quinta-feira, 31 de março de 2011

OS CICLOBEATOS NA VIA ALGARVIANA 2011


Como é sabido acaba hoje dia 31 de Março, o prazo para a confirmação dos convidados à participação no nosso passeio anual de aniversário, portanto a partir de hoje quem não confirmou a sua participação deixa a sua vaga disponível a quem estiver interessado participar neste evento.

Até ao dia de hoje temos confirmados 7 CicloBeatos a pedalar e 1 CicloBeato de apoio, pelo que vós passo a apresentar os futuros intérpretes desta aventura a realizar nos dias 9,10,11 e 12 de Junho, e que se irá denominar CicloBeatos na VIA ALGARVIANA 2011


Hipólito Sequeira - Nascido em Sá da Bandeira (Huila), Angola em 16 de Março de 1963, o mais experiente dos BTTistas, têm uma forma física invejável, e uma determinação sem rival, em pouco tempo atingiu o ritmo dos restantes CicloBeatos e a nível técnico é dos melhores, excelente trepador especialmente em solo irregular, um dos mais calados, mas quando fala geralmente todos concordam com o que diz, encontra-se ainda em fase de recuperação à uma operação, que o pôs várias semanas fora de combate, o que não é habitual pois é um dos mais assíduos.



Fernando Viegas - Nascido em Setúbal a 11 de Julho de 1963, têm como lema, "antes quebrar que torcer", gosta de estar bem preparado para os desafios a enfrentar, e apesar de ser um dos mais experientes, é um dos que mantêm a melhor forma física.
Devido aos seus alargados conhecimentos na matéria, é também o mecânico da expedição, além de que está sempre disposto a ajudar o seu amigo.
O ano passado contraiu uma lesão que não o deixou concluir o desafio, mas este ano isso não o apoquenta, pois é forte mentalmente e já pôs a lesão para trás das costas.




Fernando Oliveira - Nascido em Lisboa a 27 de Março de 1969, Gosta de extrapolar os limites e andar sempre a procurar novos desafios, é um explorador por excelência, o mais assíduo do grupo e também a alma dos CicloBeatos, muito mau a descer, mas a subir não gosta que lhe passem a frente e só em dias muito maus não chega primeiro aos altos, e arranja sempre forças onde outros pensam que já não existem, não percebe um "chavo" de mecânica e conta sempre com os amigos para resolver esses problemas.
É também o organizador dos passeios, o editor, escritor e fotógrafo do blogue, na logística sente-se como peixinho na água... Também não simpatiza muito com cães perto das suas rodas, mas para seu azar os bichinhos gostam mesmo é dele.




António Patronilho - Nascido em Setúbal em 9 de Fevereiro de 1970, É o CicloBeato que menos anda de bicicleta do grupo, e o que anda é na cidade, portanto pouco habituado à serra, compensa este "handicap" com o excelente companheirismo, iniciativa e simpatia, um verdadeiro "gentleman", também sabe "umas coisas" de música e já foi DJ da "nossa" discoteca favorita "A Seagull" em Galapos (Arrábida).
Nesta nossa expedição esta previsto ser o fotógrafo principal, pois prevê-se que a sua falta de treino o leve a fazer algumas etapas na carrinha... Mas nunca se sabe... As vezes existem surpresas




Mário Jesus - Nascido em Lisboa a 21 de Julho de 1970, falhou o primeiro passeio dos CicloBeatos, andou muito tempo arredado da bicicleta, mas regressou as lides, desde o ano passado e regularmente, neste momento é um dos mais assíduos, é também tecnicamente o melhor dos CicloBeatos (até parece que veio do "trial") têm-se revelado uma mais-valia para ajudar nas mais diversas tarefas de organização dos CicloBeatos, têm sempre um contacto na manga, têm como ponto menos forte o "pacing" não gere convenientemente o ritmo a pedalar tornando-se inconstante e as vezes prejudica-se nas etapas mais duras, mas é sempre o primeiro atirar-se quer a descer quer em obstáculos, têm como cognome (o Engenheiro das cancelas), pois não têm segredos para abri-las.




Flávio Henriques - Nascido em Vilvorde, Brabant, Bélgica, em 4 de Janeiro de 1975, começou a andar com os CicloBeatos há menos de um ano, no entanto já merece a "Jersey", pois já revelou ser um osso duro de roer, grande capacidade física, apesar de ter um "pouquinho" de peso a mais, encontra-se de momento a debelar com uma (cruralgia), até o nome da doença tinha de ser esquisito, é também o poliglota de serviço, pois sabe falar cerca de 6 ou serão mais? Línguas.
A sua constante boa disposição é outro dos elementos chave da sua personalidade, e é sempre bem-vinda no seio do grupo, nesta nossa dura aventura algarvia espera-se sobretudo que a lesão não o atormente, pois vamos necessitar dele.




Nuno Silva - Nascido em Vendas Novas, a 21 de Junho de 1975, É a boa disposição em pessoa, e o que melhor desce (voa) de entre todos os CicloBeatos, sempre pronto a ajudar o próximo e não medindo os riscos na hora de enfrentar os perigos, por isso é Bombeiro Sapador, apenas têm um senão... Nunca se sabe se podemos contar com ele... (trabalha muito) "UFF! já cheira a suor"...
Foi o último a confirmar a sua presença no evento e já depois do prazo limite, se não estive-se presente era uma grande baixa, pois é daqueles que tira a camisa para... Beber umas mines pelos outros.
Sem dúvida que se não comparece-se à chamada seria uma ausência de vulto, pois a sua boa disposição e esperadas "partidas" aos colegas são sempre bem-vindas, o pior é que juntamente com o Flávio serão uma dupla altamente inflamável e explosiva, tal o "à vontade" e imaginação para brincar com os restantes colegas.







Tiago Antunes - Nascido em Lisboa em 14 de Setembro de 1980, foi o último a chegar ao grupo e também à expedição algarvia, mas já revelou grande companheirismo e espírito de entreajuda, ainda não têm grande à vontade com os restantes colegas, mas já vai entrando nas brincadeiras.
Para atacar a Via Algarviana, têm de treinar um pouco mais pois têm andado pouco ultimamente, e a via algarviana "ataca" quem está menos preparado, no entanto nada que em dois meses, que é o que falta, não se consiga pelo menos remediar.
Vai obter também a ambicionada "Jersey" dos CicloBeatos.
Uma surpresa na convocatória, mas penso que será uma boa surpresa, pois atitude não lhe falta, também se encontra a recuperar de uma queda que lhe magoou umas costelas.




José António Pombo - Nascido em Vila Fresca a 24 de Maio de 1959, é o CicloBeato de apoio, também é o mais experiente da expedição, é o nosso Anjo-da-guarda, leva-nos ao local da partida e traz-nos de regresso a casa, entretanto e só... Vai amparar-nos pelo meio das várias etapas que compõem a Via Algarviana, como homem é a tranquilidade em pessoa o que nos transmite este sentimento necessário ao sucesso do evento, teve o ano passado a primeira experiência com o GPS, mas assimilou imediatamente o seu funcionamento é esteve sempre junto de nós nos momentos difíceis, também funciona como mecânico e piloto de testes, além de que filma e conhece como ninguém a fauna local, onde quer que se encontre.




A nossa carrinha e grande apoio sem o qual não sei se conseguiria-mos realizar esta aventura, gentilmente cedida pelo Grupo Desportivo e Social da VOLVO.




Estão compostos os ingredientes para o sucesso da aventura a que nos propusemos, resta agora nestes, 69 dias que faltam para o início, treinar física e mentalmente, para que tudo corra como pretendemos... ou seja outra prova superada pelos CicloBeatos.

domingo, 27 de março de 2011

50 KM 1000 MT ACUMULADO

Ok! Foram 49.1 km

Hoje o dia amanheceu cinzento e com alguma chuva, e estava previsto realizarmos uma volta com pouca lama e muitas subidas, para nossa surpresa apareceu o Nuno (um dos futuros participantes na Via Algarviana)... Afinal o homem ainda sabe, andar de bicla e chutou a preguiça para longe... Os outros madrugadores do dia foram o Viegas, o Mário, o Nando e o Hipólito.

Começamos logo a subir saído de Vila Nogueira e até à Califórnia, descemos para Vila Fresca, pela estrada do Rio, e rumamos ao alto das Necessidades, descendo para o vale de Barris, onde rolamos até ao clube de BTT vale de Barrios, aí descemos um pouco mais, e serramos os dentes para a primeira subidinha a pique, à da Escudeira, aí o nosso amigo Nuno acusou o tempo que esteve parado e penou, para atingir o topo, apesar de eu lhe ter estendido a cordinha...

Depois seguimos o rumo da serra de São Paulo, e descemos também a pique pela nossa velha conhecida Jibóia, apenas não estamos habituados a vê-la deste ângulo bastante favorável, a descer... Chegamos à Baixa de Palmela e preparamo-nos logo para subir pela lagartixa, que é doce de se subir ao início, mas os 100mt finais são de inferno e de peitos ao guiador...

Voltamos a entrar na estrada do vale de Barris para irmos até Palmela, onde inevitavelmente perdemos a sempre bem-disposta companhia do Nuno, que teve de regressar a Azeitão pelo asfalto (com mais treino rapaz... acredita que as dores nem as vais sentir).

Nesta alta localidade, e em paralelepípedos, voltamos a fazer, mais um "mau" hábito, bastante regular dos CicloBeatos, seguir por sentido proibido e passar à porta do quartel da GNR, cometendo essa infracção ao código de condução de quaisquer veículos e nas "barbas" da autoridade... Bem ainda não foi desta que nos pararam... Seguimos depois para a descida bem radical da esplanada do Castelo, que nos levou novamente à Baixa de Palmela.

Entramos pela Quinta da Asseca e atravessamos a Quinta da Várzea para regressarmos à estrada da Baixa de Palmela, mas desta feita já em Setúbal e na Quinta das Amoreiras, seguimos para São Paulo, onde subimos e bem por asfalto, depois a descer um pouco, direccionando-nos para a Serra de São Luís, pelas antigas pedreiras e novamente a subir e muito bem, desta feita contornamos a Serra até à Capela de São Luís, onde tiramos a foto do grupo.

Fomos pelo single-track da Capela, até à estrada do Rego de Água, subimos mais um pouquinho e para o single-track dos Kamikazes, que nos leva até a Aldeia Grande em grande velocidade, atravessamos a N10 e passamos pela Capela de São Pedro de Alcube, indo atravessar a ribeira junto às ruínas do Lagar de Azeite, para molhar os pés, e sujar as biclas com um pouco de barro, e voltando para a estrada da Rasca, onde resolvemos rolar em asfalto e subir o Façém (inicialmente estava previsto subir pelo vertical estradão que nos leva à Quinta do Paraíso e depois pelo longo e penoso estradão do Alto da Madalena), mas como no alto da subida do Façém, estávamos com apenas 905mt de acumulado...

Resolvemos tentar atingir os 1000mt de acumulado, voltamos à Quinta da Califórnia, e chegamos ao alto da Califórnia com cerca de 960mt, descemos pelo trilho que nos leva até ao "Fim do Mundo" e encetamos a subida até ao moinho do Cuco, onde e após contagem decrescente atingimos precisamente os 1000mt de acumulado em subidas, documentado o feito, regressamos a Vila Fresca de Azeitão, onde acabou a volta de hoje, após 49.1km e 4 horas a rolar à média de 12km/hora, e depois de mais dois furos, e cerca de 50 minutos perdidos em paragens, é caso para dizer que a preparação para a Via Algarviana, começou a entrar numa fase mais séria e dura.

Castelo de Palmela visto da Jibóia

Moinhos na serra do Louro

Castelo visto do cimo da Lagartixa

Antigo lavadouro na encosta do castelo

Vista da encosta

Antena no alto da Jibóia (Serra de São Paulo)



Adivinhem de quem é esta câmara de ar... Claro! Só podia ser!

Quinta da Várzea em Setúbal


Varanda da capela de São Luís da serra



A prova dos 1000

Os artistas da façanha


O nosso troféu de hoje são as fotos seguintes em baixo, sinceramente acho que merecemos! Temos Homens!!!