terça-feira, 6 de setembro de 2011

AZERUD


Em dia de almoço de apresentação do filme dos CicloBeatos na Via Algarviana 2011, resolvemos fazer uma volta mais suave, por isso resolvi que iríamos realizar a dureza mas ao contrário, e como a dureza (percurso original), acaba em Vila Fresca, foi lá que começamos o nosso passeio de hoje, eram cerca das 8.15, quando arrancamos seis CicloBeatos, o Hipólito, o Viegas, o Nando, o Mário, o Flávio e o Nuno (finalmente este homem voltou).


Saímos rumo à N10, onde viramos para começar a subir até à capela das Necessidades, que se situa no sopé do alto com o mesmo nome, depois fomos na direcção do sobe-e-desce, da serra de São Francisco, para aquecer as pernas até ao caí-de-costas, que continua cheio de gravilha,  e que dificulta bastante a vida a que o faz no sentido contrário (a subir), descemos mais um pouco pela descida da Portela, até a estrada que nos colocou no vale de Barris, por onde pedalamos até ao casal da Murtinheira, agora, e novamente a subir, fomos até às imediações do casal da Eira Redonda, saímos do asfalto para quase sempre a descer seguirmos, até bem perto do casal do Vale do Moinho, neste local voltamos para sul e a subir gradualmente dirigimo-nos até a estrada que nos leva para o rego de água, só que neste local, e após a chuva que caiu durante a madrugada, a lama era abundante, e alguns metros à frente, era impossível pedalar, para nosso infortúnio o Flávio partiu o "drop" e para ele acabou aqui a volta, indo a pé até à estrada mais próxima, onde a esposa o veio resgatar (foi tratar do nosso almoço).












 
Mas da lama não estávamos ainda totalmente livres, pois após a limpeza de rodas e suspensões. Ainda viria um local que habitualmente se encontra repleto de lama, o single-track, que vai do casal do Pinhal Basto, até ao pedregoso início da subida das pedreiras na serra de São Luís, desta vez os nossos receios não se vieram a confirmar, existia lama mas nada, como o que se nos tinha deparado anteriormente, contornamos a serra de São Luís, e fomos tirar a foto de grupo na capela da serra.







Aqui resolvemos alterar um pouco a "Dureza Inverse" e descemos da capela para a N10, e no Grelhal atalhamos pelo casal Forreta, e quando nos preparava-mos para subir a tartaruga, o Mário indicou-nos um caminho alternativo pela Quinta do Viso Grande, o qual fomos verificar, de facto o caminho existe, mas para subir só em PéBT, e para descer certamente será um pouco perigoso, pois existem vários regos e a descida é um pouco íngreme em certos locais, mas uma coisa é certa, é um trilho para ser feito a descer, seguidamente passa-mos pelos moinhos de São Filipe (da Comua), e a descer, e bastante, por um aceiro muito inclinado perto do alto do Nico, onde até hoje só vi uma pessoa faze-lo na totalidade, e a subir, e o homem desse feito foi o nosso CicloBeato, José Vieitos, no final da descida e perto da quinta da Comenda, entramos pelos trilhos paralelos às ribeira da Comenda e da Ajuda, e que passam junto ao Almelão de Baixo e ao casal do Sapo, depois alguns metros após a travessia da agora sequíssima, ribeira da Ajuda, junto ao Lagar, começamos a longa e penosa subida de um aceiro (o dos enormes regos de lado) que nos leva até ao inicio do "trilho maravilha" na zona da Quinta do Teles, descemos depois um pouquinho, e eis que mais um percalço nos acontece desta feita, foi a mim, parti a corrente, certamente fruto do banho de lama que levou de onde saiu "sequinha" e luzidia...





Porém tive sorte, pois iam a passar dois amigos, que nos desenrascaram, com um elo de engate rápido e respectivo desencravador, o nosso mecânico de serviço o Viegas, rapidamente solucionou o problema fazendo valer as suas capacidades mecânicas, quero também deixar aqui uma palavra de apreço a estes dois ciclistas, que se prontificarão em ajudar-nos, e que sem eles para mim terminava aqui a volta, o grande bem-haja para este senhores! Ainda existe solidariedade nos Betetistas!



De seguida atravessamos a estrada da Rasca e começamos a subir a Amorena, na zona da Louriceira, depois descemos, não sem antes termos cruzado com o guardião da Louriceira, um majestoso e imponente cão (porém inofensivo) que geralmente se encontra nesta zona, atravessamos a ribeira que também está "sequinha" e entramos no asfalto da estrada dos Picheleiros, onde só viríamos a abandonar para voltar a subir, na zona da Portela da Sardinha, onde passamos pela quinta do Picheleiro e acabamos de subir perto da Quinta da Urze, fizemos uma ligeira pausa nas subidas, e atiramo-nos à sempre difícil escalada do Fim-do-Mundo, após está dura etapa, ainda fomos subir um pouco mais pelo Casal do Cortiços, e começamos finalmente a descer em direcção à quinta da Califórnia, atravessando a quinta Velha sempre em alta velocidade, e novamente na N10, regressamos a Vila Fresca onde terminou a "Dureza Inverse", após 32 km com 870 metros de acumulado.





 Para o próximo domingo, haverá mais, com o Hipólito a indicar os destinos da volta, tal como ficou designado no último "post", não se resolvendo o destino nos comentários do blogue, o destino seria tratado à vez, e por antiguidade no final de cada volta, como tal, sendo o Hipólito, o mais antigo, é o primeiro a escolher o destino, destino esse que já me foi comunicado e que será a subida das pedreiras (sul), depois seguiremos para o single-track do castelo de Sesimbra a descer, passeio pela vila, e subida do Farol até às pedreiras do Zambujal, o regresso a casa será feito pelos areais com passagem pelos canais.

 

10 comentários:

  1. A fotografia da bicicleta da porta e da chaminé está espectacular.

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  2. Olá Trindade

    De facto saiu bem a foto... Naturalmente... Já que não foi encenada.

    Obrigado pelo teu comentário... Se gostas de fotografias... Tens muito para explorar por aqui no nosso humilde espaço.

    Abraço.

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  3. Sou seguidor dos Beatos só porque é uma zona, Azeitão, que conheço relativamente bem, vivi muitos, demasiados, anos no Barreiro onde nunca cheguei a descobrir infelizmente as duas rodas com pedais.
    Boas curvas de umas e das outras.

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  4. Olá Trindade

    Ainda estás a tempo de descobrir o prazer das duas rodas com pedais... Vêm ter connosco aos domingos às 8.00 em Vila Nogueira de Azeitão junto à casa das tortas.

    Obrigado pelas boas curvas... Gostamos de ambas.

    Abraço

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  5. Fica longe obrigado estou no Algarve e redescobri as duas rodas a pedais o ano passado, em substituição das com motor.
    Conheço a Arrábida (pouco fora de estrada) mas em mota por acaso de todo o terreno.Outros tempos em que muitas das manhãs de Domingo era de ida ao Cabo Espichel.

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  6. Olá Trindade

    Como podes ver no arquivo do blogue já fomos ao Algarve várias vezes... Ao Cabo Espichel então nem se fala! :-)

    Abraço, boas pedaladas e vai aparecendo por aqui, serás sempre bem vindo.

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  7. Um abraço pessoal :)

    E vejam la se deixam de partir correntes no inicio da descida: Foi mesmo só para descansar :)

    Um abraço,
    Sérgio M.

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  8. Olá XdeLIGHT

    A volta estava a ser monótona... Eram só subidas, portanto, tive de arranjar animação extra... Daí o partir da corrente... LOL

    Já agora uma pergunta... Por acaso não foste tu que paraste e ajudas-te com o elo de engate?...
    É que lamentavelmente ficamos sem saber os nomes dos dois amigos, que nos desenrascaram.

    Abraço e obrigado

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  9. Os nomes são Sérgio Moreira e Henrique Ferreira
    :)

    Att
    Sérgio

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  10. Olá Sérgio

    Novamente, muito obrigado a ambos, sem vós tinha acabado ali a volta :-)

    Já sabem aos domingos pelas 8.00, geralmente saímos de Vila Nogueira de Azeitão, no caso de irmos para outro local, o nosso destino, será sempre comunicado, com antecedencia aqui no nosso blogue.

    Abraços

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