domingo, 28 de julho de 2013

NA TOCA DE ALCUBE


Neste Domingo de final de mês de Julho apareceram apenas três CicloBeatos, para o passeio semanal, o Hipólito, o Fernando e o Renato, e novamente pelas 7.15 começamos a pedalar.

Inicialmente subimos até ao local do Fim do Mundo, depois atalhamos até à estrada dos Picheleiros, entramos na Quinta do Teles, junto à ribeira da Ajuda, a qual atravessamos pelo Casal dos Altos, entrarmos na Aldeia Grande, e começamos a nossa aventura em terras circundantes da Ribeira de Alcube, passando pelo Casal da Cruz da Légua, logo de seguida veio uma das subidas de maior extensão da nossa região, a ascensão do Rosmaninho para o Carapuço, e onde nós hoje elevamos a fasquia continuando a subir até a um cume com 215 metros de altitude perto da Quinta do Carrascal.

A partir deste ponto entrámos em modo "estreia", em terrenos em que eu já estivera a pesquisar, nos montes a sul do casal do Vale do Moinho, inicialmente este trilho é bastante agradável, mas à medida que se vai estreitando e inclinando, torna-se péssimo para a pratica regular de BTT, tornando-se isso sim, num excelente trilho destinado a pedestres.
Ainda assim houve espaço para a captação de inúmeras fotos, no local, assim como para a minha primeira queda do dia, em que empatei com o Renato (caiu um pouco antes da entrada neste trilho), também tempo para o encontro com 3 praticantes de "Trail Running", que curiosamente saem do mesmo local de onde nós saímos, em Vila Nogueira, e que nos reconheceram imediatamente, também pela feição dos rostos, se notou que estranharam a nossa presença em tal local, ainda por cima com bicicletas. Pois é amigos! Nós somos assim. Andamos por onde poucos andam e geralmente ao contrário... (Risos)

Seguimos depois para o trilho do casal da Murtinheira, saindo junto ao casal do Vale Pereiro, para pedalar um pouco em asfalto na estrada de Vale dos Barris, fartos de alcatrão seguimos pela Toca da Lagartixa, que se encontra com o solo bastante danificado, depois estrada da Lagartixa fora, passamos pela Baixa de Palmela onde por milagre não caí a segunda vez já que um gato em rápida aceleração passou entre as minhas rodas, vinha a descer e com velocidade, quase nem deu para esboçar reacção, tal a rapidez da situação... Se para alguns o atravessar de um gato preto dá azar, esta minha teoria até o pode comprovar pois o bichano era amarelado ou alaranjado e mesmo muito rápido, quase não lhe vi a cor... Mas preto não era de certeza... Desta vez eu não caí!

Evitando a estrada da Cobra e a Romana, entramos no trilho da Bezelga, em sentido contrário (pelo menos nunca o tínhamos feito nesta direcção), depois chegamos a Aires, e o Renato como habitualmente encomendou a alma, com direito a enorme buraco, a uns quantos moradores desta localidade, na zona das Asseadas, sim a zona das enormes moradias... (Risos)

Nesta localidade uma passagem fugaz, pelo McDrive e entrada pelo local habitualmente reservado aos CicloBeatos, e que até conta com a nossa imagem de marca, um tal de sinal vermelho com um traço horizontal branco no centro...
Após travessia de parte desta aldeia, subimos até ao seu principal cabeço, a cerca de 180 metros de altitude na zona dos Valenções, diga-se de passagem, que é uma bela subida bem na vertical do meio para o final, com cerca de 500 metros, na totalidade. Certamente uma subida a utilizar mais vezes pelo nosso grupo, pois a descer já a utilizamos diversas vezes.

Já em Palmela passando, pela rua do Centro de Saúde e subindo paralelamente à Avenida dos Bombeiros, descemos pelo trilho da Atalaia, trazendo a dois dos intervenientes do dia, recordações de há 6 anos atrás num passeio dos Bombeiros V. Palmela.
Após termos transposto a N379, passamos pelas Pegarias, Torneiros, Quinta do Anjo, Cabanas, Salmoura, sempre em "Off Road", a rolar em terrenos planos é certo, mas sempre em estradas municipais de terra ou areia.
Já em terras das Vendas de Azeitão, a minha segunda queda do dia, parado e sem gato por perto. Esta sim deixou marcas, tanto na perna como no braço, feridas pouco profundas mas bem visíveis e algo incomodativas.

Nas Galeotas voltamos a atravessar pela quinta da Inglesa, e após terrenos nossos tão bem conhecidos na Bassaqueira, despedimo-nos do Renato que foi lavar a "bike" aos Brejos, nós continuamos a pedalar de regresso ao ponto de partida pelo nosso trilho, mais uma vez o HF, foi utilizado apenas pelo duo, porém a seca têm sido enorme e em certas partes o solo está arenoso o que dificulta especialmente a passagem num ponto mais técnico deste percurso.

Com quase 44 km, acabámos o passeio de hoje com cerca de 683 metros em acumulado de subidas.

Serra avistada desde o Fim do Mundo

Hipólito e Fernando, inspeccionando a "Helmet Cam"

Subindo pelo Rosmaninho/Carapuço

Vista do Cuco desde o Carapuço

Vale de Alcube

Marco de delimitação de propriedade, quase... Tão grande como o Renato.

São Luís "Backyards"

A descer pelo trilho

Casal do Vale do Moinho

Renato"of the Jungle"

Descida radical (vista de Norte)

Vista de Sul, inclinação acentuada.

Hipólito "breaking the limits", vista pelo Renato.

Vista de cóqueras (low profile), pelo Fernando e com o Hipólito em acção.

Vista de sul (Paisagem circundante)

Toca de Alcube.

Entrada na Toca.

Saída da Toca.

Apanhados na Toca...

Quinta da Bezelga

Renato no trilho da Bezelga

Vista sobre a baixa de Palmela desde a Bezelga

Hipólito e as suas antenas (Jiboía e Helmet Cam) na Bezelga

Quinta da Glória, Aires.

Palmela vista de nascente

Subindo o cabeço de Aires nos Valenções

Castelo de Palmela

Inicio forte, com final "levezinho"

Sem comentários:

Enviar um comentário