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O feito histórico do grupo |
Desta vez a nossa volta de domingo, começou no sábado...
Foi pelas 18.00 de sábado que saímos de Azeitão a bordo do "Beato Móvel" (réplica mais próxima do Papa Mobile) a "nossa" carrinha gentilmente cedida pelo Grupo Desportivo e Social da VOLVO.
Eram cerca da 20.30 quando chegamos a Lameiros a aldeia perto de Ferreira do Zêzere onde íamos pernoitar na casa de um familiar do Hipólito, quero também deixar aqui o nosso agradecimento ao cunhado do Hipólito, o Sr. Amadeu, pela gentil cedência da sua moradia que nos serviu de quartel-general durante este dia por sinal muito bem passado... Bem mas voltemos ao nosso relato, chegamos pelas 20.30 e rapidamente descarregamos a carrinha para entrarmos no café antes das 21.00, hora em que começava o Real Madrid-Barcelona, e que nos serviu de entretenimento durante o petisco.
A fome era negra e os pratinhos com bacalhau assado e azeite ficaram vazios num ápice, mesmo para quem não queria, como era o meu caso...
Depois veio o chouriço, como sempre sugerido pelo Mário... Vá lá saber-se porquê o rapaz gosta muito deste tipo de enchido...
Isto tudo regado com alguma cervejola, não muita que o dia seguinte era duro, mas claro, não sem antes termos festejado o golo do Cristiano Ronaldo com umas mines, num resultado que ficou pelo 1-1, e digo ainda bem que o Real Madrid não goleou, pois tinha sido cada golo, cada mine.
No final ainda pedimos à senhora para preparar umas sandes para o pequeno-almoço do dia seguinte e fomos para casa que já se fazia tarde.
Mas ainda houve tempo para umas partidazinhas antes do deitar... E o Flávio "roncador" de serviço foi um dos alvos predilectos dos brincalhões, Mário e Fernando.
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Por coincidência ou não... Fomos todos de preto |
A alvorada foi pelas 5.00, tal como vai ser na nossa aventura algarvia, e posso dizer que todos saltaram dos seus leitos rapidamente... (Pudera! Fiz um "cagaçal do caraças" com a música do telemóvel), a hora de partida era para ter sido pelas 6.00, só que me esqueci que ainda é de noite no mês de Abril a essa hora e esperamos mais 30 minutos, pelo amanhecer, pois iriamos entrar no mato e a visibilidade era muito reduzida, poderia ter sido perigoso.
Arrancamos e logo após 1 km, tivemos dois "canitos" atrás de nós a tentar apanhar as pernitas, bela maneira de começar o passeio, andamos pelo meio de vários eucaliptais durante vários quilómetros, ainda nos enganamos em alguns metros mas regressamos ao trilho novamente e subimos algumas vezes bem a pique, depois passamos pela povoação de Vale Figueira e tomamos a direcção do Rio Zêzere com destino ao Lago Azul, mas após descermos por um aceiro bem inclinado e termos acompanhado o rio alguns metros, reparamos que o caminho marcado não correspondia com o que se nos deparava (um vale bem fundo com uma ribeira bem lá no fundo e do outro lado a serra muito íngreme quase em escarpa e nada de estrada ou trilho), agora que comparei o trilho por onde me baseei para construir o nosso percurso, e reparei que realmente não me enganei a marcar... Será que os rapazes que fizeram esse percurso atravessaram mesmo por ali, desbravaram o mato a pique e andaram cerca de 600 metros até encontrarem estrada, e talvez tenha já sido há alguns anos atrás, e o mato tenha tapado o trilho!?...
Enfim nós não conseguimos e andamos por ali às voltas, demos duas voltinhas ou seja fizemos dois quilómetros extra, inclusive subimos um aceiro de 500mt à unha (Pé BT) duas vezes.
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Passamos duas vezes por este bonito local |
Desistimos da ideia de ir ao Lago Azul, e regressamos a Ferreira do Zêzere pelo asfalto, como já estávamos atrasados quase uma hora em relação ao encontro com o nosso CicloBeato de apoio o Francisco, resolvemos fazer asfalto até à ponte sobre o Zêzere onde encontramos o Francisco "farto" de estar à nossa espera, abastecemos-mos e seguimos novamente por asfalto e sempre a subir e muito, até Vila de Rei.
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A ponte do rio Zêzere construida em 1993 |
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Abastecimento junto ao Beato Móvel |
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O Trilho das cascatas |
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Avenida para a Serra da Melriça |
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Lá ao fundo no alto o nosso objectivo |
À saída desta localidade podíamos avistar ao longe a serra da Melriça onde fica situado o ponto geodésico central de Portugal, mas para tornar as "coisas" mais interessantes resolvemos passar pelo acesso em alcatrão ao alto, e descer na direcção da aldeia de Melriça na vertente Norte da Serra, entrando desta feita no mato e propondo-nos a subir cerca de 3km pelo mato, numa estrada repleta de pedras e em que o domínio da bicicleta tinha de ser feito com alguma atenção, subimos dos 400 metros de altitude para os 585mt em apenas 2.89 km onde atingimos o ponto final do nosso passeio de hoje pelas 12.00, e com cerca de 1300mt de acumulado em subidas, completamos o percurso em 5.37 horas, à velocidade de 9 km//hora, em 50 km realizados.
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Entramos pela porta das traseiras, da Serra da Melriça, lá bem em cima estava o marco geodésico |
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O marco visto de trás |
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A praça e o monumento |
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O verdadeiro ponto geodésico central de Portugal |
Regressamos a Lameiros, onde após os banhos fresquinhos, preparamos o almoço, desta feita um pouco mais regado, com vinho tinto, voltamos novamente ao café local onde fomos tomar o cafézinho de despedida desta simpática aldeia do concelho de Ferreira de Zêzere.
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O café Ponto de Encontro de Lameiros onde fomos bem recebidos |
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Até para o ano Lameiros |
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O grupo no Beato Móvel |
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Quase em casa... |
Para o mês que vêm haverá mais, desta feita para realizar o percurso Aljezur-Sagres, numa repetição da 3ª etapa do nosso 1º passeio de aniversário, bem... Mas ainda falta um mês, esta semana continua a nossa preparação para a via algarviana, e como tempo está chuvoso, certamente iremos fazer estrada e muitos quilómetros, para dar resistência e calejar as "nalgas".
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Batemos o nosso recorde de altitude, estivemos a 585mt
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