MATA DA MACHADA

Situada entre as freguesias de Palhais e Coina no concelho do Barreiro, distrito de Setúbal, está plantado um dos grandes pulmões da margem sul do Tejo.

Mandada plantar em meados do século XV, no reinado de D. João II, tinha um único objectivo que passava pela obtenção de madeiras para a construção naval, de onde saíam as caravelas e naus, que outrora levaram o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo.

Baptizada de início com o nome de MATA REAL é conhecida nos nossos dias por MATA DA MACHADA.

Pois bem meus amigos esta semana o nosso destino, foi o que em cima descrevi, como sempre saída por volta das 8.00 em Vila Nogueira de Azeitão, esta semana continuaram a faltar à chamada os nossos amigos Simão (com medo da chuva) e o Miguel (com medo não sei do quê?).

Mas só faz falta quem tá, apesar de termos pena de estes amigos não nós acompanharem há já algum tempo.

E assim lá fomos Eu o Hipólito e o Renato, de chuva nem houve registo (tás a ver ó Simão), começamos a pedalar em direcção aos Brejos de Azeitão depois na estrada da Quinta da Areia fomos direitos à Quinta da Chapeleira, onde num promontório com uma magnifica vista, 360º, tiramos algumas fotos, e o Hipólito, apanhou alguns medronhos.

Após alguns kilometros entramos na Mata da Machada, e fizemos uma pequena pausa para admirar o bando de patos que se encontrava no lago da Mata.

Também admiramos um dos vários fontanários que a Mata possui.

A Mata têm uma vasta extensão, que atinge certamente cerca de 20 km quadrados, com muitos trilhos para explorar, pena o solo arenoso que apenas possibilita uma abordagem ciclistica no Inverno e apenas em dias bem regados (tás tramado Simão).

Hipólito behind the gates.

Também existe um parque de merendas, e um espaço de actividades diversas tais como escalada, e um circuito de manutenção.

Também existem algumas subidas na Mata e vários singletracks prontos a explorar pelos CicloBeatos.

Tanto no inicio como no regresso da nossa ida à Mata tivemos de circundar uma Base Militar, por vezes em rápidos singletracks.

No regresso a nossa surpresa do dia, neste caso para o Renato, pois Eu e o Hipólito já tínhamos feito este percurso, e que bela surpresa, metemos-nos por um trilho junto à Ribeira de Coina, que nós iria levar até à Quinta do Conde.

Este trilho é espectacular pena só ser possível andar, também em dias bem regados, pois é de areia solta, passando por vezes em lugares dignos de covil de "CãoCrodilos".

Nestes trilhos passa-se por baixo da linha do Comboio e da Autoestrada.

Assim com também se passa a Ribeira de Coina numa Ponte digna do Tom Sawyer.

Esta Semana fizemos cerca de 37 km, andando perto do nível do Mar, num percurso ideal para quem gosta de aventura e esta em má forma física, ou não quer andar a subir na Arrábida.