Em dia de almoço de apresentação do filme dos CicloBeatos na
Via Algarviana 2011, resolvemos fazer uma volta mais suave, por isso resolvi
que iríamos realizar a dureza mas ao contrário, e como a dureza (percurso
original), acaba em Vila Fresca, foi lá que começamos o nosso passeio de hoje,
eram cerca das 8.15, quando arrancamos seis CicloBeatos, o Hipólito, o Viegas,
o Nando, o Mário, o Flávio e o Nuno (finalmente este homem voltou).
Saímos rumo à N10, onde viramos para começar a subir até à
capela das Necessidades, que se situa no sopé do alto com o mesmo nome, depois
fomos na direcção do sobe-e-desce, da serra de São Francisco, para aquecer as
pernas até ao caí-de-costas, que continua cheio de gravilha, e que dificulta
bastante a vida a que o faz no sentido contrário (a subir), descemos mais um
pouco pela descida da Portela, até a estrada que nos colocou no vale de Barris,
por onde pedalamos até ao casal da Murtinheira, agora, e novamente a subir,
fomos até às imediações do casal da Eira Redonda, saímos do asfalto para quase sempre
a descer seguirmos, até bem perto do casal do Vale do Moinho, neste local
voltamos para sul e a subir gradualmente dirigimo-nos até a estrada que nos
leva para o rego de água, só que neste local, e após a chuva que caiu durante a
madrugada, a lama era abundante, e alguns metros à frente, era impossível
pedalar, para nosso infortúnio o Flávio partiu o "drop" e para ele
acabou aqui a volta, indo a pé até à estrada mais próxima, onde a esposa o veio
resgatar (foi tratar do nosso almoço).
Mas da lama não estávamos ainda totalmente livres, pois após
a limpeza de rodas e suspensões. Ainda viria um local que habitualmente se
encontra repleto de lama, o single-track, que vai do casal do Pinhal Basto, até
ao pedregoso início da subida das pedreiras na serra de São Luís, desta vez os
nossos receios não se vieram a confirmar, existia lama mas nada, como o que se nos
tinha deparado anteriormente, contornamos a serra de São Luís, e fomos tirar a
foto de grupo na capela da serra.
Aqui resolvemos alterar um pouco a "Dureza
Inverse" e descemos da capela para a N10, e no Grelhal atalhamos pelo
casal Forreta, e quando nos preparava-mos para subir a tartaruga, o Mário
indicou-nos um caminho alternativo pela Quinta do Viso Grande, o qual fomos
verificar, de facto o caminho existe, mas para subir só em PéBT, e para descer
certamente será um pouco perigoso, pois existem vários regos e a descida é um
pouco íngreme em certos locais, mas uma coisa é certa, é um trilho para ser
feito a descer, seguidamente passa-mos pelos moinhos de São Filipe (da Comua),
e a descer, e bastante, por um aceiro muito inclinado perto do alto do Nico,
onde até hoje só vi uma pessoa faze-lo na totalidade, e a subir, e o homem
desse feito foi o nosso CicloBeato, José Vieitos, no final da descida e perto
da quinta da Comenda, entramos pelos trilhos paralelos às ribeira da Comenda e
da Ajuda, e que passam junto ao Almelão de Baixo e ao casal do Sapo, depois alguns
metros após a travessia da agora sequíssima, ribeira da Ajuda, junto ao Lagar,
começamos a longa e penosa subida de um aceiro (o dos enormes regos de lado)
que nos leva até ao inicio do "trilho maravilha" na zona da Quinta do
Teles, descemos depois um pouquinho, e eis que mais um percalço nos acontece
desta feita, foi a mim, parti a corrente, certamente fruto do banho de lama que
levou de onde saiu "sequinha" e luzidia...
Porém tive sorte, pois iam a passar dois amigos, que nos
desenrascaram, com um elo de engate rápido e respectivo desencravador, o nosso
mecânico de serviço o Viegas, rapidamente solucionou o problema fazendo valer
as suas capacidades mecânicas, quero também deixar aqui uma palavra de apreço a
estes dois ciclistas, que se prontificarão em ajudar-nos, e que sem eles para
mim terminava aqui a volta, o grande bem-haja para este senhores! Ainda existe
solidariedade nos Betetistas!
De seguida atravessamos a estrada da Rasca e começamos a
subir a Amorena, na zona da Louriceira, depois descemos, não sem
antes termos cruzado com o guardião da Louriceira, um majestoso e imponente cão
(porém inofensivo) que geralmente se encontra nesta zona, atravessamos a
ribeira que também está "sequinha" e entramos no asfalto da estrada
dos Picheleiros, onde só viríamos a abandonar para voltar a subir, na zona da
Portela da Sardinha, onde passamos pela quinta do Picheleiro e acabamos de
subir perto da Quinta da Urze, fizemos uma ligeira pausa nas subidas, e atiramo-nos à sempre
difícil escalada do Fim-do-Mundo, após está dura etapa, ainda fomos subir um
pouco mais pelo Casal do Cortiços, e começamos finalmente a descer em direcção à
quinta da Califórnia, atravessando a quinta Velha sempre em alta velocidade, e
novamente na N10, regressamos a Vila Fresca onde terminou a "Dureza Inverse", após 32 km com 870 metros de
acumulado.
Para o próximo domingo, haverá mais, com o Hipólito a indicar os destinos da volta, tal como ficou designado no último "post", não se resolvendo o destino nos comentários do blogue, o destino seria tratado à vez, e por antiguidade no final de cada volta, como tal, sendo o Hipólito, o mais antigo, é o primeiro a escolher o destino, destino esse que já me foi comunicado e que será a subida das pedreiras (sul), depois seguiremos para o single-track do castelo de Sesimbra a descer, passeio pela vila, e subida do Farol até às pedreiras do Zambujal, o regresso a casa será feito pelos areais com passagem pelos canais.
A fotografia da bicicleta da porta e da chaminé está espectacular.
ResponderEliminarOlá Trindade
ResponderEliminarDe facto saiu bem a foto... Naturalmente... Já que não foi encenada.
Obrigado pelo teu comentário... Se gostas de fotografias... Tens muito para explorar por aqui no nosso humilde espaço.
Abraço.
Sou seguidor dos Beatos só porque é uma zona, Azeitão, que conheço relativamente bem, vivi muitos, demasiados, anos no Barreiro onde nunca cheguei a descobrir infelizmente as duas rodas com pedais.
ResponderEliminarBoas curvas de umas e das outras.
Olá Trindade
ResponderEliminarAinda estás a tempo de descobrir o prazer das duas rodas com pedais... Vêm ter connosco aos domingos às 8.00 em Vila Nogueira de Azeitão junto à casa das tortas.
Obrigado pelas boas curvas... Gostamos de ambas.
Abraço
Fica longe obrigado estou no Algarve e redescobri as duas rodas a pedais o ano passado, em substituição das com motor.
ResponderEliminarConheço a Arrábida (pouco fora de estrada) mas em mota por acaso de todo o terreno.Outros tempos em que muitas das manhãs de Domingo era de ida ao Cabo Espichel.
Olá Trindade
ResponderEliminarComo podes ver no arquivo do blogue já fomos ao Algarve várias vezes... Ao Cabo Espichel então nem se fala! :-)
Abraço, boas pedaladas e vai aparecendo por aqui, serás sempre bem vindo.
Um abraço pessoal :)
ResponderEliminarE vejam la se deixam de partir correntes no inicio da descida: Foi mesmo só para descansar :)
Um abraço,
Sérgio M.
Olá XdeLIGHT
ResponderEliminarA volta estava a ser monótona... Eram só subidas, portanto, tive de arranjar animação extra... Daí o partir da corrente... LOL
Já agora uma pergunta... Por acaso não foste tu que paraste e ajudas-te com o elo de engate?...
É que lamentavelmente ficamos sem saber os nomes dos dois amigos, que nos desenrascaram.
Abraço e obrigado
Os nomes são Sérgio Moreira e Henrique Ferreira
ResponderEliminar:)
Att
Sérgio
Olá Sérgio
ResponderEliminarNovamente, muito obrigado a ambos, sem vós tinha acabado ali a volta :-)
Já sabem aos domingos pelas 8.00, geralmente saímos de Vila Nogueira de Azeitão, no caso de irmos para outro local, o nosso destino, será sempre comunicado, com antecedencia aqui no nosso blogue.
Abraços