quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CONCELHO DE SESIMBRA


A partir deste fim-de semana, demos início à escolha semanal da volta, feita por cada um dos CicloBeatos, à vez, e por antiguidade, este domingo a volta escolhida pelo Hipólito, foi para os lados da sempre bela, vila de Sesimbra, o objectivo era subir a inclinada subida das pedreiras sul, descer pelo single-track do castelo e antes de regressarmos a casa, subir a sempre difícil e cansativa, subida do farol do forte de cavalo, no inicio estiveram presentes os CicloBeatos, Hipólito, Fernando, Mário e Flávio, e pelas 8.15 como é habitual começamos a pedalar.


Desta vez fomos a pedalar em asfalto até perto da povoação de Coina-a-velha, depois atravessamos a aldeia da Piedade, e ao chegarmos à aldeia da Portela começamos a descer, e sempre em bom ritmo fomos unirmos à estrada dos Casais das serra/Maça, perto do casal do Desembargador, seguindo por esse estradão até à Quinta de Calhariz onde, atalhamos com direcção às pedreiras, onde e após entrarmos no trilho da subida da pedreira, encetamos a longa marcha até ao inicio da super inclinada parede que serve de digestivo final, de notar que embora aparentemente não pareça, este obstáculo é um dos mais difíceis de transpor aqui na nossa zona da Arrábida, já que sensivelmente um pouco acima do meio da subida existem cerca de 10 metros em que o ciclista (ou vai ou racha), é testado nos limites técnicos e de força, prevalecendo o rigor técnico, em que o peito forçosamente têm de acompanhar o guiador, e onde uma mudança mais leve do que o que se deve, faz a diferença entre uma subida bem sucedida ou a inevitável desculpa, de que "para a próxima faço", andam de mãos dadas.

Casal do desembargador, no estradão do Calhariz


Subida das pedreiras sul








Depois e quase sempre a descer, fomos contornar as pedreiras até à estrada do Facho de Santana, onde novamente atalhamos, a descer, por um terreno baldio, até ao cruzamento do castelo de Sesimbra, neste local, perto do parque das merendas preparamo-nos para descer pelo trilho do Castelo, curiosamente a estrear para o Mário e  Flávio, mas desta vez no final da descida todos fomos por um trilho a estrear, perto da cascata, e onde após um pouco de Pé BT, atingimos, um moinho altaneiro, onde como habitualmente tiramos a foto de grupo, depois descemos a rasgar trilhos até perto da praia do Ouro, tomamos o caminho da doca de pesca e recreio, e fomos bisbilhotar a paisagem desde o pontão da doca.



Trilho do castelo









Reservatório de água na cascata

A cascata, praticamente sem água


No velho moinho da Assenta

Marina de Sesimbra

Vista do pontão




Após mais umas fotos (qualquer dia candidatamo-nos à "vogue"), preparamos, o ataque ao que seria praticamente o último obstáculo do dia, a subida do forte de cavalo, mas desta vez estava reservada uma "boa" surpresa não a iríamos subir até às pedreiras do Zambujal, e iniciamos a busca de novas alternativas, numa zona, denominada por Sentrão, que desta feita foram a passagem por umas extintas pedreiras, que nos levaram a caminhos que já conhecemos perto do túnel da assenta, e que nos conduziram até ao Zambujal de baixo, seguidamente e novamente por trilhos novos, fomos desde as Covas da Raposa, pela Almoinha, Fonte de Sesimbra, onde novamente o Flávio teve um furo (que tal uns tubeless?).

Início da subida do Farol

Forte do cavalo


Bird's view nas antigas pedreiras do Zambujal

Um nosso velho hábito

O "furito" do costume

 A seguir fomos pela Carrasqueira, e andamos por um trilho (terra da volta), com alguma areia paralelo à N378, depois atravessamos esta movimentada estrada e pedalamos pelos areais, junto à lagoa Azul, continuamos a pedalar pelo arenoso estradão, que nos leva à estrada, Quinta do Perú/Maça, infelizmente neste acesso, tivemos  a infelicidade de nos cruzar com uns praticantes de motociclismo, sem quaisquer tipo de escrúpulos e que propositadamente nos deixaram envolvidos numa nuvem de fumo, de facto até nos podem sujar e deixar com as bocas secas, mas felizmente não nos podem deixar com os cérebros como os deles, encolhidos, realmente esquecem-se que qualquer dia querem andar pelo mato, e não têm caminhos para isso, devido a estas e outras atitudes que alguns "seres" cultivam e praticam... Enfim!... Horizontes limitados...

CicloBeatos nos areeiros

Após passarmos pelos Canais, entramos em Vila Nogueira pelo lado Norte, rumo este que raramente utilizamos, no regresso ao ponto de partida na praça da República (Rossio), após 42 km e com 830 metros de acumulado de subidas, numa volta feita na sua grande maioria dentro dos limites do concelho de Sesimbra.


Para a semana é a vez de o Fernando Viegas escolher o destino do passeio, caso não seja possível, a escolha do destino recaí sobre, o mais antigo imediato, espero que colaborem com esta iniciativa pois é uma forma de todos participarem de uma forma activa nos destinos deste grupo de amigos, obrigado e até domingo.


2 comentários:

  1. Boas!

    Quando o ano passado fizemos a nossa "Castelona" passámos no trilho do Castelo de Sesimbra e devido ao mau tempo, aquilo estava lastimável e só com muito engenho, e a pé, é que conseguia passar em certas zonas porque haviam vários aluimentos de terras e diversas árvores caídas no caminho. Como vocês não referem aqui nada disso poderei concluir que o trilho já está novamente ciclável? Se assim for essa é uma bela noticia ;-)

    Voltando um pouco atrás, a subida das pedreiras de Sesimbra vai ser um dos nossos próximos destinos, porque apesar de já termos por lá passado uma serie de vezes, sempre a fizemos em sentido contrário e estamos curiosos em testar as nossas capacidades trepadoras. Agora digam-me lá aquilo sobe-se 100% montado ou é melhor "tirar umas fotos" na parte mais inclinada?

    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Olá Carlos

    De facto no inverno, o trilho do castelo não é um destino recomendável... De momento está ciclável e com uma limpeza feita às arvores que tinham caído com o aluimento de terras, aproveitem enquanto não chove.

    A subida das Pedreiras SUL, é ciclável, apenas... Tal como referi na crónica, é necessário algum engenho e arte.

    :-)

    Abraço

    ResponderEliminar