Depois do abastecimento fizemo-nos a estrada rumo a Melides com passagem por um lugar onde ninguém queria estar, o estabelecimento prisional do Pinheiro da Cruz, tal era a sensação de liberdade que se vivia no grupo.
Fomos sempre a rolar em asfalto até à entrada de Melides onde nos desviamos para a terra batida em direcção a moinho do Vau, atravessando o inicio da lagoa e seguidamente uma mata com alguma areia mas superável, que nos conduzio até a Aldeia de Brescos, aqui tive-mos um pequeno lapso GP "ésico" e fomos conduzidos por um pequeno terreno de muita areia, mas com o bom sentido de orientação que nós é conhecido lá regressamos à estrada e lá fomos nós até ao IC4 rumo a Santo André.
Nas bombas de gasolina de Santo André, fizemos a 2ª paragem para abastecimento de água e comer uns geladinhos que diga-se de passagem souberam a ginjas, o sentimento do pessoal era de etapa quase concluída, mal se sabia que ainda iria-mos ter uma pequena surpresa.
IC4 fora fomos até completar-mos 80 km, ai viramos para Este, por terra batida e alguma areia , atravessando o IP8, chegando perto de Bragada, ai vou confessar agora :-) enganei-me a traçar o percurso no Goole Earth e não reparei que era caminho de ferro, mas não me desmanchei para não baixar a moral do grupo, andamos cerca de 1 km na linha férrea, os primeiros metros a pé mas depois com nótavel espírito de adaptação ao meio, montamos as nossas montadas tal como Alexandre fez para conquistar grande parte da Ásia e ai fomos nós no caminho de ferro , digno de filme Hollywoodesco, ninguém pára os CicloBeatos era o sentimento, mesmo quando tivemos de pular uma cerca e subir um morro para regressar à estrada, o Miguel que o diga pois estava quase a cair e negou qualquer espécie de ajuda tal e qual forcado sozinho na arena .... COJONES HOMBRE.
Depois de voltarmos ao alcatrão, por pouco tempo pois tomamos o caminho do Bairro da Provenca Velha que era de terra batida com uma subidinha de alguns (poucos) metros só para não dizer-mos que a etapa era plana, a pressa de chegar era tanta que perto do fim nos voltamos a enganar e logo num acesso a estrada que liga São Torpes a Porto Covo fizemos mais 2 km, mas estávamos todos "fresquinhos", depois de 100km eram 13.12 h quando chegamos ao pé do nosso amigo Besugo que nós esperava pacientemente após ter tido o trabalho de montar o acampamento todo (ainda por cima houve uns tipos que lhe disseram que tinha posto a tenda ao sol) :-).
As partes ditas de descanso recuso-me a comentar ...até porque não me lembro de absolutamente nada.
Amigos Ciclobeatos,
ResponderEliminarGrande aventura. Um sonho realizado.
Fantástico planeamento, grandes percursos e paisagens inesqueciveis.
1.500 km sem um furo, um soltar de corrente,uma pequena queda. Perfeitos até os "enganos" que fizeram elevar ainda mais a adrenalina da aventura.
Três dias que não esquecerei.
Obrigado ao Simão, ao Nando, ao Fernando, ao Francisco, ao Miguel e ao Tiago, grandes companheiros.
O Ciclobeato,
joaquim
28 de Junho de 2009 1:39
100% de Acordo contigo Quim.
ResponderEliminarApenas tomei a liberdade de mudar o teu comentário para o sitio apropriado, pois estava na mensagem "Força Facas"... não têm problema, nós estamos aqui para moderar o blogue, continua a comentar sempre que quiseres e puderes, este blogue vive disso e para isso.
Abraço do CicloBeato Fernando Oliveira "Nando"