Para a volta de hoje estava destinado um percurso, com cerca de 53 km, que consistia em passarmos por todas as Igrejas, Capelas e Ermidas entre Azeitão e Palmela, não o conseguimos realizar na totalidade, devido aos inúmeros imprevistos que se registaram ao longo do percurso e que nos levaram a encurtar a volta em cerca de 10km, devido ao adiantado da hora.
Hoje contamos com a presença de cinco CicloBeatos, o Mário, o Hipólito, o Fernando, o Flávio e o Tiago, e um convidado que foi o Nuno (não! Não foi o Nuno que estão a pensar... esse voltou a não aparecer), que nos acompanhou pela primeira vez, esperamos que continue, pois apesar de ter apenas uma cassete de 7 velocidades, chegou sempre onde nós chegamos, e para uma primeira vez com os CicloBeatos e a andar quase sempre na vertical (a subir), não se saiu nada mal, caso para dizer...até para a semana Nuno.
Inicialmente saímos de Vila Nogueira e rumamos ao Alto da Califórnia e ao Fim-do Mundo, descemos pela Cachamôa e passamos por Castanhos, entrando em Vila Fresca e pela sua bela Igreja de São Simão, subimos pela estrada do Rio, onde tive um furo e tempo perdido, depois passamos pela Palhavã, e chegamos à Capela do Alto das Necessidades, descemos para as Vendas de Azeitão, e fomos até Pinheiros, a seguir passamos por Camarate e entramos na N379 até à capela de São Gonçalo, onde viramos para a Serra de São Francisco e encetamos a subida do Ziguezague, para a meio entrarmos no single-track da Fonte de Sol, que nós levou até ao Caí de Costas.
Nesse local, repleto de Bttistas, fomos abordados pelos Brigado dos Rijos, finalmente o nosso encontro com o Carlos, pois no nosso primeiro encontro, já tínhamos confraternizado com os restantes elementos, não sei se foi pela euforia do momento... Mas enganei-me no percurso a seguir, e descemos pelo Fio-Dental (mas foi bom na mesma... ainda mais em conjunto com os nossos amigos B.d.R.), voltamos para trás e subimos a rampa que nós trouxe de regresso ao cruzamento do Caí de Costas, seguimos desta feita na direcção das vinhas da Quinta do Anjo, entramos na aldeia e passamos pela sua Igreja, regressando à N379 até à entrada a seguir aos Azulejos Fortuna.
De regresso ao estradões, andamos pouco em terreno plano pois fizemos logo uma abordagem radical à Serra do Louro, a subir e bem até a uma habitação abandonada, depois mais um pouco e estrada dos Moinhos (contrariando o inicialmente previsto, fomos pela estrada de baixo pois já havia pessoal a acusar desgaste), depois foi sempre a rolar até Palmela onde no inicio na subida para a Igreja, perdemos o Flávio, a "Cruralgia" voltou a fazer mossa e nem com o anti-inflamatório ele se livrou dela, achamos todos que o melhor era ele voltar pelo asfalto e a descer até às Cabanas, e assim foi.
Entretanto os nossos amigos B.d.R. não deram pela nossa paragem e continuaram a subir, nós como bons CicloBeatos que somos voltamos a entrar pelo sentido proibido e desta feita, pelo jardim da esplanada de Palmela onde nos reabastecemos de água, de seguida dirigimo-nos para a Igreja na esperança de encontrar os nossos amigos, e isso viria mesmo a acontecer, após um ligeiro desencontro, também foi aqui que decidimos que devido ao adiantado da hora não iriamos realizar o percurso na sua totalidade e desistimos da ideia das Capelinhas e lugares Santos, seguimos por um single-track a estrear (há muito que estava programado fazer), até a Aires e depois para a estrada da Baixa de Palmela.
Nesta localidade pródiga em subidas para todos os gostos, senão vejamos, temos de Este para Oeste a da Esplanada do Castelo (estrada Romana), a Cobra, a Lagartixa e por último mas decididamente não em último de dificuldade, a que nós escolhemos para subir hoje, a mais íngreme de todas, a nossa amiga Jibóia, que sem dúvida deu cabo do nosso amigo Tiago (parado à semanas), ainda esticamos a cordinha mas realmente não deu teve de a fazer em Pé BT... Tenho a certeza que daqui a um mês com mais treino e determinação a vai fazer muito melhor, deixo aqui um à parte, o Nuno subiu muito bem, para a primeira vez (acho que foi mesmo) não esteve nada mal, caso para dizer... Temos Homem!
No alto da Serra de São Paulo, dirigimo-nos seguidamente para a Quinta do Moinho da Páscoa onde nos despedimos dos nossos amigos B.d.R., após a foto de grupo e com a promessa de irmos a Sintra juntos lá para o Verão, apenas pedimos desculpa pelo incomodo de esperarem tanto por nós, mas hoje teve de ser mesmo assim, há pessoal com pouco treino e com ritmo bem diferente dos restantes, temos de respeita-los e ajuda-los... Acredito que daqui a uns meses e com assiduidade, estarão ao nível dos outros CicloBeatos.
Até breve amigos Rijos! Será sempre um prazer pedalar com um grupo muito similar ao nosso, nos objectivos e conduta, um grande bem-haja! Vamos comunicando e pedalando.
Entramos pela estrada do rego de água, e pra encurtar caminho fomos pelo Pinhal, e para o novo aceiro da serra de Alcube, que nos iria levar até à ponte, não sem antes termos mais uma aventura... Ao passarmos pelas colmeias, estavam lá dois apicultores a retirar mel, o primeiro disse-nos para passar, mas o "maroto" do segundo tirou a tampa da colmeia no momento em que passava-mos, hora como não podia deixar de ser após dentadas de cães, fugas a vacas e a touros, só faltava mesmo um enxame na nossa perseguição, e não foi mesmo o que aconteceu... Perseguiram-nos até á ponte de Alcube, o resultado foram três picadelas duas no Tiago e uma em mim, o Nuno escapou ileso após expulsar várias do seu capacete, o Mário e o Hipólito deram às asinhas e desapareceram... E não foram picados.
Subimos pelo asfalto e pela velha estrada de Alcube, onde eu tive novamente de "dar à bomba" antes de subir e para encher, o pneu que furou novamente, com um pequenino furo, mas que foi uma constante na quase totalidade a volta, depois foi o Tiago a penar bastante com cãibras, já o Nuno completou-a com distinção, ao chegarmos novamente à capela das Necessidades, esperamos pelo Tiago, que estava demorado, entretanto o Mário foi busca-lo, como o Hipólito já estava atrasado em 30 minutos e ainda tinha de ir para Almada, resolvi acompanha-lo até à sua viatura, acabando a volta de hoje nos Brejos de Azeitão e após 45km e imaginem... 995mt de acumulado, esta semana não fizemos metros para completar... Estávamos com pressa.
Vale a pena espreitar a reportagem escrita e filmada, no blogue dos Rijos, é só clicar no link em baixo.
Foi com muito gosto que nos juntámos à vossa rota das capelas e afins, só foi pena não ter havido tempo para completar o percurso inicialmente idealizado, mas decerto que surgirão outras oportunidades para o fazer.
ResponderEliminarOntem esperámos nós por vocês amanha esperarão vocês por nós, não há problema nenhum, no nosso grupo também há malta com menos ritmo e esperamos sempre uns pelos outros, é perfeitamente normal! Connosco também nunca ninguém fica esquecido na Serra, é essa a nossa forma de estar e é assim que vamos continuar.
Bem... a historia das abelhas é que não estava no programa! Esse apicultor foi mesmo um porreiraço...
PS: Agora vou começar a tratar do nosso rescaldo, mas ainda vai demorar algum tempo porque ainda tenho de editar o vídeo ;-)
Abraço, até à próxima!
Olá Carlos
ResponderEliminarObrigado pelas fotos que envias-te, apesar de algumas desfocadas, publiquei todas... Afinal não é todos os dias que me tiram fotos :-)
Nestas próximas semanas vou estar focado na preparação do nosso passeio anual... Existe pessoal a necessitar de muito treino... A volta deste fim-de-semana serviu como medição da forma, sei agora que tipo de voltas tenho que fazer com o pessoal, acho que vou andar um pouco arredado das serras... A meu ver o pessoal necessita é de resistência as serras só para o mês que vêm.
Abraço
Quando voltarem à Serra em Maio, podemos combinar uma volta na Arrábida para podermos ver ao vivo o efeito dos treinos de resistência.
ResponderEliminarAbraço
Mário e amigos
ResponderEliminarDomingo estarei eu na Serra do Louro mas a correr 30 km em auto-suficiência. Organizado pelo Vale de Barris percorrerei muitos dos locais por onde vocês, neste passeio de BTT, passaram.
http://www.lebresdosado.pt/principal.htm
Continuação de boas descobertas pois temos um Portugal com paisagens magníficas ainda inexploradas.
Abraços!
Olá Mário e amigos
ResponderEliminarBoa sorte para os 30km em auto-suficiência.
Sem dúvida! Apesar de por vezes, supormos que já conhecemos tudo, no nosso pequeno país, ainda somos surpreendidos com locais de rara beleza que nunca imaginamos que existissem por cá.
Obrigado pelo teu comentário, espero que tenha sido o primeiro de muitos, serás sempre bem-vindo.
Sei que a correr é difícil acompanhar-nos, mas quando quiseres andar connosco de BTT, estás convidado.
Abraço
OK
ResponderEliminarEntão eu explico...
O SR.Mário Lima trabalha comigo nos CTT.
Boa sorte para a prova na Serra amigo Mário, como podes comprovar aqui no blog, partilhamos os mesmos valores.
Abraço
CicloBeatos
ResponderEliminarObrigado pela vossa receção (novo acordo ortográfico a quanto obrigas :D).
Tivera eu conhecido estas andanças por serras e serranias, trilhos e natureza há alguns anos atrás e seria, por certo, mais um a juntar a vós para contar "Lendas, Passeios e Aventuras em BTT".
Infelizmente andei 20 anos a correr em alcatrão e só há um ano é que conheci esta vertente do atletismo (as provas em trilhos também são muito recentes em Portugal) e eu de bicicleta penso que só andei até aos 18 anos.
Agora seria um "empata".
:D
Mas vocês de uma forma e eu de outra, iremos dar conta deste país tão desconhecido, lembrando a "velha" publicidade: «Não vá para fora, faça férias cá dentro».
Quem vos lê e quem me lê, sabe que há sempre um Portugal desconhecido que espera por nós.
Há é saber procurá-lo pois as belezas paisagísticas estão cá.
Bons passeios.
Abraços!