terça-feira, 27 de novembro de 2012

JANTAR DE NATAL 2012


Este ano o nosso jantar de natal vai ser realizado no dia 21 de Dezembro, sexta-feira, pelas 20 horas, em Aires, no restaurante MIKE, situado na Rua Fundadores do Airense ( 38°34'16.48"N   8°52'56.06"W), aceitam-se inscrições até dia 12 de Dezembro, em ciclobeatos@gmail.com, a ementa será composta por arroz de marisco e/ou lombo de porco assado, para acompanhar teremos, a tão afamada e apreciada, água de Palmela.
Para participar neste evento exclusivo, é estritamente necessário ser CicloBeato.
Boas Festas.

FIM DO MUNDO 2012


O fenômeno 2012 compreende um conjunto de crenças escatológicas segundo as quais eventos cataclísmicos ou transformadores acontecerão em 21 de dezembro de 2012. Esta data é considerada como o último dia de um ciclo 5.125 anos do calendário de contagem longa mesoamericano. Vários alinhamentos astronômicos e fórmulas matemáticas têm sido colocadas como pertencentes a essa data, apesar de nenhuma delas ter sido aceite por estudiosos importantes.

A interpretação de que essa data marca o início da Nova Era diz que a Terra e seus habitantes podem sofrer uma transformação espiritual ou física positiva, e que 2012 seria o começo de um novo tempo. Outros sugerem que 2012 marca o fim do mundo ou uma catástrofe similar. Cenários sugeridos para o fim do mundo incluem a chegada do próximo ano solar máximo ou a colisão da Terra com um objeto como um buraco negro, um asteroide próximo ou um planeta chamado "Nibiru" Estudiosos de várias áreas têm rejeitado a ideia de eventos cataclísmicos em 2012. Profissionais especializados na cultura maia dizem que as previsões de morte iminente não são encontradas em nenhum dos clássicos dessa civilização e a ideia de que o calendário de contagem longa "termina" em 2012 deturpa a cultura e história maia. Astrônomos e outros cientistas rejeitaram as teorias como sendo pseudociência, afirmando que elas são conflitantes com simples observações astronômicas, e que "existem preocupações mais importantes para a ciência, tais como o aquecimento global e a perda de diversidade biológica". A NASA tem comparado os medos em relação ao ano de 2012 com o fenômeno "Bug do milênio" no final da década de 1990, sugerindo que uma adequada análise dos fatos pode impedir temores de um desastre.


Ora bem!... Se por acaso sobreviveste, transformaste-te, iniciaste uma nova era, ou o que quer, que irá acontecer no dia 21 de Dezembro de 2012, tens de aproveitar e ir até ao fim do mundo com os CicloBeatos no dia 23 de Dezembro, domingo, dia do nosso passeio, de final de ano. Está previsto um passeio do fim do mundo, com passagem pelo "Fim do Mundo" (local entre o Alto Cuco e a Quinta da Califórnia), e ida ao que muitos apelidavam e fazem de fim do mundo, o Cabo Espichel, em todo o caso este passeio, também poderá ser do fim do mundo para ti, já que são 100 km, com 1845 metros de acumulado em subidas. Mas certamente, e se o tempo ajudar como nós esperamos, será a oportunidade de testemunhares as mais belas paisagens da região (Parque Natural da Arrábida) e poder captálas, para a posteridade em imagens de "outro do mundo".
A saída será pelas 7.00 (15 minutos de tolerância), de Vila Nogueira de Azeitão, Praça da República, junto à Casa das Tortas (38°31'8.34"N   9° 0'49.99"W).
O percurso é de dificuldade elevada, aconselhado apenas, e para "betétistas" experientes, o ritmo será moderado (ritmo de passeio) para calculo, deixo como exemplo: à média de 10 km/hora, serão 10 horas de percurso, existirá, direito também a algumas sessões (as estritamente necessárias) fotográficas, haverá a possibilidade de abastecimentos (o que levará a orçamento, sempre inferior a 10 Aeurios), em locais estratégicos e a definir, no máximo de 3 paragens.

Os interessados deverão contactar, para ciclobeatos@gmail.com até dia 16 de Dezembro, marcando a sua vaga, considerando que, existem limites de participantes.

domingo, 25 de novembro de 2012

COGUMELOS SILVESTRES


Os fungos são constituídos por filamentos tubulares, de tamanho microscópico, denominadas hifas, profusamente ramificadas e entrelaçadas para formar uma espécie de teia, conhecida por micélio. Em muitos casos o micélio diferencia-se formando um estroma.
Não contêm clorofila, substância verde que faz com que os vegetais superiores possam utilizar a energia solar para elaborar os nutrientes necessários.
Assim têm de desenvolver outro métodos de vida, actuando como parasitas de outros animais ou vegetais ou desenvolvendo-se sobre substâncias orgânicas em decomposição.
Desta forma, no que respeita à respiração, comportam-se como os animais isto é, absorvem oxigénio e libertam anidrido carbónico.

Os fungos reproduzem-se geralmente por esporos que são pequeníssimas estruturas (micros de diâmetro) produzidas em grandes quantidades.
Dentro dos fungos, designamos vulgarmente por "Cogumelos", aqueles que atingem tamanhos de razoáveis proporções, quer sejam espontâneos (Silvestres) quer de cultura.
Neste pequeno apontamento, apenas iremos ter em conta os "Cogumelos Silvestres" isto é, aqueles que espontaneamente surgem nos nossos bosques, lameiros, bordas de caminhos, etc., locais onde encontram as condições favoráveis para o seu desenvolvimento.
A grande maioria dos cogumelos são basidiomicetas isto é com micélio pluricelular. 
Quanto à sua utilização na alimentação, existem dentro nas inúmeras espécies de cogumelos, aqueles que podem ser ingeridos sem qualquer risco havendo outros que, se o forem, podem provocar graves problemas aos possíveis utilizadores, podendo mesmo levar à morte.
Há cogumelos que contêm substâncias que uma vez ingeridas causam uma intoxicação: micetismo, cujos sintomas podem variar ( vómitos, diarreia, alucinações, etc.). Podem levar à morte tudo depende da espécie e das quantidades ingeridas.

Muitas civilizações antigas recorriam a cogumelos alucinógenos na celebração das várias cerimónias religiosas onde desempenhavam um papel muito importante.
Quanto a regras empíricas para evitar cogumelos venenosos, deve dizer-se que não existe nenhuma com valor: só a observação cuidadosa , nem sempre fácil, pode levar a conclusões seguras.
Entre as espécies venenosas, a Amanita muscaria (conhecida por Frades de sapo ou Mata bois) é particularmente abundante nas nossas florestas sendo no entanto facilmente identificada pela cor vermelha forte do chapéu, pelas escamas brancas que o salpicam. 
Apesar de venenosa é frequentemente utilizá-los na ilustração de livros infantis.
Para maior segurança será aconselhável excluir qualquer cogumelo do género Amanita.

Para além desta espécie existem outras; a Amanita phalloides (cicuta verde), Amanita pantherina (pantera), Amanita citrina (Miscaro limão), Preurotus olearius (Tintulhos), etc.
Entre as espécies comestíveis mais frequentes nas nossas matas e mais apreciadas e utilizadas pelos residentes são. Amanita caesarea, Lepiota procera, Cantharellus cibarius, Craterellus cornucopioides, Tricholoma esquestre, T. terreum, Boletus scaber, Boletus edulis, Boletus granulatus, Fistulina hepática, Agaricus campestris, a arvensis, a silvatica, Rodopaxillus nudus, Lactarius deliciosus, etc.






No entanto, outras espécies que não eram utilizadas normalmente pelos residentes ou o eram muito eventualmente, passaram também a ser colhidas em virtude da sua aceitação pelo actual mercado.
A titulo de informação, podemos adiantar que o Thricholoma equestre e T. portentosum, conhecido vulgarmente por Miscaro, é um cogumelo que não tem muita aceitação nos mercados fora de Portugal.

Os Cogumelos Silvestres, encontram nos nossos bosques quer de folhosas quer de resinosas, condições óptimas para o seu desenvolvimento.
Até à poucos anos atrás (cerca de 2 décadas) podíamos observar, principalmente no Outono, uma grande variedade de espécies e em quantidades significativas nos nossos campos, bosques e bordaduras dos caminhos.
As populações residentes, sabendo do valor nutritivo dos cogumelos silvestres aliada a tradições culinárias, colhiam apenas algumas espécies e de uma forma regrada pelo que, no final da época restava sempre no terreno um número significativo de exemplares, suficientes para dar continuidade, no ano seguinte, ao repovoamento dos bosques e não só, de uma forma equilibrada.
No entanto, de um momento para o outro, surgiu uma enorme procura destes "Frutos dos Bosques" que aliado a altos preços pagos aos apanhadores, desencadeou inevitavelmente uma colheita desenfreada de Cogumelos Silvestres, tanto das espécies mais conhecidas nas várias zonas como de outras que, apesar de serem comestíveis, não eram normalmente utilizadas na alimentação.

Devido à alta cotação do cogumelo silvestre, é prática comum efectuar a colheita por arrancamento, pois desta forma, o cogumelo fica com muita terra agarrada, tornando-o mais pesado.
Assim, verifica-se que a colheita não é realiza de uma forma correcta pois, o cogumelo nunca deve ser arrancado mas sim, cortado rente ao chão para que, não se destrua a rede de "filamentos", rede de que os cogumelos emergem.
Por outro lado, sendo a apanha efectuada de uma forma muito intensa e minuciosa, a probabilidade de "escapar" aos apanhadores, um número suficiente de cogumelos que atinjam o estado adulto, para dessiminar os esporos necessários à propagação da espécie é escassa.
Os operadores da fileira por nós visitados e questionados sobre a questão da quantidade, reconhecem que, esta procura exacerbada de Cogumelos Silvestres pode pôr em risco, a curto prazo, a sobrevivência das diversas espécies principalmente das mais apreciadas (cotadas).

Fonte informativa: DRAP Centro "Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro"


Os nossos seguidores habituais devem estar se a interrogar... Mas os CicloBeatos, hoje só foram aos cogumelos!?
Claro que não! 
Nem sequer fomos aos cogumelos, e este inicio de crónica só o foi assim, pois tivemos vários encontros imediatos com imensos exemplares, e em jeito de dar um pouco de informação e também de alertar, os menos informados, resolvemos falar um pouco sobre estes apreciados seres, avistados frequentemente por nós, por quase todos os praticantes de BTT e  por todos os amantes da natureza.

Este fim de semana, foi terrivelmente chuvoso, e a titulo de curiosidade, para terem uma ideia do que estou a relatar, posso afiançar que no dia anterior, choveu durante 24 horas.
Para pedalar neste dia de Outono a fazer inveja a muitos de Inverno, tivemos a presença de dois CicloBeatos, o Fernando Oliveira e o Hipólito Sequeira, que contrariando qualquer tipo de intempérie, fizeram-se à estrada, perdão... Quero dizer ao mato. 

Estes dois elementos anfíbios dos CicloBeatos, realizaram uma húmida volta com cerca de 32 quilómetros, numa cadência de passeio, que os levou inicialmente por terrenos da Quinta Nova de São Simão, depois travessia da N10, para o Casal de Bolinhos, e fomos explorar terrenos nos Carapuços, onde buscamos caminho para transpor a Vala Real, no que se revelou infrutífero, pois a mesma apresentava se com bastante caudal, fazendo nos tomar a opção da ponte de negreiros, passando pela Boa Água, e subindo bastante até ao Pinhal do General, onde vimos futebol à antiga (campo pelado e muito enlameado), seguidamente fomos pelas Fontaínhas, e nos Carvoeiros entramos dentro da herdade da Mesquita, no Chagão do Pedrosa, tentamos ir na direcção do alto da Mesquita mas o solo arenoso, ganhou na disputa com os nossos pneus, e mesmo num dia em que se rolou razoavelmente bem, nestes areais, a partir deste local tivemos de retornar a marcha, encaminhando nos, para as imediações da Quinta do Perú, circundando esta propriedade, pelo lado ocidental, na direcção da Quinta da Conceição, onde seguimos o trilho do Casal da Morgada, atravessamos a N379-1, junto ao Casal do Tojo, e pelas Aldeias de São Pedro, Piedade e Portela, entramos em modo "alcatrão" até à Aldeia de Irmãos, depois regressamos ao local da partida, a tempo para lavarmos as enlameadas montadas e a seguir respectivo "banhinho quente" que a aventura do dia, foi bem húmida.






32 km e 287 mt de acumulado em subidas

domingo, 18 de novembro de 2012

PIROSE


Muitos se estarão a interrogar o porquê, deste titulo, na crónica de hoje, porém vou deixar-vos continuar  ou não, com interrogações, e deixar a vossa vontade, inata de aprender, ou não, vir ao de cima e descodificar o sentido da nossa demanda de hoje.

Como podem, ou não, reparar, hoje pelas 8.00 horas, fomos para os lados de Sesimbra, num passeio com cerca de 36 km, e com 610 metros de acumulado em subidas, no que para os dois intervenientes do dia,  resultou num bom treino, para manter a forma, no entanto, e devido a algumas, complicações, originárias do dia anterior, por parte dos dois, CicloBeatos em questão, resolvemos não abusar muito do físico, pois este também,  não permitiria grandes abusos.

De salientar, de forma negativa, também a tristeza que senti ao contemplar que as Pedreiras de Sesimbra, continuar a ganhar terreno à natureza, e desta vez foram as árvores as vitimas da ganância desmedida do Homem, e o que era outrora um "singletrack" bastante apreciado e utilizado, e porque não dizê-lo, começado a trilhar, pelos CicloBeatos, é neste momento, ou seja, não é mais do que um cemitério de árvores cortadas, anunciando o mais do que certo avanço da exploração de pedra até, esse local, e certamente o fim mais do que certo desse trilho.
 Para mim, só em ultimo caso voltarei a utilizar este trilho, pois, aperta-me o coração, assistir ao avanço desmedido, do materialismo de alguns com a conivência de outros, que por vezes se apelidam de defensores do ambiente e dos espaços verdes, quando entretanto, num espaço em que muito poucos passam ou conhecem, entregam o ouro ao bandido.
















domingo, 11 de novembro de 2012

VOLTA AO CONCELHO DE ALMADA



A vontade de explorar é inata ao humano, e a nossa (CicloBeatos) é superior ao dessa espécie, da qual fazemos parte, mas não passivamente, como tal resolvemos ir para o concelho de Almada, à procura de uma passagem, não para a outra margem, mas entre locais da mesma, designadamente do "Down Under" ou "Underground" da ponte 25 de Abril. 
Sim! "Under the Bridge", também existe ou será possível BTT, à primeira vista, só com a provavelmente impossível, boa vontade ou permissão da Brisa ou GNR, mas como habitualmente e contrariado todas as hipóteses viáveis, fomos verificar os limites do possível ou do impossível à revelia desses organismos.

A volta começou bem cedinho e de baixo de intensa e fria chuva, que só nos deixou de apoquentar para os lados da Costa de Caparica, onde os efeitos de praia nos trouxeram à memória tempos de verão, como é óbvio ainda tivemos um pouquinho de espaço para a aventura radical do dia, ao fazermos uma íngreme, estreita, demorada e enlameada subida em "singletrack" desde a Trafaria até ao Murfacém, poupando-nos à monotonia do asfalto, nesta variante e como habitualmente, o nosso cruzamento em sentidos opostos, com outros praticantes do nosso desporto de eleição, os leva, a olhar nos, com grande admiração e interrogação, assim como acima de tudo de incredubilidade, e que o orgulho não o deixa,  mas os leva quase a dizer. Vocês vieram por aí!?

Hoje foram feitos 43 quilómetros com o acumulado de subidas a fixar-se pelos 735 metros,
quanto ao intuito principal deste dia, não foi consumado, devido às condições desfavoráveis proporcionadas pela natureza, ficou em "Stand By", mas muito mais iluminado do que estava, existirão certamente novas e boas, noticias para o inicio do segundo trimestre do próximo ano, podem contar com isso.

"We'll be back!"


Los 3 Amigos

Pôr o que faz falta onde não faz falta... Portuguese Way.

O sinal do nosso contentamento

Ao fundo o canavial que nos fez desviar um pouco a rota

Costa de Caparica vista da Falésia




Rainbow over "Linha"

Paiol, Quartel, Bateria... "Whatever!?"

"Singletrack"...

... Trafaria/Murfaçém

Cristo-Rei

Ponte 25 de Abril

CicloBeatos


Golfinhos na Ponte