quarta-feira, 31 de julho de 2013

SUBIDAS MÍTICAS DO PNA (PARTE III)

Na terceira parte das seis prometidas, hoje vamos pedalar apenas em asfalto, de facto a nossa modalidade é o BTT, essencialmente em "OFF ROAD", mas como alguém disse há já muito tempo: - Nem só de "mato", vive o homem!
Se me permitem passo a apresentar, aqui, duas subidas em alcatrão da "nossa" zona de Azeitão, duas na Serra da Arrábida, e uma em Sesimbra.
Desfrutem, não se cansem e continuem a beber muitos líquidos!...


NECESSIDADES (VELHAS)


M1055, rua do alto das Necessidades, vulgo, Necessidades Velhas. Esta é a antiga ligação à região de Azeitão para quem vinha de Setúbal, há já muitos anos atrás, após a construção da N10, pela Aldeia Grande, esta estrada que passa pela entrada da Quinta de Alcube, deixou praticamente de ser utilizada, apenas servia de atalho a alguns "stressados" que queriam chegar primeiro do que os outros ao Alto das Necessidades, e não tinham tempo para parar nos semáforos do transito, agora que nesse alto foram colocados separadores de betão, acabou-se essa brincadeira. Bem! Mas deixemo nos de falar em automóveis, por aqui o tema é mesmo o pedalar.

A subida propriamente dita começa a seguir à ponte de Alcube, local por onde passa a ribeira com o mesmo nome, e junto à entrada da Quinta, onde se produzem alguns dos melhores "néctares" com álcool da região.
São cerca de 1300 metros, desde este local até à capela das Necessidades, sendo que a podemos dividir em duas partes, a primeira mais "fácil" onde logo a seguir a Quinta, onde o asfalto, começa a inclinar-se ligeiramente, para ainda antes de chegarmos à primeira curva, atingir os cerca de 15% a 20% de inclinação, a seguir à curva, acaba a primeira fase desta ascensão, junto à Quinta da Calcada, e durante aproximadamente 175 metros, dá nos tréguas e deixa-nos descansar para a abordagem da segunda fase, que certamente têm períodos que excedem claramente os 20% de inclinação, para distrair e refrescar a mente, a visão do lado nascente, é qualquer coisa de descomunal, com vista total sobre os vales de Alcube e dos Barris, avistando-se a vila de Palmela e a Serra de São Luís.
Para clímax, e nos últimos 30 metros, chega a fase, de peito ao guiador, pois a subida encapela-se bastante e se não fosse em asfalto, certamente competiria com várias das outras subidas de renome da região, em nível de dificuldade e fama, não lhes fica muito atrás.
Após este final de subida a roçar o épico, nada melhor do que uma visita guiada, à capela que muitos vêm e passam por perto, mas poucos conhecem.


A informação que a seguir se transcreve foi retirada da Monografia sobre São Simão do Sr. Joaquim de Oliveira.


ERMIDA DE NOSSA SENHORA 

DAS NECESSIDADES


A CRUZ DAS VENDAS

(In, Relatório do Pároco de São Simão, em 1758 - Torre do Tombo)

Em o alto da serra a que as Aldeias estão encostadas, um pouco distante delas, está a Ermida da Nossa Senhora das Necessidades. Tem esta ermida uma cruz com uma hasta de duas varas e meia de comprimento, e encima continua uma pequena cruz maravilhosamente lavrada com duas imagens ; para a parte do Norte a imagem de Cristo com a vocação de Senhor da Boa Ventura e da parte do Sul, na cruzada dos braços, a imagem de Nossa Senhora com a vocação das Necessidades, tudo de pedra branca e muito fina que dizem os artífices não ser destes contornos. O pé é da mesma pedra, em oitavado ;e lhe servem de ornato dois altares ; em cujo pé estão umas letras góticas que dizem o seguinte : « por serviço de Deos Vasco Queimado de Villalobos fidalgo da Casa de El Rey e goarda mor que foy do Infante dom Pedro e camareiro e do Concelho dos Duques Fellipe e Carlos de Borgonha mandou por aqui esta cruz era mil quatro centos e setenta e coatro rogai a deos por sua alma ».

Esta cruz estava ao rigor do tempo até que um homem Chamado Manuel Martins de sua devoção e com seu dinheiro e algumas esmolas que alcançou fez uma ermida a que deu princípio em 27 de Abril de mil setecentos e quarenta e oito anos, e em primeiro de Maio de setecentos e cincoenta se benzeu, e se ficou sempre fazendo a festa em o dito. e no dia tres do mesmo se faz também festa, e acode grande concurso de gente de distâncias de duas a tres léguas ..."

Sobre a Ermida votiva a Nossa Senhora das Necessidades e do monumento chamado "Cruz das Vendas" para além do supra dito, muito mais há a dizer. Vejamos, em síntese, como se processou a sua evolução histórica:

A passagem entre os montes de São Simão e São Francisco fazia-se em solo do morgado de Alcube e era conhecida por Portela da Cruz por ali ter sido erigida em 1474, por Vasco Queimado de Villa Lobos, um cruzeiro a que se chamou Cruz das Vendas. O monumento esteve durante séculos ao ar livre. elevando-se aquela soberba iminência donde muito longe podia ser avistada .

O padrão de Vasco Queimado de Villa Lobos é uma cruz floreada, colocada sobre uma haste oitavada de dois metros de altura e que tem uma base octogonal, talhada em pirâmide onde se encontra, em caracteres góticos a inscrição já mencionada.

Na parte superior da cruz estão esculpidas duas pequenas imagens, representando, a do lado poente, Jesus crucificado e do lado nascente, a Virgem Maria. Por baixo das esculturas, rodeando a haste da cruz, reconhecem-se quatro brasões, todos orlados, o maior dos quais são as armas dos Villa Lobos, representados por dois leões passantes e encimados por um elmo de perfil, de grades abertas, indicando alta linhagem. Os três brasões mais pequenos têm, como constituição heráldica, respectivamente, um leão rompante, uma cabeça de lobo e uma barra abocada por duas cabeças de serpente .

A Cruz das Vendas como também é conhecido o padrão esteve ao rigor do tempo durante séculos, sendo resguardado, nos meados do século XVIII dentro da ermida de Nossa Senhora das Necessidades, onde até hoje se encontra.

De princípio, seria, no âmbito deste trabalho, a monografia adequada para estes monumentos. Contudo, tendo presente a história da construção da ermida, da transladação do cruzeiro, e o retrato da época, contada na "Revista Illustrada" , nº 44 de 1892, por um dos maiores historiadores de Azeitão, Joaquim Rasteiro, sinto-me na obrigação de a divulgar. Como tal, transcrevo-a na sua quase totalidade, fazendo-o, respeitando a escrita original. (os subtítulos são de responsabilidade desta edição).


Escreveu Joaquim Rasteiro:

A Paisagem

"A portella das Necessidades separa os montes de São Simão e São Francisco e dá passagem á estrada real nº 22. É um dos mais bellos logares de passeio e um dos mais formosos sitios frequentados pelos forasteiros, que em Azeitão passam a estação calmosa. A subida é suave e coberta de prolongados arvoredos. Ao nascente o valle d'Alcube, talhado a meio pela ribeira, que choupos esguios de longe apontam, é bordado a mil côres pelo vermelho das argilas , pelo branco dos calcareos, pelo pardacento dos humus, pelos verdes variados das producções silvestres e plantações culturaes .

Uma casa antiga de fórmas irregulares alveja por entre a verdura dos eucalyptos e o esbranquiçado dos alamos - é o solar do morgado de Pilatos, fundado no século XVI por Alvaro de Sousa e sua mulher D. Francisca de Távora, franciscano da provincia de Santo António que leu artes e theologia nos conventos de sua ordem e foi bispo do Funchal. Manoel de Mello, grão-prior do Crato, porteiro-mór e um dos conjurados de 1640, ali teve residência...

... Além do valle , multiplicadas ravinas, caindo do Cordova, semelham as pregas de um véu gigante, lançado sobre o monte, que parece só ter-se separado da serra da Arrábida para deixar estender a vista ao Sado e suas marinhas e uma tira do território transtagano a perder d'olhos. Ao cair da noite, quando o despontar da lua desenha os contornos phantasiosos da crista das serras e montes, é deveras masgestoso o espectaculo, que se goza do alto da portella.

Se aqui nos demoramos voltados para o norte, quando uma luz forte illumina o largo panorama, é o que ha de mais esplendoroso - o oceano, o Tejo, Cintra, Lisboa, e tudo o mais até Santarem, emmoldurando uma tela enorme, com as aldeias d'Azeitão lançadas caprichosamente na planura e aqui e acolá por entre o verde dos pinhaes, branquejando, pequenas casas em terras de cultura ; mais ao largo todas as povoações marginaes da esquerda do Tejo.

No corte da portella, como que guardando a passagem, está a ermida das Necessidades, com eremitério junto. Pousa a cavalleiro da estrada e resguarda uma cruz , que, por quasi tres seculos, dispensou aquelle abrigo ...


A Cruz de Vasco Queimado de Villa-Lobos

... É um monumento da piedade religiosa dos velhos tempos que se encontra no centro da ermida sobre um dado de alvenaria ordinaria, formando nas suas quatro faces lateraes outros tantos altares. É possivel que a tosca algamassa vele alguma trabalho em pedra, que melhor fora ficar a descoberto .

A base da cruz é octogona e pyramidal, e n'ella se lê :

Por serviço de Deus. Vasco Queimado de Villa Lobos, fidalgo da casa d'el-rei e guarda-mór, que foi do infante D. Pedro e camareiro e do conselho dos duques Filippe e Carlos de Borgonha, mandou pôr aqui esta cruz. Era 1474 annos. Rogae a Deus por sua alma "

... O infante, de que ali se trata é D. Pedro, dito da Alfarrobeira, morto em 20 de Maio de 1449 pelas gentes do seu sobrinho e genro Affonso V.

Os duques são Filippe, o Bom, casado com Isabel de Portugal e Carlos, o Temerario, seu filho, morto em frente de Nancy a 5 de Janeiro de 1477.

Não consta que Vasco Queimado tivesse a propriedade do sitio e desconhece-se a causa, que determinou a collocação da cruz n'aquelle logar; é de crer, porém que Vasco só ali se a levantasse como prece á piedade dos viandantes, convidando-os á oração pelo descanço de sua alma.

O monumento de Vasco Queimado é uma cruz floreada sobre uma haste de uns dois metros de alto ; na face que olha a poente tem a imagem do Christo crucificado, symbolizando talvez o occaso da vida ; na face do nascente ha uma imagem de Maria , querendo dizer que d'ella nos veiu o filho, como do oriente raia a primeira luz .

Sobre a haste, em torno da pedra, que serve de peanha á cruz, ha quatro escudos todos orlados ; no da frente por debaixo do Christo, ha um escudo em diagonal com as armas dos Villa-Lobos, 2 lobos passantes esplados ... Sobre o escudo um elmo aberto, indicativo de alta linhagem. na face opposta, n'um escudo perpendicular está uma cabeça de lobo. No lado norte o escudo tem uma banda saindo de duas cabeças de serpe: corresponde-lhe do sul outro escudo com um leão ".

A ermida das Necessidades é de moderna data. Foi edificada no meado do século XVIII por deligencias de Manuel Martins, homem de pouca fazenda, habitante da vizinha aldeia das Vendas. O porteiro-mór José de Sousa e Mello permitiu a edificação e contribuiu para ella com longo donativo . José de Mello ficou padroeiro da ermida e Manuel Martins teve a faculdade de collocar sobre a porta uma lápide com o seu nome e fazer-se sepultar no recinto sagrado.

Antes da edificação da ermida o lugar era chamado portella da Cruz.


As Lendas

Como ao divino sempre anda ligado o fabuloso, esta cruz tem também a sua lenda maravilhosa entre o povo.

Nas praias de Manguellas (hoje Ajuda) foi encontrada a cruz, fabrica dos Anjos, como demonstram o seu aparecimento maravilhoso e a execução aprimorada dos lavores. Um dia o senhor pretendeu leva-la para Lisboa, fazendo-a seguir caminho d'Azeitão n'um carro ; chegada porém à portela, não poderam mais os bois arrastar a carga; reforçados com outras juntas e instigados pela voz e aguilhão dos condutores não lograram fazer mover o carro, até que este se partiu, reconhecendo-se daqui, que era determinação divina não passar mais além e ali foi colocada, mas sempre crescendo, segundo a lenda.

Há anos, talvez pelo decrescimento da fé, a cruz deixou de elevar-se, e parece haver estacionado, a não ir com ela aumentando o comprimento do metro.


VASCO QUEIMADO DE VILLA - LOBOS

«(...) Em tempos do rei Diniz esteve ao seu serviço Pedro Martins Queimado, homem-fidalgo que teve um filho Ruy Queimado. Não consta quem fosse sua mãe, porque as unicas noticias a seu respeito são colhidas de uma inquirição a que o rei mandou proceder para dar a Martim Paes os privilegios que lhe advinham por ser collaço do filho de um nobre , pois Mayor Paes, mãe de Martim, havia amamentado Ruy Queimado e seu filho ficava livre de toda a pena vil.»

Um Nobiliário da biblioteca de Lisboa, seguindo uma inscrição sepulcral da capela-mor do mosteiro de S. Francisco de Setúbal diz, que Ruy Queimado filho de Vasco Queimado que seguiu a voz do mestre de Aviz e casou com Maria Eannes Escobar. Destes nasceu um outro Vasco Queimado, que também ouvia João I e que era casado com D. Isabel de Villa-Lobos. Estes foram os progenitores de Vasco Queimado de Villa-Lobos, de que reza a inscrição da cruz.

O lugar de guarda-mor do infante era de grande preeminência e confiança, pois assistia ao deitar e ao erguer do senhor, tinha as chaves da porta da sua câmara e junto desta porta dormia a noite.

Em 1449 Vasco Queimado achou-se no combate da Alfarrobeira, em que foi prisioneiro e sofreu, com os demais vencidos, o confisco dos bens. Restituído á liberdade por lograr evadir-se do cárcere, ou por outra forma, passou a Inglaterra com "carta de favor" da rainha D. Isabel, filha do príncipe seu amo, para Henrique VI na qual muito recomendava sua pessoa, nobreza e partes. Serviu este rei nas guerras com Carlos VII de França, alcançando as honrarias que contam da legenda.

Repatriado ainda no reinado do algoz do ilustre infante D. Pedro, não casou, mas de Helena Fernandes, moça solteira, teve três filhos : Vasco, Job e Isabel, nomes que não seriam do acaso : Vasco lembraria os da sua raça, Job a resignação com que sofreu o cativeiro e perda dos bens, Isabel memoraria a rainha, sua protectora. Vasco, legitimado em 1476, foi guarda-mor da casa da Índia no tempo do rei D. Manuel.

Job teve o mesmo lugar de seu irmão e foi provedor das feitorias de Tanger, Alcácer, Ceuta e Azamor.

Isabel casou com Nuno Fernandes da Mina, comendador de Panoyas.

Vasco Queimado de Villa Lobos, diz D. Rodrigo da Cunha, professou na ordem de S. Francisco e parece ter acabado seus dias no mosteiro de Setúbal.

Nesta cidade ha ainda uma rua do Queimado, talvez do nome deste ou dos da sua família.

Mais uma vez, gostaríamos de deixar aqui patente, o nosso agradecimento e reconhecimento ao Sr. Joaquim Oliveira pela partilha de sabedoria e conhecimento da nossa região.


38°31'27.77"N

  8°58'16.77"O



FACEM (HERMAN)


Esta é possivelmente a subida mais mediática da nossa região, pois a meio dela e no lado poente, habita há já vários anos, uma das mais conhecidas personalidades do nosso país. O Sr. Herman Krippahl. Não conhecem?... Claro por este nome não!... E se for por Herman José. Ah! Afinal todos conhecem.


HERMAN JOSÉ


Herman José Krippahl, Comendador (ComM), (Lisboa, 19 de Março de 1954) é um humorista e "entertainer" português.

Nasceu e cresceu em Lisboa, filho de pai alemão e espanhol, Hermann Krippahl (nascido em 1920), e de mãe portuguesa, Maria Odette Valadas. Com quatro anos de idade protagonizava os filmes do pai, cineasta amador. Aos cinco anos entrou para o Kindergarten, na Deutsche Schule Lissabon (Escola Alemã de Lisboa). Teve um comportamento e resultados pouco lineares, à medida que foi tendo primeiros contactos com o teatro e a música. Estudava ainda quando comprou a sua primeira viola-baixo e através da música conheceu a vida artística.

Década de 1970

Por volta dos dezoito anos de idade tem as primeiras aparições na televisão, numa altura em que participava no In-Clave, banda residente do programa de televisão No Tempo Em Que Você Nasceu, dirigida pelo maestro Pedro Osório. Na mesma altura a PIDE faz-lhe um ultimato - ou se naturaliza português e cumpre o serviço militar, ou terá que ir para a Alemanha, como alemão. Herman José opta pela nacionalidade alemã e prepara-se para ingressar num curso superior, em Munique.

Com o 25 de Abril de 1974, acaba por permanecer em Portugal e, em Outubro desse ano, estreia-se como actor no Teatro ABC, com a peça Uma no Cravo, Outra na Ditadura. Empresariada por Sérgio de Azevedo, a peça era escrita por José Carlos Ary dos Santos, César de Oliveira e Rogério Bracinha, e integrava no seu elenco actores como Ivone Silva, José de Castro e João Lagarto. Descoberto por Nicolau Breyner, é levado por este a estrear-se como actor na televisão, em 1975. As suas participações na rábula Sr. Feliz e Sr. Contente levam os críticos a dizer, pouco depois, que Herman «metera o veterano ao bolso».

Não abandona a música e em 1977 lança Saca o Saca-Rolhas, cujas vendas alcançam o Disco de Ouro. Durante cinco anos percorre o país em espectáculos de província onde debita anedotas, canta, inventa personagens e improvisa.

Década de 1980

Em 1980 lança o single A Canção do Beijinho que é novamente galardão de Ouro. Nesse mesmo ano é convidado para o programa O Passeio dos Alegres, emitido nas tardes de Domingo da RTP, com Júlio Isidro. A mais famosa criação deste programa é o personagem Tony Silva («O "creador" de toda música Ró'», latino-romântico de brilhantina e lantejoulas, que retratava a sociedade nas suas canções) conquista o grande público.

Em 1983 tem o seu primeiro programa de humor com O Tal Canal que permite a unanimização à volta do seu humor, num dos seus mais profícuos trabalhos. No mesmo ano leva ao Festival RTP da Canção o tema A Cor do Teu Baton que fica em 2º lugar. A sua equipa regressa em Hermanias (1984), consolidando algumas das suas personagens mais marcantes, como o cronista de futebol José Estebes ou a rústica Maximiana.

O programa seguinte, Humor de Perdição (1987), torna-se polémico após a suspensão por parte do Conselho de Administração da RTP, precisamente quando estava para ser transmitida a entrevista histórica (uma rubrica do programa) à Rainha Santa Isabel. Nesse mesmo ano estreia-se no cinema em O Querido Lilás, de Artur Semedo.

Paralelamente à televisão, Herman desenvolveu na década de 1980 uma intensa actividade de humorista radiofónico, primeiro na Rádio Comercial, depois na TSF e, por fim, como autor da Hermandifusão Portuguesa na Antena1, em duas edições diárias num simultâneo com a RDP Internacional, RDP África, Madeira e Açores.

Década de 1990

Só regressa à televisão em 1990, com Casino Royal, uma mistura de noite de teatro com programa de variedades. Ainda no início da década de 1990 entrega-se à apresentação de concursos como Com a Verdade M' Enganas e Roda da Sorte, para, logo de seguida, apresentar Parabéns (1993), onde inaugura um espaço talk-show, por onde passam fíguras díspares como Mário Soares, Amália Rodrigues, Roger Moore e Cher.

Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito a 10 de Junho de 1992.

Em 1996 deixa o Parabéns, após a censura da rubrica Última Ceia, que juntou cem mil assinaturas num abaixo-assinado a reclamar da proibição daquela rábula. Regressa com Herman Enciclopédia (1997), com duas séries de sucesso de um humor culto e vernacular. Sobressaem novas personagens, como Diácono Remédios ou Melga e Mike (este último interpretado por José Pedro Gomes), satirizando a publicidade das televendas. Para 1998, altura em que Lisboa recebeu a Exposição Mundial (já caricaturada nas rábulas da Expo '97, no Porto), lança Herman98 e depois Herman99.

Década de 2000 e saída da RTP

Em 2000, Herman José chega à SIC, apresentando aos Domingos, o talk-show HermanSIC. O programa contava com uma equipa de actores constituída por Maria Rueff, Joaquim Monchique, Ana Bola, Maria Vieira, Manuel Marques, Vítor de Sousa e, durante algum tempo, Nuno Lopes.

Em 2002 apresenta o reality show Masterplan - O Grande Mestre, juntamente com Marisa Cruz, e em 2005 volta a esse tipo de formatos com Senhora Dona Lady que apresentou com Sílvia Alberto e que se revelou um autêntico fracasso durando apenas duas semanas.

Herman José torna-se proprietário do Teatro Tivoli, situado na Avenida da Liberdade (Lisboa), em 2005.

Em 2007 estreia Hora H, à semelhança de outros programas do actor está dividido em sketchs humorísticos. Apesar do fracasso, foi nomeado como Melhor Programa de Humor, no único festival da especialidade, o Festival de Humor de Monte Carlo.

No dia 13 de Janeiro de 2007, no programa Os Grandes Portugueses, Herman José ficou em 70º lugar na lista dos 100 maiores portugueses de sempre. No dia 1 de Abril de 2007, recebe o décimo segundo Globo de Ouro, desta vez sob a Ordem de Mérito e Excelência. Outros dos prémios que recebeu foi o Prémio Personalidade Masculina Portuguesa do canal Biography Channel em 2008.

Em Maio de 2008 o apresentador lançou a versão portuguesa de Chamar a Música, um concurso que teve no ar durante a época de verão de  2008, alcançando óptimos resultados de audiências. Em Setembro de 2008 volta a apresentar o concurso Roda da Sorte na SIC.

Em 2009 muda-se para a TVI, onde apresentou o programa Nasci P'ra Cantar entre Julho e Setembro de 2009. Em Julho de 2009 lançou o álbum Adeus, vou ali já venho.
Actualidade

Em Abril de 2010 regressa à casa RTP, de onde partiu 10 anos antes. Apresentou Herman 2010, um talk-show onde junta a conversa com personalidades portuguesas a apontamentos humorísticos. O programa ainda se mantém, adoptando as designações de Herman 2011, Herman 2012 e, actualmente, Herman 2013.


Bem! Mas voltemos às pedaladas e a subida do Facem, vulgarmente conhecida pela subida do conhecido "entertainer", situada nos Picheleiros, com o nome técnico de M528, inicia-se no cruzamento onde está situada a Quinta de São Caetano e prolonga-se durante 1480 metros. É uma subida curta em alcatrão, mas muito inclinada, atingindo percentagens entre os 15%  a 20%, curiosamente é a meio que a inclinação atinge o seu auge, pois o inicio é suave, só começando a inclinar-se com alguma "violência" por volta dos 870 metros, a partir dos 1115 metros (ou depois da curva), a inclinação suaviza, e inclusive já se pode colocar umas mudanças mais pesadas, e realizar uns "sprints", isto claro está para os mais avançados, para os principiantes é uma excelente opção, onde podem começar a testar as suas capacidades para se tornarem... Ou não... Uns verdadeiros trepadores.

Como nota, deixo aqui uma saudosa confissão. Tinha eu apenas dois ou três dias de ciclismo (BTT), e fui tentar subir esta conhecida rampa da zona, posso dizer-vos que nem cheguei aos 870 metros, antes já ia a pé a empurrar a "burra", no entanto não desanimei e uma semana depois fiz toda a pedalar, passadas algumas, poucas semanas, já contava o tempo e tentava bater o próprio recorde.

Esta também é uma das subidas, senão a que nós CicloBeatos, utilizamos mais, para o regresso a casa... Como se diz no grupo... Hoje subimos pelo Herman!

 38°30'0.06"N

  8°59'52.17"O



ANTENAS


A subida de maior nomeada e mais emblemática da região , talvez mesmo superando a sua apêndice, pelo lado do convento, no que diz respeito ao ciclismo na nossa região, palco durante vários anos da passagem, da Volta a Portugal em bicicleta. 

Hoje em dia é local bastante frequente para todos os ciclistas de estrada do distrito, para muitos palco de treinos diários, para nós do BTT não é tão usual, mas muitos também se aventuram no seu escalar. Quem não gosta de dizer ao seus colegas e amigos, hoje subi às Antenas, e demorei X tempo...

O visual envolvente é qualquer coisa de indescritível, incluído mesmo como uma das maravilhas do nosso planeta, em Portugal talvez não haja rival, e um local onde podemos observar na sua plenitude o estuário do Rio Sado, o oceano Atlántico e as praias, e para Norte, Lisboa e o Vale do Tejo, magnifico!

A subida é de 5 km na sua extensão, desde o cruzamento no Vale da Rasca (junto à Secil do Outão) até às Antenas, sendo uma subida muito longa, pouco sinuosa é certo, mas longa, e para nós do BTT, chata, pois com pneu largo é uma eternidade até ao topo, porém já existe que se orgulhe de fazer excelentes tempos até ao cimo.


O inicio é bastante suave e até se atingir o Regimento de Artilharia de Costa, a 7ª Bateria do Outão, é uma subida sem grandes dificuldades aparentes.
A não ser que os cães dos Bombeiros estejam soltos, aí sim, o ritmo pode aumentar violentamente, como já me aconteceu. Mas de momento acho que os animais estão controlados e presos, devido às inúmeras queixas, que tenho conhecimento que existiram.
A maior inclinação, que deve rondar percentagens entre os 10% a 15%, regista-se a seguir a extinta bateria de costa, e estende-se por cerca de 800 metros. O final da subida é muito longo (1600 metros) e monótono, sendo que em dias de muito vento a subida pode-se complicar bastante, como já referi, o motivo de inspiração será sempre a paisagem em que esta subida se enquadra, tornando-a numa subida de eleição, em qualquer parte do globo terrestre.

 38°30'11.56"N

  8°56'28.97"O



CONVENTO

O Outro lado da subida das Antenas, a estrada que vêm de Azeitão pelos Casais da Serra, o lado mais inclinado e mais longo da ascensão ao cimo da serra, desde os Casais da Serra junto à estrada dos Casais de Calhariz, são apenas 7400 metros, realizados em plena N379-1, na zona de entrada do convento de El Carmen, logo perto do inicio da subida, a ascensão também é um pouco na vertical, no entanto existem vários pontos onde podemos repousar, recuperar e obter novas energias, pois não é uma subida em inclinação constante.
A paisagem tal como descrevi anteriormente na subida gémea das antenas é deslumbrante, sendo que deste lado não se avista o Vale do Tejo nem o estuário do Sado, no entanto têm o maravilhoso cenário das Terras do Risco, a maior falésia continental da Europa (381 metros), e a companhia do Alto do Formosinho, ponto mais alto da Serra da Arrábida, sendo que neste local para além de se avistar o bonito convento, também se pode observar a pedra da Anixa e a praia do Creiro no Portinho da Arrábida.
A parte mais inclinada desta subida fica situada nas imediações do Convento, e que deve rondar os 10% a 15%, a parte que tomei como referencia final é o final da inclinação logo a seguir às rampas de lançamento dos Parapentes e Asa Delta, geralmente o chão está marcado com tinta branca (tipo meta) pois são inúmeras as corridas e treinos de ciclismo feitos neste local.
Para os adeptos de subidas alta performance é um "must", para os iniciantes... O melhor é começarem pelo outro lado... Pelas Antenas.


Convento da Arrábida


O Convento da Arrábida, construído no século XVI, abrange, ao longo dos seus 25 hectares, o Convento Velho, situado na parte mais elevada da serra, o Convento Novo, localizado a meia encosta, o Jardim e o Santuário do Bom Jesus.
No alto da serra, as quatro capelas, o conjunto de guaritas de veneração dos mistérios da Paixão e algumas celas escavadas nas rochas formam aquilo a que convencionou chamar-se o Convento Velho.

O convento foi fundado em 1542 por Frei Martinho de Santa Maria, franciscano castelhano a quem D. João de Lencastre (1501-1571), primeiro duque de Aveiro, cedeu as terras da encosta da serra.


Anterior à construção, existia onde é hoje o Convento Velho, a Ermida da Memória, local de grandes romarias, junto da qual, durante dois anos, viveram, em celas escavadas nas rochas, os primeiros quatro frades arrábidos: Martinho de Santa Maria, Diogo de Lisboa, Francisco Pedraita e São Pedro de Alcântara.

D. Jorge de Lencastre, filho do 1º duque de Aveiro, continuou as obras mandando construir uma cerca para vedar a área do convento. Mais tarde, seu primo D. Álvaro, mandou edificar a hospedaria que lhe servia de alojamento e projectou as guaritas, na crista do monte, que ligam o convento ao sopé da montanha, deixando, no entanto, três por acabar. Por sua vez, D. Ana Manique de Lara, nora de D. Álvaro, mandou construir duas capelas, enquanto o filho de D. Álvaro, D. António de Lencastre, mandou edificar, em 1650, o Santuário do Bom Jesus.

Com a extinção das ordens religiosas em 1834, o convento, as celas e as capelas dispersas pela serrania sofreram várias pilhagens e enormes estragos causados pelo abandono.


Em 1863, a Casa de Palmela adquiriu o convento mas as obras só começaram nas décadas de 40 e 50 do século seguinte. Quarenta anos depois, em 1990, o seu então proprietário, Manuel de Souza Holstein Beck, vendeu o convento e a área envolvente, num total de 25 hectares, à Fundação Oriente, a única instituição, que, em seu entender, dava garantias de manter os mesmos valores com que, no século XVI, os seus antepassados o entregaram aos arrábidos.


Para os CicloBeatos, apesar de ser um desafio apreciado, na maior parte da vezes, apenas é utilizada na primeira fase como acesso às Terras do Risco ou quando subimos e descemos para as praias por outra da subidas conhecidas na zona o Alto da Mata, no entanto quase todos os anos realizamos a sua subida, nem que seja só para apreciar a deslumbrante vista.

 38°28'33.44"N

  9° 1'47.49"O



ARGÉIS


Outra das subidas muito apreciada pelos CicloBeatos, situada em Sesimbra, com cerca de 2700 metros, desde a vila piscatória até à Estrada do Facho de Santana, passando pelo local dos Argéis.
Para nós, inicia-se na rua Heliodoro Salgado, junto à praia, e entrando no túnel de estacionamento do Sesimbra Hotel & SPA, que nos leva em espiral até à rua da Cruz, passando pelo Bairro dos Pescadores, e que na pequena rotunda nos faz finalmente entrar na estrada dos Argéis e logo com o sinal indicador de 18% de inclinação.

Nesta fase a estrada contorna o Alto da Califórnia, sempre com a baía em pano de fundo, passando pelo bonito miradouro junto à casa de Argéis, no local dos Argéis, de seguida podemos vislumbrar a gruta do eremita, local habitado há já muitos anos, por um pacato proprietário, que inclusive têm casa na vila, mas prefere o retiro, que este abrigo natural lhe proporciona.

Depois mais uma inclinação a seguir à curva dos Argéis, e que em dias de muito vento se pode tornar um "osso" muito duro de roer, já na estrada do Facho de Santana, mas sempre em ascensão, resolvemos encerrar o que de subir se trata, por estes lados, perto de uma entrada num trilho para a Serra da Achada, recentemente destruído pelos proprietários da pedreira, na sua ânsia de riqueza material.

Em suma não é uma subida de dificuldade elevada até porque não é longa nem muito inclinada na sua totalidade, a inclinação máxima situa-se no inicio da estrada dos Argéis, e na vai além dos 20 ou 30 metros, sem dúvida que é uma boa opção para principiantes, e geralmente uma boa conselheira, no que diz respeito às ascenções ventosas, já que normalmente este está presente a seguir a curva da gruta, em grupo recomenda-se subida em comboio com trocas sucessivas de posições, a partir deste local.

 38°26'32.20"N

  9° 5'46.34"O

domingo, 28 de julho de 2013

NA TOCA DE ALCUBE


Neste Domingo de final de mês de Julho apareceram apenas três CicloBeatos, para o passeio semanal, o Hipólito, o Fernando e o Renato, e novamente pelas 7.15 começamos a pedalar.

Inicialmente subimos até ao local do Fim do Mundo, depois atalhamos até à estrada dos Picheleiros, entramos na Quinta do Teles, junto à ribeira da Ajuda, a qual atravessamos pelo Casal dos Altos, entrarmos na Aldeia Grande, e começamos a nossa aventura em terras circundantes da Ribeira de Alcube, passando pelo Casal da Cruz da Légua, logo de seguida veio uma das subidas de maior extensão da nossa região, a ascensão do Rosmaninho para o Carapuço, e onde nós hoje elevamos a fasquia continuando a subir até a um cume com 215 metros de altitude perto da Quinta do Carrascal.

A partir deste ponto entrámos em modo "estreia", em terrenos em que eu já estivera a pesquisar, nos montes a sul do casal do Vale do Moinho, inicialmente este trilho é bastante agradável, mas à medida que se vai estreitando e inclinando, torna-se péssimo para a pratica regular de BTT, tornando-se isso sim, num excelente trilho destinado a pedestres.
Ainda assim houve espaço para a captação de inúmeras fotos, no local, assim como para a minha primeira queda do dia, em que empatei com o Renato (caiu um pouco antes da entrada neste trilho), também tempo para o encontro com 3 praticantes de "Trail Running", que curiosamente saem do mesmo local de onde nós saímos, em Vila Nogueira, e que nos reconheceram imediatamente, também pela feição dos rostos, se notou que estranharam a nossa presença em tal local, ainda por cima com bicicletas. Pois é amigos! Nós somos assim. Andamos por onde poucos andam e geralmente ao contrário... (Risos)

Seguimos depois para o trilho do casal da Murtinheira, saindo junto ao casal do Vale Pereiro, para pedalar um pouco em asfalto na estrada de Vale dos Barris, fartos de alcatrão seguimos pela Toca da Lagartixa, que se encontra com o solo bastante danificado, depois estrada da Lagartixa fora, passamos pela Baixa de Palmela onde por milagre não caí a segunda vez já que um gato em rápida aceleração passou entre as minhas rodas, vinha a descer e com velocidade, quase nem deu para esboçar reacção, tal a rapidez da situação... Se para alguns o atravessar de um gato preto dá azar, esta minha teoria até o pode comprovar pois o bichano era amarelado ou alaranjado e mesmo muito rápido, quase não lhe vi a cor... Mas preto não era de certeza... Desta vez eu não caí!

Evitando a estrada da Cobra e a Romana, entramos no trilho da Bezelga, em sentido contrário (pelo menos nunca o tínhamos feito nesta direcção), depois chegamos a Aires, e o Renato como habitualmente encomendou a alma, com direito a enorme buraco, a uns quantos moradores desta localidade, na zona das Asseadas, sim a zona das enormes moradias... (Risos)

Nesta localidade uma passagem fugaz, pelo McDrive e entrada pelo local habitualmente reservado aos CicloBeatos, e que até conta com a nossa imagem de marca, um tal de sinal vermelho com um traço horizontal branco no centro...
Após travessia de parte desta aldeia, subimos até ao seu principal cabeço, a cerca de 180 metros de altitude na zona dos Valenções, diga-se de passagem, que é uma bela subida bem na vertical do meio para o final, com cerca de 500 metros, na totalidade. Certamente uma subida a utilizar mais vezes pelo nosso grupo, pois a descer já a utilizamos diversas vezes.

Já em Palmela passando, pela rua do Centro de Saúde e subindo paralelamente à Avenida dos Bombeiros, descemos pelo trilho da Atalaia, trazendo a dois dos intervenientes do dia, recordações de há 6 anos atrás num passeio dos Bombeiros V. Palmela.
Após termos transposto a N379, passamos pelas Pegarias, Torneiros, Quinta do Anjo, Cabanas, Salmoura, sempre em "Off Road", a rolar em terrenos planos é certo, mas sempre em estradas municipais de terra ou areia.
Já em terras das Vendas de Azeitão, a minha segunda queda do dia, parado e sem gato por perto. Esta sim deixou marcas, tanto na perna como no braço, feridas pouco profundas mas bem visíveis e algo incomodativas.

Nas Galeotas voltamos a atravessar pela quinta da Inglesa, e após terrenos nossos tão bem conhecidos na Bassaqueira, despedimo-nos do Renato que foi lavar a "bike" aos Brejos, nós continuamos a pedalar de regresso ao ponto de partida pelo nosso trilho, mais uma vez o HF, foi utilizado apenas pelo duo, porém a seca têm sido enorme e em certas partes o solo está arenoso o que dificulta especialmente a passagem num ponto mais técnico deste percurso.

Com quase 44 km, acabámos o passeio de hoje com cerca de 683 metros em acumulado de subidas.

Serra avistada desde o Fim do Mundo

Hipólito e Fernando, inspeccionando a "Helmet Cam"

Subindo pelo Rosmaninho/Carapuço

Vista do Cuco desde o Carapuço

Vale de Alcube

Marco de delimitação de propriedade, quase... Tão grande como o Renato.

São Luís "Backyards"

A descer pelo trilho

Casal do Vale do Moinho

Renato"of the Jungle"

Descida radical (vista de Norte)

Vista de Sul, inclinação acentuada.

Hipólito "breaking the limits", vista pelo Renato.

Vista de cóqueras (low profile), pelo Fernando e com o Hipólito em acção.

Vista de sul (Paisagem circundante)

Toca de Alcube.

Entrada na Toca.

Saída da Toca.

Apanhados na Toca...

Quinta da Bezelga

Renato no trilho da Bezelga

Vista sobre a baixa de Palmela desde a Bezelga

Hipólito e as suas antenas (Jiboía e Helmet Cam) na Bezelga

Quinta da Glória, Aires.

Palmela vista de nascente

Subindo o cabeço de Aires nos Valenções

Castelo de Palmela

Inicio forte, com final "levezinho"

domingo, 21 de julho de 2013

EM TERRAS DO AREEIRO


No dia de hoje apareceram 3 CicloBeatos, para uma volta de 52 km, com apenas 663 metros em acumulado de subidas, os protagonistas da aventura, foram o Hipólito, o Fernando e o Mário.
Novamente pelas 7.15, lá arrancamos nós para o nosso passeio de grupo.





A primeira passagem em terras ditas de areeiro foi, junto à ribeira da Pateira, e nos enormes locais de extracção de areia que a circundam, depois de atravessarmos a N378 junto ao Pinheiro dos Corvos, lá fomos nós novamente pelo atalho do Casal da Ferraria, em plenas Terras da Volta, na Carrasqueira, e que nos leva à Aiana de Cima.





Depois das Caixas, os Fornos, e lá fomos, novamente pelo atalho que outrora era um bonito "singletrack", e que agora é um "estradão" bem largo, e onde tivemos um encontro canino, amigável, do 1º grau. Coisa rara por parte desta espécie, perante nós e especialmente perante a minha pessoa...





Depois de atravessarmos a Avenida das Forças Armadas, estrada que liga o Facho da Azóia, à Aldeia do Meco, entramos em terras do Casalinho, saindo da já nossa conhecida, rua do Casalinho, entramos em terrenos a explorar, nos cabeços da Azóia, onde reparamos, no que muitas vezes damos conta, em que se vedam acessos de estradas que atravessam propriedades, quer seja através de muros, quer através de vedações como neste caso.
Já nas Aguncheiras, fomos explorar a existência de uma passagem que outrora existiu junto, à suinicultura,(ver em SUBIDAS MÍTICAS), porém a busca, não resultou, e tivemos de andar um pouco em péBT no meio do mato, voltando ao caminho que tão bem conhecemos.








Finalmente o (objectivo) do dia, e local de regresso a casa, as Terras do Areeiro, entre as ribeiras do Chapim e do Areeiro, local que já conhecemos de outras aventuras, mas que nunca tínhamos subido por este trilho, geralmente muito utilizado pelas moto4, desta vez subimos mesmo, num trilho misto de areia no inicio e de argila compacta no restante, perto do final da subida, de notar pouco acentuada, reparamos para a existência de uma nascente, que certamente torna o local bastante enlameado e húmido, no Inverno, sem dúvida nenhuma, um local a rever.




Depois chegamos à N379 que vai para o Cabo Espichel, atravessamos, para a serra da Azóia e regressamos pelos trilhos deste local passando, pela Aldeia Nova e pelos Pinheirinhos, regressando ao asfalto, pedalamos neste até ao Zambujal, onde novamente em versão "off road" atacamos o já nosso conhecido trilho do Acrutz, desta vez não existia desafio domingueiro (estamos no defeso).
Regressados à N379 pedalamos pela Cova da Raposa e só parámos na Corredoura para o registo de grupo.
Em Santana atalhámos pelo "nosso" já célebre e antagónico, trilho, denominado de Pingo Azedo, e regressamos à casa partida passando pelas Pedreiras, estrada dos Casais de Calhariz, N379-1, desde os Casais da Serra, Alambre, Aldeia de Irmãos, Oleiros e finalmente Vila Nogueira de Azeitão.
Onde saudamos o Mário pela comemoração do seu 43º aniversário com a ingestão de bebidas energéticas a preceito.