaram a participar os únicos elementos que se irão aventurar nos Montes Hermínios, e por antiguidades passo a apresentar, o João, o Hipólito, o Machado, o Fernando, o Mário, o Flávio e o Renato.
Apesar do cariz lúdico da volta de hoje ainda somamos, 731 metros de acumulado em subidas, ao longo dos 35 km que integraram o passeio (para apenas 3 dos participantes), já que fomos distribuindo, perto de casa cada um dos elementos do grupo de exploração.

O desafio de final de ano CicloBeático, aproxima-se a passos largos (falta 1 mês) e como tal não convém forçar andamentos, apenas basta fazer manutenção e evitar algum percalço, que possa por em risco a participação em tão ambicioso desafio que se nos depara em terras de Viriato.

O que vou escrever nos próximos parágrafos, até pode ser considerado, conversa da treta ou politicamente incorrecto, mas os meus amigos que me conhecem bem, sabem quem e o que sou e que acima de tudo gosto das "coisas" claras e esclarecidas e que nada deixo passar sem uma justificação ou pelo menos deixar a minha insignificante e humilde opinião. Como tal aqui vai.

Como repararam eu escrevi no inicio do primeiro parágrafo "explorar" porque a palavra "descobrir" trilhos nesta região para além de abusiva poderá ser tarefa difícil a roçar o impossível, já que são terrenos praticamente urbanos e que já foram descobertos há muito tempo... Não havendo portanto lugar a tentativas ridículas de se passar por Vascos da Gama, Pedros Álvares Cabral e afins... Em relação a terrenos privados de facto até poderão existir "muitos" em que ninguém por lá passou (o que eu duvido), no entanto existe uma outra palavra difícil de entender para a maioria dos Portugueses e neste caso cada vez mais para uma classe  da qual, faço parte, e que se encontra em crescendo (apenas em número infelizmente) os ditos "Betetistas", e a palavra para alguém mais desatento chama-se: RESPEITO.

E já agora por falar na tal palavra difícil de compreender... Ao longo destes seis anos de crónicas, sempre respeitei quem participa com comentários, e sempre dou resposta, apesar de algumas vezes discordar (não podemos gostar todos do mesmo). Em nenhuma situação deixei de dar atenção e de ter uma resposta o mais rápida possível e também nunca me escondi, lançando comentários indirectos a quem quer que fosse, evitando as devidas respostas.

O que nestas linhas escrevo e sempre escrevi, é claro e sempre dei direito de resposta a quem mencionei, assim como sempre publiquei e respondi a todos os comentários independentemente dos conteúdos.
No entanto e infelizmente, existe sempre quem age de forma diferente, não sei, nem sou ninguém para julgar, se será a forma certa ou errada de estar ou de o fazer, no entanto não me revejo nestas atitudes, pois estas ficam para quem as pratica... Eu fico com os meus amigos Ciclobeatos e continuaremos a saber dignificar os valores que nos passaram e que sempre tentamos transmitir da melhor maneira possível, errando muito e muitas vezes, pois humanos somos, no entanto sabemos muito bem aquilo que não somos.

O que escrevi neste dois últimos parágrafos não é indirecta para ninguém. É mesmo uma directa e ele sabe que é para ele, e apenas escrevi aqui no meu espaço já que não me foi dada a devida atenção no seu, como bom entendedor que sou, reparei que não sou bem vindo por lá, portanto aqui no meu local dou-lhe a devida resposta. No entanto no seu espaço que ao longo dos tempos me habituei a apreciar, não voltarei a participar pois fiquei a saber que não devo.

Fernando Oliveira