A partir deste fim-de semana, demos início à escolha semanal da volta, feita por cada um dos CicloBeatos, à vez, e por antiguidade, este domingo a volta escolhida pelo Hipólito, foi para os lados da sempre bela, vila de Sesimbra, o objectivo era subir a inclinada subida das pedreiras sul, descer pelo single-track do castelo e antes de regressarmos a casa, subir a sempre difícil e cansativa, subida do farol do forte de cavalo, no inicio estiveram presentes os CicloBeatos, Hipólito, Fernando, Mário e Flávio, e pelas 8.15 como é habitual começamos a pedalar.
Desta vez fomos a pedalar em asfalto até perto da povoação de Coina-a-velha, depois atravessamos a aldeia da Piedade, e ao chegarmos à aldeia da Portela começamos a descer, e sempre em bom ritmo fomos unirmos à estrada dos Casais das serra/Maça, perto do casal do Desembargador, seguindo por esse estradão até à Quinta de Calhariz onde, atalhamos com direcção às pedreiras, onde e após entrarmos no trilho da subida da pedreira, encetamos a longa marcha até ao inicio da super inclinada parede que serve de digestivo final, de notar que embora aparentemente não pareça, este obstáculo é um dos mais difíceis de transpor aqui na nossa zona da Arrábida, já que sensivelmente um pouco acima do meio da subida existem cerca de 10 metros em que o ciclista (ou vai ou racha), é testado nos limites técnicos e de força, prevalecendo o rigor técnico, em que o peito forçosamente têm de acompanhar o guiador, e onde uma mudança mais leve do que o que se deve, faz a diferença entre uma subida bem sucedida ou a inevitável desculpa, de que "para a próxima faço", andam de mãos dadas.
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Casal do desembargador, no estradão do Calhariz |
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Subida das pedreiras sul |
Depois e quase sempre a descer, fomos contornar as pedreiras até à estrada do Facho de Santana, onde novamente atalhamos, a descer, por um terreno baldio, até ao cruzamento do castelo de Sesimbra, neste local, perto do parque das merendas preparamo-nos para descer pelo trilho do Castelo, curiosamente a estrear para o Mário e Flávio, mas desta vez no final da descida todos fomos por um trilho a estrear, perto da cascata, e onde após um pouco de Pé BT, atingimos, um moinho altaneiro, onde como habitualmente tiramos a foto de grupo, depois descemos a rasgar trilhos até perto da praia do Ouro, tomamos o caminho da doca de pesca e recreio, e fomos bisbilhotar a paisagem desde o pontão da doca.
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Trilho do castelo |
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Reservatório de água na cascata |
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A cascata, praticamente sem água |
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No velho moinho da Assenta |
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Marina de Sesimbra |
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Vista do pontão |
Após mais umas fotos (qualquer dia candidatamo-nos à "vogue"), preparamos, o ataque ao que seria praticamente o último obstáculo do dia, a subida do forte de cavalo, mas desta vez estava reservada uma "boa" surpresa não a iríamos subir até às pedreiras do Zambujal, e iniciamos a busca de novas alternativas, numa zona, denominada por Sentrão, que desta feita foram a passagem por umas extintas pedreiras, que nos levaram a caminhos que já conhecemos perto do túnel da assenta, e que nos conduziram até ao Zambujal de baixo, seguidamente e novamente por trilhos novos, fomos desde as Covas da Raposa, pela Almoinha, Fonte de Sesimbra, onde novamente o Flávio teve um furo (que tal uns tubeless?).
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Início da subida do Farol |
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Forte do cavalo |
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Bird's view nas antigas pedreiras do Zambujal |
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Um nosso velho hábito |
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O "furito" do costume |
A seguir fomos pela Carrasqueira, e andamos por um trilho (terra da volta), com alguma areia paralelo à N378, depois atravessamos esta movimentada estrada e pedalamos pelos areais, junto à lagoa Azul, continuamos a pedalar pelo arenoso estradão, que nos leva à estrada, Quinta do Perú/Maça, infelizmente neste acesso, tivemos a infelicidade de nos cruzar com uns praticantes de motociclismo, sem quaisquer tipo de escrúpulos e que propositadamente nos deixaram envolvidos numa nuvem de fumo, de facto até nos podem sujar e deixar com as bocas secas, mas felizmente não nos podem deixar com os cérebros como os deles, encolhidos, realmente esquecem-se que qualquer dia querem andar pelo mato, e não têm caminhos para isso, devido a estas e outras atitudes que alguns "seres" cultivam e praticam... Enfim!... Horizontes limitados...
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CicloBeatos nos areeiros |
Após passarmos pelos Canais, entramos em Vila Nogueira pelo lado Norte, rumo este que raramente utilizamos, no regresso ao ponto de partida na praça da República (Rossio), após 42 km e com 830 metros de acumulado de subidas, numa volta feita na sua grande maioria dentro dos limites do concelho de Sesimbra.
Para a semana é a vez de o Fernando Viegas escolher o destino do passeio, caso não seja possível, a escolha do destino recaí sobre, o mais antigo imediato, espero que colaborem com esta iniciativa pois é uma forma de todos participarem de uma forma activa nos destinos deste grupo de amigos, obrigado e até domingo.
Boas!
ResponderEliminarQuando o ano passado fizemos a nossa "Castelona" passámos no trilho do Castelo de Sesimbra e devido ao mau tempo, aquilo estava lastimável e só com muito engenho, e a pé, é que conseguia passar em certas zonas porque haviam vários aluimentos de terras e diversas árvores caídas no caminho. Como vocês não referem aqui nada disso poderei concluir que o trilho já está novamente ciclável? Se assim for essa é uma bela noticia ;-)
Voltando um pouco atrás, a subida das pedreiras de Sesimbra vai ser um dos nossos próximos destinos, porque apesar de já termos por lá passado uma serie de vezes, sempre a fizemos em sentido contrário e estamos curiosos em testar as nossas capacidades trepadoras. Agora digam-me lá aquilo sobe-se 100% montado ou é melhor "tirar umas fotos" na parte mais inclinada?
Abraço
Olá Carlos
ResponderEliminarDe facto no inverno, o trilho do castelo não é um destino recomendável... De momento está ciclável e com uma limpeza feita às arvores que tinham caído com o aluimento de terras, aproveitem enquanto não chove.
A subida das Pedreiras SUL, é ciclável, apenas... Tal como referi na crónica, é necessário algum engenho e arte.
:-)
Abraço